segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Policial Civil quebra carro e ataca dono de padaria no DF

Um policial civil foi encaminhado à 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul), após quebrar um carro em frente a uma padaria da cidade, na manhã desta segunda-feira (30/9). Segundo a Polícia Militar, a ação ocorreu durante o período de folga do agente - que estava armado. A Polícia Militar informou ainda que o policial abordou um pedestre e o obrigou a comer lixo e a beber água de uma poça d' água. Depois, o agente entrou na panificadora e rendeu o dono do estabelecimento com uma arma. 
Segundo o proprietário da padaria, o homem estava alterado. "Ele pediu um suco, o cliente estava alterado. Depois mandou servir um café e ordenou que eu e mais dois funcionários subíssemos até a câmara fria da padaria. Ele apontou a arma na nossa direção, jogou um galão de Ketchup na minha cabeça, pediu para eu tirar as roupas e mandou eu beijar os pés dos funcionários." O dono do estabelecimento informou que a ação durou aproximadamente 20 minutos. "Ele jogou a comida no chão e pisou no alimento. Chegou a puxar o gatilho da arma, mas não disparou; acho que estava sem munição. Foi Horrível!. Ficamos lá por cerca de 20 minutos",disse. 
A Polícia Civil informou que o carro quebrado era do próprio agente. A PC não confirma o restante da história relatada, mas disse que a ocorrência foi encaminhada à Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), para a apuração disciplinar da conduta do policial. 

Fonte Correio Braziliense

Em nenhum momento chamei para racha', diz jovem depois de acidente

O auxiliar de escritório Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, de 23 anos, envolvido no acidente que matou 6 pessoas, em Mogi das Cruzes (SP) diz que não tem responsabilidade no caso. O outro motorista está preso. “Não me sinto responsável pelo o que aconteceu porque em nenhum momento chamei para o racha. Apenas ultrapassei porque ele estava devagar na pista. Eu estava mais ou menos a 80 quilômetros por hora na hora do acidente”, afirmou ao G1 na manhã desta segunda- feira (30). O acidente aconteceu por volta da 0h30 de sábado (28).

O auxiliar, que tem três filhos, disse ainda que é habilitado desde os 18 anos. "Nunca me envolvi em acidente. Antes de pegar a estrada e do acidente acontecer eu estava em um jantar na Vila Industrial e não bebi. Eu estava sozinho na hora que tudo aconteceu. Conhecia de vista algumas pessoas que foram atropeladas, mas não sei exatamente quem morreu".
Às 10h desta segunda e acompanhado do advogado Francisco Alves de Lima, Batista se apresentou no 2º Distrito Policial. Paulo Henrique ainda explicou o motivo de ter fugido do local após o acidente. Ele teria ficado com medo do outro motorista, Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos - que dirigia embriagado e sem habilitação. “Eu moro cerca de 200 metros de onde foi o acidente e só não parei porque fiquei com medo do que podia acontecer. As pessoas podiam me linchar e o outro motorista podia também estar armado. Ele estava nervoso”, explica.

Sobre o acidente, o jovem diz que fez a ultrapassagem pois o carro de Reginaldo estava quase parando na avenida. “Eu ultrapassei o outro veículo porque ele estava quase parando e à esquerda existem muitas ruas que o povo entra com tudo. Fiquei com receio de andar de devagar por ali e por isso quis ultrapassar”. “Depois que ultrapassei o motorista do outro carro (Reginaldo)  ficou com raiva e começou a correr atrás de mim”.
Segundo o advogado, Paulo Henrique estava atrás do carro de Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos - que dirigia embriagado e sem habilitação - e pediu ultrapassagem. Reginaldo não o teria deixado passar, e, mesmo assim, Paulo o teria ultrapassado pela esquerda em uma via de linha dupla contínua, ou seja, onde não é permitida a ultrapassagem.
Na manhã do domingo (29), o juiz Carlos Eduardo Xavier Brito pediu a prisão preventiva de Reginaldo Ferreira da Silva. Durante o dia ocorreram os enterros dos seis mortos no acidente -  cinco homens e uma mulher-  sendo três menores de idade.
Entenda o caso
Na madrugada de sábado seis pessoas morreram em um acidente na Avenida Japão, em Mogi das Cruzes (SP). Um veículo perdeu o controle e atingiu um grupo de dez pessoas que estavam reunidas em um terreno. Após a colisão, o carro capotou. O acidente aconteceu por volta das 00h30. Carro utilizado por Reginaldo ficou destruído após acidente.
De acordo com o Tenente da Polícia Militar, Kaio de Siqueira Domingues, dois carros disputavam racha na Avenida Japão, sentido bairro. A PM informou que os carros se tocaram e um deles derrapou atingindo o grupo de dez jovens que estavam reunidos.
Seis pessoas morreram no local e outras três pessoas não tiveram ferimentos graves. A velocidade permitida na Avenida Japão é de 50 km/h, mas o velocímetro de um dos veículos travou em 120 km/h no momento da colisão. Uma perícia deve indicar a real velocidade em que os carros estavam.

Fonte: G1

Homens vestindo coletes da Polícia Federal invadem agência no DF

Três homens vestindo coletes da Polícia Federal invadiram uma agência de turismo em Taguatinga, no Distrito Federal, por volta de 8h do domingo (29). De acordo com a Polícia Militar, a agência estava fechada e os suspeitos arrombaram a porta.
G1 procurou a Polícia Federal para comentar o caso mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Os proprietários, que são turcos, vivem no local e foram rendidos pelos homens. Um deles levou uma coronhada na cabeça e o outro foi algemado. Um terceiro homem não foi ferido. Os suspeitos revistaram todo o interior da agência mas não levaram nada.
De acordo com a PM, os turcos não falam português e não passaram nenhuma característica dos suspeitos para os policiais. A Polícia Civil investiga o crime.
Fonte: G1

domingo, 29 de setembro de 2013

"É muita covardia", diz tia de três mortos por carro que disputava racha na Grande SP

