Muitas perguntas e nenhuma resposta. Assim que a vendedora Eliana Barbosa da Silva, 39 anos, mãe de Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos, definiu a aflição pelo desaparecimento da filha, que completou cinco dias nesta quinta-feira (26). A jovem mora em um condomínio no Jardim Petrópolis, região oeste de Campo Grande. Eliana conta que a filha saiu de casa na tarde de sábado (21) dizendo que ia tratar de um assunto e não deu muitos detalhes. "Ela só falou que ia sair, não faço a menor ideia com quem. Ela sempre avisava para onde ia, com quem ia e não era de ficar andando sozinha."
A mãe disse que estranhou o fato da filha não ter aparecido em casa até às 22 horas do sábado e não ter avisado. "Então, eu liguei nos dois celulares dela e deu desligado. Depois, liguei para uma amiga e para o namorado dela." Após telefonar para várias pessoas e não ter notícias da moça, Eliana procurou a polícia para registrar boletim de ocorrência.
O caso está na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH). O delegado Fabiano Nagata, responsável pelas investigações, disse que várias hipóteses estão sendo levantadas, mas que não pode divulgar nada ainda para não atrapalhar o andamento do procedimento.
Falta de respostas
Com a ausência de respostas, a mãe de Marielly disse que só resta confiar em Deus e na polícia. "Todo dia é alguém que liga só com perguntas, eu quero respostas. Isso é um pesadelo. A cada ligação, você pensa que é uma informação, mas não é. Não especulo muito por respostas e não questiono muito a polícia, eu deixo eles fazerem o trabalho deles."
Perfil
Marielly Barbosa Rodrigues é acadêmica de Contabilidade e trabalha como secretária em um escritório de advocacia. Segundo a mãe da jovem , ela usava blusa rosa, short jeans e bolsa azul quando saiu de casa pela última vez. "Uma pessoa sem vícios, extremamente tranquila, meiga, carinhosa, atenciosa e obediente. Qualquer pessoa que você conversar vai falar a mesma coisa que eu."
Informações
Quem tiver informações sobre a jovem, pode ligar para os telefones 190 (PM) e 3318-9045 (Delegacia de Homicídios). A família pede para que as pessoas não passem trotes, o que está ocorrendo com frequência.
Fonte: G1
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