A Polícia Civil informou nesta sexta-feira que pediu a quebra de sigilo telefônico de Luana Rodrigues de Souza, 20, que desapareceu com uma amiga conhecida apenas como Andressa, no último dia 9, na favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio. Segundo investigadores da Delegacia de Homicídios da cidade, ainda não há informações sobre o paradeiro das jovens.
De acordo com a polícia, há suspeitas de que o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico na região, tenha mandado matar as garotas por suspeitar que Luana fosse informante de policiais. O motivo do crime seria o namoro da jovem com um PM.
A delegacia investiga se outros moradores também teriam sido vítimas do traficante. Em depoimento à delegacia na noite de ontem (19), uma amiga de Luana disse que a jovem "foi chamada para se encontrar com bandidos da favela da Rocinha".
Ela mora na estrada da Canoa, em São Conrado, perto da Rocinha, e costumava frequentar a favela para visitar amigos e participar de concursos de beleza. "Não fica preocupada, não. O máximo que pode acontecer comigo é eu voltar sem cabelo", brincou Luana, numa conversa pelo telefone com essa amiga antes de ir para o local.
Ainda na noite de ontem, os pais de Luana, Miraldo de Sousa e Suili Rodrigues Rosa, prestaram depoimento na delegacia. A mãe contou à polícia que, no dia do desaparecimento, ligou várias vezes para o celular da filha, mas não obteve resposta.
Rosa disse acreditar que Luana teria ido mesmo para a Rocinha naquele dia, mas negou saber de envolvimento da moça com traficantes. Ela afirmou ainda que chegou a procurar a jovem no Hospital Miguel Couto, no último dia 13 (sexta-feira).
Fonte: Folha
Fonte: Folha
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