É comum veículos trafegarem em alta velocidade na avenida em que seis jovens foram mortos por um carro que disputava um racha, no começo da madrugada de sábado (28), em Mogi das Cruzes, segundo moradores da região. Fátima, tia de três das vítimas — de 19, 16 e 13 anos —, ainda não consegue entender a tragédia.
— É muita covardia o que fizeram. Ninguém está acreditando ainda. É um pesadelo que está acontecendo ainda. Todo mundo tem que acordar para o que aconteceu. Porque essas seis vítimas... Essa avenida aqui é muito perigosa. Tem que ter lombada, alguma coisa, uma proteção aqui, porque está morrendo muita gente nessa rua.
Reginaldo Ferreira da Silva "Sem Carteira"
Os jovens foram atropelados pelo carro dirigido por Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos. Ele foi preso pouco tempo depois, com sinais de embriaguez. Além de estar a 120 km/h, em uma via onde o limite de velocidade é de 50 km/h, Silva nunca teve carteira de habilitação e é analfabeto, segundo a polícia.
Fátima se disse revoltada com a versão apresentada pelo motorista.

— Ele teve a cara de pau e disse que estava bêbado com duas cervejas.
segundo envolvido no racha foi identificado como Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, de 23 anos. A placa do carro dele caiu no meio da corrida, o que ajudou os investigadores a chegarem até ele.
Quando foram à casa do suspeito, o advogado dele já estava lá e disse que o cliente vai se apresentar na delegacia na segunda-feira (30). Os carros de Paulo Henrique e de Reginaldo se encostaram durante a corrida. O veículo do motorista preso capotou e atingiu oito jovens que conversavam e fumavam narguilé na beira da avenida. Dois deles sobreviveram.
Fonte: R7

Amigo é o principal suspeito de torturar e degolar jovem em Itanhaém

Um amigo é o principal suspeito de ter torturado e degolado uma jovem de 19 anos em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. Ele pode ter envenenado a vítima com uma xícara de café. 
Exames preliminares do IML (Instituto Médico Legal) indicam que o crime foi brutal. Solange dos Passos Pimentel, de 19 anos, teve os dentes da boca quebrados e várias perfurações pelo corpo. Depois disso, ela foi morta com um corte no pescoço. O corpo foi jogado de cima de um morro que fica perto da praia. Em seguida, o assassino desceu e escondeu a vítima entre as pedras. O corpo dela foi encontrado na última quinta-feira (29)
A jovem desapareceu logo depois de receber em casa a visita de um amigo, um rapaz de 23 anos. Ele levou dois copos de café para o lanche da tarde. Depois disso, Solange saiu com ele. A mãe dela, que também tomou do café, passou mal e precisou ser hospitalizada, o que levanta a suspeita de que a bebida estava envenenada. Amostras foram levadas para exame.
Sem notícias de Solange, o irmão dela chegou a receber mensagens no celular em que ela supostamente dizia que estava em Peruíbe, 20 km distante, e que voltaria para buscar as coisas dela. Para a família, isso também partiu do suspeito. 
A polícia já pediu a prisão do homem, que não teve a identidade revelada, mas já tem passagens por furto e estelionato. Ele foi a última pessoa a ser vista com a vítima. O corpo de Solange dos Passos Pimentel, de 19 anos, foi sepultado na tarde de sexta-feira (30) no Cemitério Municipal da cidade. 
Fonte: R7

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Confronto entre policiais era iminente no Planalto, dizem testemunhas

Relatos de quem assistiu a discussão entre policiais civis e federais nas proximidades do Palácio do Planalto confirmam que, por pouco, não houve confronto na manhã da última sexta-feira (20/9). Um vigilante de um órgão público viu o momento exato em que três equipes do Comando de Operações Táticas (COT), da PF, interceptaram um comboio da Divisão de Operações Especiais (DOE). Segundo o trabalhador, motoristas foram impedidos de passar e ficaram preocupados com uma possível troca de tiros. "Fiquei olhando de dentro do prédio. Do jeito que eles estavam nervosos, poderia sobrar para todo mundo", contou.
Pela distância, o funcionário não conseguiu ouvir o que diziam os policiais, mas observou que todos estavam exaltados e gesticulavam muito. "As coisas só ficaram mais calmas quando um policial civil conversou a sós com um federal. Acho que eram os chefes da operação. Depois dessa conversa, todos voltaram para as viaturas e foram embora", relembrou.


Um sorveteiro que seguia em direção à Praça dos Três Poderes também viu a confusão. "Eu não sabia se passava ou se voltava. Pensei que tinha ocorrido algum crime, mas, depois, vi que eram policiais brigando", afirmou. O atrito entre membros das duas unidades de elite começou na entrada da Ponte JK. Um comboio da DOE formado por três carros e duas motos escoltava um ônibus com detentos para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Os batedores fecharam parte do trânsito para o comboio passar, mas um delegado dirigindo uma viatura da PF furou o bloqueio e, por pouco, não atropela um motociclista, segundo relatos de policiais civis. Os agentes da DOE iniciaram uma perseguição ao carro conduzido pelo delegado da PF. Inicialmente, ele se recusou a parar, mas, logo em seguida, obedeceu aos comandos do pessoal da DOE. Depois de um breve diálogo, o delegado acabou liberado, mas decidiu continuar acompanhando o comboio até a Papuda.

Abordagem
Na Papuda, o federal esperou próximo à cancela o retorno da equipe da DOE e permaneceu atrás dos carros da unidade de elite da PCDF. Nas proximidades do Palácio do Planalto, os policiais da DOE foram surpreendidos por agentes do COT, que saltaram dos veículos armados com fuzis e exigindo explicações dos colegas da DOE. Depois de uma discussão acalorada, os policiais do COT desistiram da abordagem e foram embora. Por orientação, os policiais civis foram orientados a abrir um boletim de ocorrência na 5ª DP (Área Central). A denúncia foi registrada como crime de abuso de autoridade.

