quinta-feira, 24 de março de 2011

Covardia - Policiais são flagrados atirando em jovem no Amazonas

As imagens obtidas pela Rede Globo mostram policiais militares da Força Tática, humilhando, agredindo e atirando contra um adolescente de 14 anos. O crime foi na madrugada do dia 17 de agosto de 2010, no final da rua 50, no bairro Amazonino Mendes, Zona Norte. A Execução do adolecente só não foi concretizada porque outro PM atirou no PM agressor.
O vídeo foi feito por uma câmera de segurança particular e, há pouco mais de um mês, foi entregue à reportagem do acritica.com, que iniciou uma investigação compartilhada com a TV A Crítica.
A investigação chegou ao adolescente de 14 anos, que aparece no vídeo sendo acuado e baleado. Apesar de ter levado três tiros de pistola PT.40, ele sobreviveu, mas fugiu do bairro com a família por medo dos policiais.
As imagens e os dados obtidos na apuração foram entregues ao Ministério Público Estadual (MPE) e virou uma investigação coordenada pelo Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (Cao-Crimo).
A família do adolescente ingressou no Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita) e deixaram o Amazonas.
Fonte: Globo

sábado, 19 de março de 2011

Avião militar é abatido em Benghazi após confrontos com rebeldes

Diversas explosões foram ouvidas na cidade reduto dos rebeldes líbios. Governo nega que esteja realizando operação militar na região.

Um avião de combate das Forças Armadas do governo da Líbia foi abatido neste sábado (19) pelos rebeldes líbios sobre a cidade de Benghazi, segundo informações das agências de notícias internacionais. Diversas explosões e trocas de tiros foram ouvidas durante este sábado na região.
Forças leais ao ditador líbio Muammar Kadhafi bombardearam intensamente diversas regiões de Benghazi, o principal reduto oposicionista, de acordo com a TV AL Jazeera. Segundo um porta-voz do governo, as forças militares da Líbia não estão envolvidas em nenhuma ação militar no local. 
Cessar-fogo
O governo da Líbia decidiu suspender todas as operações militares no país, um dia depois de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ter aprovado a criação de uma zona de exclusão aérea no país.
O anúncio foi feito pelo ministro de Relações Exteriores, Mussa Kussa. Segundo ele, o objetivo é proteger civis.
"Decidimos por um cessar-fogo imediato e pela paralisação imediata de todas as operações militares", disse.