A briga atrapalhou até motoristas da presidente Dilma Rousseff que chegavam ao Palácio do Planalto. Eles foram obrigados a passar pela contramão. A presidente não estava na comitiva. As corregedorias das duas corporações abriram sindicância para apurar o caso. A PF não quis se pronunciar. O diretor geral da Polícia Civil do DF, Jorge Xavier, entende que houve erro do policial federal, mas acha que se trata de um fato isolado, não interfere na relação entre as instituições. 

"Ainda é cedo para fazer qualquer tipo de avaliação, mas, o que chegou até mim, é que houve uma abordagem (por parte da PF) abusiva e desnecessária, mas isso partiu de um pequeno grupo de servidores e, não necessariamente da Polícia Federal", disse Jorge Xavier.

Fonte: Correio Braziliense

Mulher finge próprio sequestro para chamar a atenção do ex-namorado

Na Grande São Paulo, uma denúncia de sequestro mobilizou a polícia por cinco dias. Só que quando o caso foi resolvido, descobriu-se que todo o trabalho foi à toa. A suposta vítima confessou que era tudo invenção. Ela queria chamar a atenção do ex-namorado.

A mulher fez ligações para ele em tom desesperado, dizendo que estava no cativeiro e chegou a fazer cortes no rosto para fingir que tinha sido agredida. A farsa acabou nesta terça-feira (24), quando a polícia encontrou a falsa sequestrada na praia.
Gisele Lima Sanciani, de 25 anos, mobilizou a polícia de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, nos últimos cinco dias. De um suposto cativeiro, ela ligou para o ex-namorado. Disse que havia sido sequestrada.
Mulher: “Eles não deixam eu falar. Eles só deixaram eu falar com uma pessoa. Tem um cachorro enorme aqui do lado, eu não posso sair daqui!”.
Homem: “Mas o que eles querem com você? Eles querem dinheiro?”
M: “Não, eles não falam em dinheiro”.
H: “Não chora não, não chora não. A gente vai dar um jeito, está bom?”
O ex-namorado e a família de Gisele chamaram a polícia, que desconfiou.
“É muito difícil que uma pessoa sequestrada fique de posse do próprio telefone. E por esse próprio telefone, o telefone dela, ela fez contato, o que nos deixou um pouco desconfiados”, diz o delegado Kazuoshi Kawamoto.
Em uma das ligações, ela deu a pista para os investigadores. A mulher estava na cidade de Praia Grande, no litoral de São Paulo, onde a família tem uma casa.
M: “É na praia, Raul, é na praia!”
H: “Eu sei. A polícia já está atrás. Eles já sabem que você está por aí.”
M: “Ele está dormindo, vem agora!”
Mesmo depois de ter sido encontrada pelos policiais, Gisele afirmava que tinha sido sequestrada. Ela tinha cortes no rosto e em um dos braços, e dizia que os bandidos tinham jogado álcool no corpo dela. Mas na delegacia, os investigadores mostraram todas as provas de que ela estava mentindo.
Em depoimento, Gisele afirmou que inventou o sequestro para ‘chamar a atenção’ do ex-namorado. Ela raspou parte das sobrancelhas, cortou os cabelos, e com uma faca, fez vários cortes superficiais. Tudo para simular que havia sido agredida no cativeiro.
Gisele Sanciani foi encontrada pela polícia em um quiosque no litoral de São Paulo. Ela vai responder em liberdade por falsa comunicação de crime. Nem ela nem o namorado quiseram comentar o caso.
Fonte: G1

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Megaesquema de corrupção envolve obras de R$ 2 milhões no DF


Uma empresa investigada nas operações Miquéias e Elementar, da Polícia Federal, recebeu pelo menos R$ 2 milhões do Governo do Distrito Federal nos últimos anos. Apesar de ser especializada em informática, a Master Tecnologia e Sistemas Ltda. assinou contratos referentes à execução de obras de urbanização e de construção ou reformas de quadras esportivas e parquinhos nas administrações regionais do DF. A Master, participante do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, aparece nos relatórios de inteligência da corporação como suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro.

A empresa tem como sócio o empresário Mozart Medeiros Filho, citado no inquérito da PF como suspeito de participar do megaesquema que desviou R$ 300 milhões de instituições financeiras e fundos de pensão nos últimos 18 meses — o doleiro Fayed Antoine Traboulsi e o ex-policial civil Marcelo Toledo Watson são considerados pela PF líderes do grupo. Os contratos com o GDF teriam sido feitos por meio de carta-convite, na qual dispensa licitação em um valor de até R$ 150 mil, no caso das obras de engenharia. Em um dos serviços, o governo pagou R$ 144.275,81 para a construção de uma quadra poliesportiva e de um parque infantil, na QR 827 de Samambaia.

Há ainda vínculos com as administrações do Cruzeiro, do Riacho Fundo 1 e 2, da Octogonal, do Paranoá e do Gama. Só em 2012, foram pagos R$ 547.780 à Master, segundo levantamento do Portal da Transparência do GDF. O governo informou que investigará todos os contratos em vigência entre a empresa e as administrações regionais. Caso sejam constatadas irregularidades, “serão tomadas as providências cabíveis”.

Fonte: Correio Braziliense

Aos 33 anos, Luciane Hoepers é considerada pela PF uma "pastinha", código que descreve aliciadores


A Corregedoria-Geral da Advocacia da União (CGAU) instaurou investigação para apurar a conduta do procurador da Fazenda Nacional Manoel Felipe Rego Brandão. Conforme o Correio revelou ontem, com exclusividade, ele é apontado pela Polícia Federal como um dos lobistas da quadrilha. De acordo com a PF, o grupo atuava no DF e em oito estados. O procedimento pode resultar na demissão do servidor.

Relatório da PF indica Brandão, que já ocupou o cargo mais alto da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) entre 2003 e 2006, como intermediador de contratos entre os integrantes da organização criminosa e políticos. Ele pode ser indiciado pelos crimes de associação criminosa e tráfico de influência. Brandão está licenciado do órgão desde agosto de 2006 para tratar de “assuntos particulares”, embora a lei que rege o funcionalismo público permita apenas o afastamento por três anos consecutivos.

A última prorrogação da licença, por mais três anos, foi autorizada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, há um ano.


A CGAU informou que “instaurou procedimento preliminar visando promover averiguação dos fatos”, sem detalhar os prazos para conclusão. De acordo com a assessoria de Comunicação, foi encaminhado ofício à PF solicitando cópias de provas que envolvam Brandão.

Beleza como arma

Segundo a PF, Brandão, também chamado de Prego, usava influência com importantes contatos políticos, especialmente no Piauí, a favor da quadrilha. Em uma das ligações interceptadas pelos investigadores, em 22 de junho, a modelo Luciane Hoepers conversa com Brandão sobre a entrega de documentos para terceiros. Brandão tira dúvidas com ela: “Você colocou aqui no documento que é aumento de alíquota e prestação de CRP. O que que é essa alíquota e o que que é esse CRP?”.

Aos 33 anos, Luciane é considerada pela PF uma “pastinha”, código que descreve aliciadores de prefeitos para o esquema. Loira, 1,75m com corpo escultural, olhos verdes, Luciane, que mora em Brasília, teve a prisão decretada na semana passada.

A modelo participou de vários ensaios sensuais disponíveis na internet e no perfil dela em redes sociais. Num dos sites, é apontada como musa do Avaí, time de futebol catarinense. Segundo a PF, trabalhava para o doleiro Fayed Traboulsi. Numa entrevista, de fevereiro, disse que odeia ser chamada de “gostosa” e tem como sonho de consumo um apartamento em Miami.

A PF destaca, ainda, que o procurador da Fazenda tem vínculo com a lobista Alline Teixeira Olivier, advogada e empresária ligada diretamente ao doleiro Fayed Traboulsi. A reportagem tentou falar com Brandão por telefones fixos e celulares, mas foi informada de que ele não estava. A PGFN é um órgão de direção superior da AGU e atua, principalmente, na representação da União em causas fiscais e em cobranças judicial e administrativa de créditos tributários.

Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Tornado causa destruição e mortes em Taquarituba-SP

Um Tornado deixou um rastro de destruição e matou pelo menos duas pessoas em Taquarituba (334 km a sudoeste de SP), por volta das 16h30 do domingo (22), foi causado por um tornado, segundo a Somar Meteorologia. “Testemunhas e a Defesa Civil relataram que a nuvem chegou a tocar o solo, o que caracteriza o fenômeno”, afirma a meteorologista Tatiane Martins, da Somar.
Os ventos fortes derrubaram a cobertura de um posto de combustíveis, arrancaram árvores e causaram vários acidentes de trânsito. O terminal rodoviário da cidade ficou totalmente destruído. Até os silos de armazenagem de grãos foram danificados. Parte da cidade ficou sem energia elétrica e, na zona industrial, houve vazamento de combustível.

Além das duas vítimas fatais, mais de 60 pessoas ficaram feridas, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Eles foram encaminhados à Santa Casa do município, que tem cerca de 24 mil habitantes.

Uma das vítimas fatais foi um jovem de 21 anos. Ele estava no ginásio municipal quando a cobertura do local desabou. A outra é o motorista de um ônibus que transportava trabalhadores rurais e tombou com a força dos ventos.

Segundo a meteorologista, o rastro de destruição também confirma a ocorrência do fenômeno. “Como não há nenhuma estação meteorológica na região, não é possível aferir qual foi a velocidade dos ventos, temos que trabalhar com estimativas. O que sabemos é que foi um fato isolado, porque nenhuma outra cidade da região foi tão afetada”, diz.
“Os indícios vistos tanto pelo mapa meteorológico quanto pelas fotos e vídeos divulgados na mídia apontam para a ocorrência de tornado na cidade. No entanto, o fenômeno ainda preciso ser avaliado por ser muito raro”, explica Fábio Rocha, meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe).
Ventos de 400 km/h
Segundo Fábio, a ocorrência do fenômeno depende de vários fatores. "A formação do tornado depende de uma condição atmosférica intensa e de nuvens de tempestade. Existe uma escala que vai de 1 a 5, sendo 5 o extremo, com a velocidade de 400 km/h, que pode até passar disso. Os registros que temos no Brasil são de tornados de categoria 1, ou seja, não tão intensos. Apesar dos registros, é difícil fazer uma previsão de velocidade pelo fenômeno ser muito rápido e difícil de avaliar, explica Fábio.

Segundo a meteorologista Zildene Pedrosa, do Ipmet, São Paulo recebeu uma frente fria vinda do sul do país, que, em contato com a onda de calor que estava sobre o Estado, provocou muita chuva no sul e sudoeste, atingindo a região de Itapeva, Itapetininga e Taquarituba.
A previsão do tempo para o domingo (22) informava sobre a chegada desta frente fria à região, mas o tornado não era esperado. “Aqui no Brasil não temos aparelhagem para prever esse fenômeno. Se nos EUA, onde isso ocorre com frequência, já há uma certa dificuldade para anteceder a ocorrência de tornados, no Brasil, então, é praticamente impossível”, diz a meteorologista da Somar.
Fonte: G1


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Mulher assaltada persegue, atropela e mata ladrão

Uma mulher atropelou e matou um assaltante, o fato ocorreu no dia 16, em Teresina (PI), depois de uma perseguição. Segundo reportagem, Rafael da Costa Barros, 30 anos, teria assaltado a mulher quando ela estava em um carro Sentra. A vítima do roubo saiu então em perseguição ao assaltante, até que o alcançou e atropelou.