Cessar-fogo foi desobedecido, diz ONU
A enviada dos EUA à ONU, Susan Rice, disse nesta sexta-feira (18) que o governo da Líbia está violando o cessar-fogo imposto pelas Nações Unidas ao país na véspera.
Em entrevista à CNN, s diplomata afirmou que o ditador Muammar Kadhafi, que enfrenta há mais de um mês uma forte rebelião contra seu governo, vai encarar consequências, inclusive ações militares, se ignorar o apelo internacional pelo cessar-fogo.
Pouco antes, o vice-chanceler líbio, Khaled Kaim, disse que a presença de forças leais a Kadhafi próximo a Benghazi não viola a trégua.
Ele negou relatos de que os bombardeios a posições rebeldes teriam continuado apesar da trégua e afirmou que o governo não tem planos de atacar a fortaleza dos rebeldes, no leste do país.
"Consideramos a presença do Exército importante para a segurança dos cidadãos", disse. "Isso não viola o cessar-fogo. As forças armadas estão fora de Benghazi e não têm intenção de entrar na cidade."
A TV Al Jazeera relatou à noite que tropas leais ao ditador estavam avançando rapidamente rumo a Benghazi, combatendo rebeldes a cerca de 50 km da cidade. A France Presse relatou que já há disparos na cidade.
Ultimato ao ditador
França, Reino Unido, EUA e os países árabes deram nesta sexta um ultimato a Kadhafi, um dia após a ONU ter dado sinal verde a uma ação militar contra o país do norte da África.
Em documento, os países pediram que Kadhafi paralise imediatamente sua campanha militar em Benghazi. Caso contrário, os países iriam intervir.
Eles também pediram que o governo líbio retire suas tropas de três cidades: Misrata, Zawiyah e Ajdabiya.
O documento, divulgado pela Presidência da França, também pede que as autoridades líbias religuem os serviços de fornecimento de gás, eletricidade e água nas cidades onde eles foram cortados.
Uma coalizão de nações ocidentais e o Qatar preparavam-se nesta sexta para começar a atacar por ar as forças leais a Kadhafi.
O chefe da diplomacia francesa, Alain Juppé, afirmou que "tudo está pronto" para uma ação militar na Líbia, apesar de uma cúpula entre União Europeia, União Africana e Liga Árabe, prevista para este sábado em Paris, que permitirá analisar o cessar-fogo recém-anunciado por Trípoli.
"Estamos prontos, mas a reunião de amanhã, da qual participarão muitos países europeus, os americanos, os países árabes e os africanos, será a ocasião de analisar as declarações que acabam de ser feitas pelo regime de Kadhafi sobre o cessar-fogo, e tirar conclusões", explicou Juppé.
Franceses, britânicos e americanos, apoiados por Qatar, seriam os protagonistas destas primeiras ações aéreas.
A base italiana de Sigonella, na Sicília (sul), poderá ser utilizada por Londres e Washington, enquanto a França dispõe de sua própria base em Solenzara, Córsega.
Outros países membros da Otan - Canadá, Noruega, Dinamarca, Bélgica -, anunciaram sua intenção de se unir à coalizão, aportando aviões de transporte, caça-bombardeiros F-16 e F-18, entre outros meios, para participar dos ataques ou apoiar uma operação humanitária.
Seis aviões CF-18 canadenses previam dirigir-se nesta sexta à região para contribuir para implementar uma zona de exclusão aérea no espaço líbio, que tem por objetivo impedir a aviação de Kadhafi de voar e bombardear os rebeldes.
Outros países, como Dinamarca e Noruega, devem ainda obter o aval de seus respectivos parlamentos ou formalizar sua decisão para se somar à coalizão.
Apesar de todas essas nações pertencerem à Otan, a Aliança, dividida há semanas sobre a conveniência de lançar uma intervenção militar na Líbia, limitou-se na sexta-feira a "acelerar os planos" para uma eventual participação, segundo um responsável da organização atlântica.
A Alemanha, que rejeita apoiar qualquer operação militar na Líbia, absteve-se na quinta-feira no voto sobre a resolução do Conselho de Segurança da ONU que permitiu o recurso à força contra Kadhafi e foi apresentada por Paris e Londres.
A chanceler Angela Merkel disse que buscava uma forma de não bloquear uma participação da Aliança, sem que seu país tivesse de intervir, estudando retirar em especial o pessoal alemão no comando dos aviões-radares Awacs da Otan mobilizados no Mediterrâneo.
Mas apesar de Berlim ter aberto o caminho, ainda restará Turquia, membro da Otan hostil com população majoritariamente muçulmana, que é hostil a uma intervenção militar no sul do Mediterrâneo.
Quanto à França, pouco favorável a uma ampliação da zona de intervenção da organização militar na África do Norte, privilegia uma coalizão de países voluntários da qual participem nações árabes, como Qatar, que confirmou sua participação, ou os Emirados Árabes Unidos.
Uma vez descartado que a Aliança assumirá "a direção" das operações na Líbia, as opções sobre a mesa são uma participação na zona de exclusão aérea, na vigilância sobre o embargo de armas imposto pela ONU ao regime de Kadhafi ou uma missão de caráter humanitário, segundo fontes diplomáticas.
Fonte:G1

sábado, 12 de março de 2011

Explosão atingiu uma usina nuclear do Japão

Uma grande explosão atingiu uma usina nuclear do Japão que já tinha sido danificada pelo grande terremoto de sexta-feira.  A grande nuvem de fumaça foi vista saindo da usina nuclear de Fukushima.  Imagens da televisão japonesa mostraram uma grande explosão em um dos prédios da usina Fukushima 1, a cerca de 250 quilômetros a nordeste de Tóquio. Além da nuvem de fumaça, também podiam ser vistos destroços atirados para longe da construção.  O canal de televisão japonês NHK mostrou imagens da usina antes e depois do terremoto. Estas imagens parecem mostrar que a estrutura mais externa de uma das quatro construções da usina tinha desabado depois da explosão.  A Companhia Elétrica de Tóquio, operadora da usina, informou que quatro funcionários ficaram feridos.  Ainda não se sabe exatamente em que parte da usina ocorreu a explosão e qual foi sua causa. Mas, o secretário do Gabinete de Governo do Japão, Yukio Edano, informou que os especialistas estão tentando determinar os níveis de radiação no local.  O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, declarou estado de emergência em Fukushima 1 e 2, enquanto os engenheiros tentam confirmar se houve um derretimento em um dos reatores de uma das usinas.  Este é um procedimento automático depois que reatores nucleares são desligados em caso de terremoto, o que permite que as autoridades tomem medidas mais rápidas.  A usina nuclear de Fukushima foi uma das muitas instalações do Japão danificadas pelo forte terremoto e tsunami que atingiram o país.  Cidades e vilarejos inteiros foram destruídos pelo tremor de 8,9 de magnitude e por ondas de até 7 metros. Mais de mil pessoas morreram devido ao terremoto.  Mais de 200 mil pessoas estão em abrigos de emergência. Dezenas de milhares de soldados japoneses e centenas de navios e aeronaves foram enviados para os trabalhos de resgate.
Fonte: BBC Brasil

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