Segundo testemunhas, o carro passou em alta velocidade em perseguição ao assaltante, que estava de moto. Depois de ser atingido, Rafael chegou a ter parte do corpo esmagada. A mulher, que não teve o nome divulgado, foi retirada do local por um parente.
"A vítima do assalto estava chegando a um salão de beleza quando foi abordada. Ela resolveu sair em perseguição ao assaltante e durante o caminho foi fazendo contato com os seus familiares. Quando chegou no ponto em que o fato aconteceu, ela jogou o carro em cima do assaltante, que foi arrastado por cerca de 30 metros até o matagal. Não sabemos a identidade dela, mas acreditamos que ela deverá se apresentar com um advogado", explicou o policial militar Márcio Oliveira.
 Antes de assaltar a mulher Rafael ainda teria cometido outro crime - no local do atropelamento, a vendedora Ronivalda Gomes foi até o local e reconheceu o criminoso como a pessoa que roubou mais cedo sua bolsa.
 "Eu estava chegando a uma empresa de segurança" quando ele veio pela contramão e me abordou anunciando o assalto e levou a minha bolsa. Fui à polícia e depois me disseram que uma pessoa com as características do assaltante havia sido morta", contou a vendedora.

Fonte: Jornal Nova Fronteira

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Dólar vira e passa a subir, após Fed manter ritmo de estímulos na véspera

O dólar comercial operava em queda ante o real nos primeiros negócios desta quinta-feira (19), depois de ter recuado quase 3% na véspera na sequência da decisão do Federal Reserve, banco central norte-americano, de manter o ritmo dos estímulos monetários por enquanto. Mais tarde, a tendência foi invertida.
Perto das 13h (horário de Brasília), a moeda dos Estados Unidos tinha alta de 0,86%, cotada a R$ 2,2131 para a venda.
Na quarta-feira, o Fed afirmou que continurá comprando títulos ao ritmo de US$ 85 bilhões de por mês por enquanto, expressando preocupação de que um forte aumento nos custos de empréstimo nos últimos meses possa pesar sobre a economia.
No Brasil, o Banco Central segue nesta quinta-feira com seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com a oferta de 10 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 3 de fevereiro de 2014.
Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 2,89%, a R$ 2,1942 na venda. Esta foi a menor cotação desde o dia 26 de junho, quando a moeda fechou em R$ 2,1894.
Fonte: G1

Operação da PF cumpre 102 mandados no DF e nove estados

A Polícia Federal deflagrou no início da manhã desta quinta-feira (19) uma operação que cumpre 27 mandados de prisão e 75 de busca e apreensão no Distrito Federal e  em nove estados do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Amazonas e Rondônia.
De acordo com a PF, o objetivo da operação, batizada de Miquéias, é desarticular duas organizações criminosas com atuações distintas: uma envolvida em lavagem de dinheiro e a outra acusada de má gestão de recursos de entidades previdenciárias públicas. Os líderes das duas organizações ficavam no Distrtio Federal, segundo a polícia.
A PF informou que só no Distrito Federal 14 pessoas foram presas. Uma pessoa foi presa em Goiás e duas no Rio, totalizando 17. Mais cedo, a PF havia informado que haviam sido 16 os presos no início da operação. Os dados são parciais, porque ainda podem ocorrer mais prisões ao longo do dia.
Foram apreendidos no DF cinco carros de luxo e uma lancha de R$ 5 milhões, comprados com dinheiro lavado, segundo as investigações. De acordo com a PF, dois dos presos são delegados da Polícia Civil do DF e dois são agentes.
Os nomes e cargos das pessoas presas não foram divulgados pela Polícia Federal.
A investigação começou há um ano e meio para apurar lavagem de dinheiro por meio da utilização de contas bancárias de empresas de fachada ou fantasmas, abertas em nome de “laranjas”.
A PF disse que detectou a existência de um "verdadeiro serviço de terceirização para lavagem do dinheiro proveniente de crimes diversos". Nos dezoito meses de investigação, a polícia estima que foram sacados mais de R$ 300 milhões de reais nas contas dessas empresas. Foram identificadas 30 empresas de fachada.


Nas investigações foi detectado também pela PF que policiais civis do DF eram responsáveis pela proteção da quadrilha.
A polícia descobriu ainda que a organização criminosa aliciava  prefeitos e gestores de Regimes Próprios de Previdência Social para que eles aplicassem recursos das respectivas entidades previdenciárias em fundos de investimentos com papéis geridos pela quadrilha, o que configurava o desvio dos recursos. Os prefeitos e gestores dos regimes próprios de previdência eram remunerados com um percentual sobre o valor aplicado. O prejuízo para os fundos de pensão é de R$ 50 milhões, segundo a polícia.
"Os principais líderes dessas organizações criminosas não costumavam perder muito tempo. Tão logo teve a eleição, praticamente uma semana depois das eleições, eles já estavam em contato com os prefeitos recém-eleitos para oferecer os fundos de investimento. Eles nem tinham tomado posse ainda e já estavam sendo contatados pela organização criminosa", afirmou em entrevista coletiva a delegada da PF Andréa Pinho.
"A aplicação não era feita por se tratar de investimento bom ou não. Ela era feita porque simplesmente ou o prefeito ou o gestor recebia vantagens indevidas para tanto", concluiu a delegada.

De acordo com a polícia, foram confirmadas irregularidades especificamente nos Regimes Próprios de Previdência Social das seguintes prefeituras: Manaus/AM, Ponta Porã/MS, Murtinho/MS, Queimados/RJ, Formosa/GO, Caldas Novas/GO, Cristalina/GO, Águas Lindas/GO, Itaberaí/GO, Pires do Rio/GO, Montividiu/GO, Jaru/RO, Barreirinhas/MA, Bom Jesus da Selva/MA e Santa Luzia/MA.
Os presos devem responder por gestão fraudulenta, operação desautorizada no mercado de valores mobiliários, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica.

Fonte: G1

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Família de desaparecido no DF pede que Polícia Federal investigue o caso

Os familiares do auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, que sumiu no Distrito Federal há mais de cem dias, pediram nesta terça-feira (17) ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal investigue o caso. O desaparecido é suspeito de furto a chácara de um PM e foi levado à 31ª delegacia de polícia, em Planaltina, no dia 27 de maio. Depois da abordagem policial, ele nunca mais foi visto.
Antônio - Depois da abordagem policial, ele nunca mais foi visto.

O advogado da família de Araújo, Lairson Bueno, disse que o apelo pela entrada da PF no caso é por causa da falta de respostas por parte das polícias Civil e Militar. “Pedimos que a Polícia Federal entre no caso porque entendemos que está muito lenta a apuração por parte da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar com relação à apuração do desaparecimento de Antônio”, afirmou.
O desaparecimento é investigado pela Polícia Civil e o suposto envolvimento de policiais militares com o caso, pela corregedoria da PM.
Segundo a defesa da família, o pedido para que a PF entre no caso foi entregue à Ouvidoria do Ministério da Justiça. Conforme Bueno, a pasta pediu dez dias para se pronunciar.

“O encaminhamento da denúncia vai ser feito ao ministro da Justiça, que, por sua vez, vai decidir sobre a entrada da Polícia Federal no caso ou pedir novas informações ao governo do Distrito Federal.”

Investigação
A Polícia Civil investiga o caso por meio da Divisão de Repressão a Sequestro (DRS).  Até esta segunda, a polícia afirma que ouviu parentes do desaparecido, dois agentes da delegacia de Planaltina e cinco dos seis PMs envolvidos no caso. O sexto está de licença.

Os seis PMs – dois sargentos e quatro cabos – que levaram Araújo à delegacia são investigados também pela Corregedoria da Polícia Militar. Em 26 de agosto – mais de 90 dias após o desaparecimento de Araújo –, o órgão instaurou inquérito que investiga suposto crime militar. A corregedoria não informa sobre o andamento das investigações.
A DRS ainda aguarda as gravações das conversas entre os policiais das duas viaturas que abordaram o rapaz, além do percurso feito por elas.
“Até agora, não houve perícia das viaturas da PM, não houve georastreamento das viaturas policiais, como ocorreu no caso de Amarildo, no Rio de Janeiro. Também não houve confronto de DNA, mesmo passados 110 dias do desaparecimento de Antônio”, declarou o advogado Lairson Bueno.
Além do Ministério da Justiça, a defesa já acionou a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no DF. A secretaria afirmou que o caso será encaminhado à Polícia Civil do DF e ao Ministério Público.
A OAB-DF informou ao G1 no último dia 9 que o caso será tratado como prioridade e que um conselheiro será designado relator do caso e analisará a denúncia. “Se houver indício de que o Estado causou o desaparecimento, acionamos o poder Judiciário contra o Estado. Nos colocamos como guardiões do cidadão em face do Estado”, falou a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Indira Quaresma.
'Amarildo do DF'
O caso do desaparecimento de Antônio de Araújo se assemelha ao do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, ocorrido em 14 de julho, na Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro. Amarildo desapareceu após ter sido levado por policiais em um carro da PM do Rio.
Duas guarnições da PM abordaram Antônio de Araújo na madrugada do dia 27 de maio, em uma chácara do Núcleo Rural Córrego do Atoleiro, em Planaltina, por causa de uma suspeita de furto. De acordo com a Polícia Civil e com a família do desaparecido, a chácara supostamente furtada pertence a um policial militar.
Para a família, Antônio de Araújo foi assassinado. “Meu irmão foi preso às 4h40 e teria chegado à delegacia às 5h20. Foram duas viaturas para prender meu irmão, mas apenas uma chegou à 31ª DP. Não acredito que meu irmão foi até a delegacia”, disse Maurício de Araújo, irmão de Antônio.
A principal hipótese para o delegado Leandro Ritt, da Divisão de Repressão a Sequestro, é de abandono do lar. Ele afirma que, apesar de não ter tido "comportamento de ladrão", Araújo era uma pessoa "desorientada" por causa do alcoolismo.
O diretor da Polícia Civil, Jorge Luiz Xavier, disse ter tido a informação de que Araújo tinha problemas mentais. “Parece que ele tinha algum distúrbio mental ou tendência a isso. A DRS, que está cuidando desse caso, já tentou de todo jeito. Já fizemos buscas nos IMLs da redondeza, para ver se o corpo dele apareceu em algum lugar e nada.”
Fonte: G1

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Cinco pessoas da mesma família são mortas por envenenamento em SP

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas dentro de casa, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, as vítimas são a mãe e quatro filhos. Entre eles, uma criança de nove anos.

A polícia tem uma única certeza: a família foi envenenada. O delegado chegou a essa conclusão pelo estado em que o apartamento foi encontrado e pela situação dos corpos.
O crime aconteceu em Ferraz de Vasconcelos, uma pequena cidade na Região Metropolitana de São Paulo, a cerca de 30 quilômetros da capital. O apartamento onde estava a família fica no Jardim Triângulo.
A família morava em um conjunto de apartamentos há pouco tempo, mudou-se há apenas três dias. Quem encontrou os corpos foi o padrasto.
Os cinco corpos foram levados, pouco depois das quatro da madrugada, para o Instituto Médico Legal. O padrasto chegou ao apartamento por volta da meia-noite. Por uma janela, viu duas crianças caídas no chão. Um vizinho chamou a segurança e arrombou a porta.
Os vizinhos também chamaram a polícia. Quando a PM chegou verificou que todas as cinco pessoas da família estavam mortas.
"Nós constatamos duas crianças na sala, sendo duas meninas, a de sete e a de 11. No quarto da mãe havia somente a mãe na cama. No banheiro a menina de 17, e no outro quarto, que possivelmente era o quarto das crianças, o menino de 13 anos. A perícia agora vai fazer o trabalho dela de apreender os vestígios para poder realmente se certificar do ocorrido”, diz Marcelo Marinho, tenente da PM/SP.
O padrasto disse que a família não passava por problemas financeiros e que a mãe, Diná Vieira da Silva, uma enfermeira de 42 anos, não sofria de depressão. Como eu disse, pela situação em que estava o apartamento, o delegado tem certeza de que a família foi envenenada. Mas, vai investigar duas hipóteses.
“A primeira, a mais evidente, pelo fato de o apartamento estar trancado, a gente acredita que um dos familiares acabou meio que envenenando o restante da família. A segunda hipótese seria alguém ali ter estado e ter praticado esse envenenamento. Não havia nenhum sinal de violência nas vítimas. As vítimas não estavam esfaqueadas, não foram agredidas, nada”, diz Eduardo Boigues, delegado.
O delegado disse ainda que, nesta segunda-feira (16), por volta das oito horas da manhã, os vizinhos ouviram uma das meninas chorando muito. Depois, não escutaram mais nada. A enfermeira trabalhava como cuidadora de idosos.
Fonte: Bom Dia Brasil

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dois outros suspeitos estão sendo procurados, acrescentou oficial. Marinha não confirmou número de mortos e feridos.

Um suspeito pelo ataque a um edifício da marinha nos EUA nesta segunda-feira (16) foi morto, informou Cathy Lanier, chefe de polícia de Washington. A policial acrescentou que outros dois suspeitos estão sendo procurados, um homem branco e outro negro, ambos vestindo roupas militares.
Em comunicado, a marinha informou que "várias pessoas" foram baleadas e há relatos de mortes depois que ao menos um homem abriu fogo no edifício. Equipes de emergência permanecem no local.
Em entrevista para a imprensa, o prefeito do Distrito de Columbia, Vincent Gray, disse que quatro pessoas ficaram feridas e o tiroteio foi um "incidente isolado".

Segundo a rede BBC, quatro pessoas teriam morrido, mas não há confirmação oficial.
A rede CNN e a agência de notícias Associated Press informam que ao menos 10 pessoas estariam feridas. As três vítimas que chegaram ao Washington Hospital Center estão conscientes, embora em situação crítica, disse a médica chefe do hospital, Janis Orlowski, em entrevista coletiva. Segundo ela, há uma mulher com ferimentos de bala no ombro e na mão.
O presidente americano Barack Obama disse que foi informado sobre o ataque: "Esses homens e mulheres estavam trabalhando, fazendo seu trabalho, nos protegendo". Obama disse ainda que quer que autoridades federais e locais trabalhem juntas na investigação e que fará tudo para que os autores sejam responsabilizados.
A polícia informou que as famílias devem se reunir no estacionamento do Estádio Nacional.
O tiroteio levou à suspensão de voos do aeroporto Ronald Reagan, de Washington. Chris Paolino, porta-voz do aeroporto, disse que as aeronaves que chegam podem seguir pousando e que o edifício permanece aberto aos passageiros, embora todas as partidas tenham sido suspensas temporariamente.
O tiroteio ocorreu às 8h20 locais (9h20 de Brasília) em um edifício que pertence a um complexo da marinha americana onde trabalham 3 mil pessoas. A base naval data do século 18 e é mais antiga instalação da Marinha dos EUA. O local abriga um museu e a residência do chefe de operações navais, além de ser responsável pelo desenvolvimento de armas, entre outras funções.

Fonte: G1

Senado investiga suposto esquema de furto de tinta de impressora


O Senado investiga um suposto esquema de furto de tinta de impressoras por funcionários da Casa que pode alcançar cifra milionária. O processo administrativo, que corre em sigilo, foi aberto depois que terceirizados do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) — órgão de capacitação, pesquisa e disseminação de conhecimentos do Senado — foram encontrados no Centro Universitário Unieuro, em Brasília, descarregando caixas cheias de toners de um carro oficial.

O flagrante ocorreu em 29 de janeiro. Os funcionários estariam vendendo a terceiros os toners comprados pelo Senado. Um policial militar que passava pelo local achou a cena curiosa e resolveu avisar à PM, que repassou o fato à Polícia Legislativa do Senado.

A sindicância apura desde quando ocorriam os supostos desvios e está ouvindo, inclusive, um funcionário aposentado do Senado. Há indícios de que o esquema começou em 2008 e envolva mais servidores. O Correio apurou que, somente no caso flagrado, havia cerca de 400 toners, avaliados em pelo menos R$ 300 cada. Os dois funcionários terceirizados que estavam no centro universitário no dia da ação policial foram demitidos pelo Senado.

Fonte: Correio Braziliense


A Polícia Civil investiga como duas adolescentes de 13 e 14 anos foram mortas no Butantã


A Polícia Civil investiga como duas adolescentes de 13 e 14 anos foram mortas no Butantã, na Zona Sul de São Paulo. Os corpos de Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e de Giovanna Knorr Victorazzo, de 14 anos, foram encontrados na tarde deste sábado (14) na casa onde moravam com a mãe. A corretora de imóveis de 53 anos é apontada como suspeita de ter cometido os crimes.

A mãe foi detida em flagrante e levada para o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, onde ela seguia internada sob efeito de tranquilizantes nesta segunda-feira (16). Na tarde deste domingo (15), ela passou por uma avaliação psiquiátrica no Pronto-Socorro da Lapa. A corretora de imóveis foi encontrada deitada no chão. Segundo a Polícia Militar, ela estava bastante alterada e assumiu o crime.

De acordo com o hospital, a corretora passará por um novo exame psiquiátrico nesta segunda-feira. Ainda não há previsão de quando ela receberá alta. O depoimento dela é aguardado pela 14ª Delegacia de Polícia, em Pinheiros, que investiga o caso.

Filhas
De acordo com o boletim de ocorrência, PMs foram chamados para atender ocorrência de vazamento de gás na casa, na Vila Gomes. Ao chegarem ao local, eles encontraram uma equipe do Corpo de Bombeiros.

As adolescentes Paola e Giovanna Knorr Victorazzo foram encontradas deitadas cada uma delas em um beliche, em um quarto bastante revirado e com fezes animais, no andar superior da residência, na Rua Doutor Romeu Ferro. No box do banheiro desse cômodo, um cachorro foi encontrado morto com um saco plástico amarrado na cabeça. A corretora tinha cheiro de gasolina.
Segundo a Polícia Militar, não havia sinais de arrombamento no imóvel e as garotas já estavam mortas provavelmente havia dias em razão do estado dos corpos. A perícia do local foi requisitada e os corpos foram encaminhados para exame necroscópico no Instituto Médico Legal.
Fonte: G1

Sírio conhece cariocas na web e se refugia no Rio após tortura e bomba

Nascido em Aleppo, no norte da Síria, o jovem Abdullah Alharoun é um sobrevivente da guerra civil que atinge a Síria há dois anos e meio. Em entrevista ao G1, o farmacêutico de 30 anos conta que foi capturado e torturado por membros do regime de Bashar al-Assad, foi sequestrado pela oposição sob um resgate de US$ 20 mil e teve a casa e a farmácia bombardeadas. Após conhecer uma família brasileira na internet, Abdullah desembarcou no Rio há três semanas e busca refúgio no país.
Ele diz que viveu os primeiros momentos de terror quando, na universidade, postava nas redes sociais comentários que criticavam a postura do regime do ditador sírio. Ele conta que foi sequestrado e torturado durante três dias por integrantes da inteligência do governo. E dá detalhes do drama vivido no país.
"A revolução começou com os estudantes nas mídias sociais, como o Twitter e o Facebook. Por causa disso, nós fizemos o que fizemos, para dar suporte à revolução. Nós estávamos apenas reivindicando nossos direitos. Por causa disso, eu e outros estudantes fomos pegos pela inteligência do governo."
Uma vez liberado, um grupo da oposição, que Abdullah não consegue afirmar se eram integrantes da organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda ou se militares desertores, o capturou e o manteve em cativeiro por mais três dias, conta. Eles exigiram US$ 20 mil da família para libertá-lo, de acordo com Abdullah.

“Eles queriam forçar as pessoas a concordar com eles. Mas era contra os meus princípios. Eles me colocaram uma venda, eu não sei para onde me levaram, não sei quem eram eles, se eram integrantes da Al-Qaeda, mas minha família conseguiu juntar a quantia e eles me libertaram”, explica.
Casa destruída
Mas os dissabores da guerra civil que atinge a Síria não haviam terminado na vida de Abdullah. Ele conta que os radicais [opostositores do governo] tomaram conta da região terrestre. O espaço aéreo, no entanto, ainda era do governo.

Abrigo no Rio
O sorridente Abdullah diz que quem deu abrigo a ele quando chegou ao Brasil foi uma família de Rocha Miranda, no Subúrbio do Rio, que ele conheceu pela internet. “Ganhei um irmão novo”, declara, ao se referir a Jonatan, de 18 anos.

“Eu disse a eles que não tinha pra onde ir e Patrícia, mãe de Jonatan, falou que eu poderia ficar na sua casa. Essa família tem sido muito boa para mim desde o dia que desembarquei. Eles estavam esperando por mim no aeroporto e me levaram para casa”, explica Abdullah, que continua hospedado com os "novos" familiares em Rocha Miranda.
Países da Europa negaram visto
Antes de vir para o Brasil, o farmacêutico procurou alguma opção de refúgio na Europa. A Grécia foi a sua primeira opção, mas nenhum país que ele procurou concedeu visto, afirma. De Istambul, na Turquia, onde também foi recebido por amigos que fez na internet, Abdullah tentou visto para diversos países, entre eles, o Brasil.

"Primeiro, minha ideia era ir para São Paulo, porque eu sei que eles têm uma grande comunidade árabe por lá. Mas depois essa família [que ele conheceu pela internet] disse para eu vir ao Rio que eles iriam me ajudar", revela.
Quando chegou ao Brasil, há três semanas, Abdullah foi recebido pela Polícia Federal, que o encaminhou à Cáritas Arquidiocesana do Rio, onde atualmente faz aulas de português. No dia 24 de setembro, ele fará uma entrevista na PF. Segundo Aline Thuller, coordenadora do Programa de Atendimento a Refugiados do órgão, a entrevista faz parte do processo de pedido de refúgio.
A família síria e o futuro
Os familiares de Abdullah continuam morando na Turquia. Segundo ele, os parentes não pretendem vir ao Brasil. No entanto, ele espera conseguir a cidadania brasileira, encontrar uma mulher e se casar em terras brasileiras.

"Muita gente procura uma vida de luxo. Eu quero uma vida simples. Quero apenas uma rotina. Poder alugar um apartamento ou dividir com alguém. Depois penso em trazer minha família, mas não sei se isso vai acontecer, porque minha mãe já é uma senhora. Acho difícil ela vir e se adaptar a outra cultura, a outro país. Ela ainda está na Turquia. Essa família que está com ela é síria. Ela está vivendo bem por lá. Eu não acredito que ela aceitaria viver no Brasil. Eu adoraria ter uma cidadania brasileira e encontrar uma esposa. E também casar aqui. Esse é o plano", conta, rindo.
Mais de 200 refugiados sírios no Brasil
A Síria enfrenta, desde março de 2011, uma guerra que já deixou pelo menos 110 mil mortos. Por conta da rebelião armada que tenta derrubar o presidente Bashar al-Assad, mais de 2 milhões de sírios já deixaram o país em busca de refúgio em nações vizinhas. De acordo com a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), há 255 sírios refugiados no Brasil. Destes, 242 pediram abrigo após março de 2011.

Ainda de acordo com a Acnur, em agosto deste ano, a Síria ultrapassou o Iraque entre os países com o maior número de refugiados, ocupando o quarto lugar da lista liderada pela Angola. Em segundo lugar, de acordo com a Acnur, está a Colômbia, seguida pela República do Congo.
Fonte: G1


Comprar seu Domínio

Find your Domain: