Na manhã deste domingo (9), a soldado Marleide, policial militar da Bahia lotada na 25ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), em Casa Nova, matou seu ex-companheiro em Petrolina, cidade do interior de Pernambuco que faz divisa com Juazeiro, na Bahia. A vítima, identificada como soldado Marinho, também era policial militar, mas servia em Pernambuco. Ele estava dirigindo quando foi atacado pela ex-companheira. De acordo com relatos, o casal já estava separado, mas Marleide não aceitava o término do relacionamento. Após o crime, ela foi presa e levada para uma delegacia em Petrolina. O corpo do soldado Marinho foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Petrolina para os procedimentos de praxe. A vítima já estava em um novo relacionamento, e sua atual companheira está grávida
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domingo, 9 de março de 2025
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Parentes de irmãs achadas mortas no RJ serão ouvidos pela polícia
Parentes das irmãs achadas mortas em Belford Roxo após sair de uma casa de shows vão prestar depoimento nesta quarta-feira (27) na Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A Polícia Civil também analisa imagens de câmeras de segurança que possam ajudar nas investigações. Os corpos de Jéssica Oliveira de Souza, de 22 anos, e da estudante Ariane Oliveira de Souza, de 19, foram encontrados neste domingo (24) com marcas de tiros e sinais de violência sexual na comunidade Gogó da Ema, após saírem de uma boate em Nova Iguaçu.
Segundo o irmão das vítimas Diego Oliveira, as duas estavam sempre juntas e costumavam ir à Rio Sampa, na Via Dutra – que liga o Rio a São Paulo. No entanto, quando saiu para trabalhar na madrugada de segunda-feira (25), percebeu que elas não haviam chegado em casa. De acordo com Diego, vizinhos disseram terem ouvido gritos de mulheres nas proximidades do local onde as vítimas moravam.
"Eu vi no Facebook que tinham encontrado dois corpos de duas garotas abraçadas. Logo pensei que eram elas, porque elas são muito unidas. Elas curtiam mais festas em casa. Mas depois começaram a curtir essa Rio-Sampa. Elas sempre iam, mas sempre voltavam", afirmou ele, que, após ver a foto das irmãs na rede social, disse querer esquecer a imagem, porque gostaria de lembrar das irmãs no cotidiano.
De acordo com o delegado-titular Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Pedro Henrique Brandão Medina, duas linhas de investigação estão sendo fortalecidas. No entanto, elas não podem ser reveladas para não atrapalhar o trabalho da polícia. Ainda segundo o delegado, os últimos passos de Jéssica e Ariane estão sendo reconstruídos com base nos depoimentos. Um dos fatos relatados é que as duas teriam tido os telefones celulares roubados antes de entrar na casa de shows.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, uma perícia de local foi realizada e os agentes aguardam o resultado do laudo da necropsia. Jéssica Oliveira de Souza deixou um filho de 8 anos, que já sabe do crime, segundo a família.
Fonte: G1
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Menino de 9 anos com problemas mentais é morto pelos vizinhos no PR
Uma criança de nove anos foi encontrada morta na noite de quinta-feira (20) em um rio nos fundos do jardim Vista Bela II, em Paiçandu, noroeste do Paraná.
O garoto foi estrangulado e afogado, e o corpo foi encontrado coberto por pedras e lajotas em um ponto raso do riacho.
Segundo a Polícia Civil, os autores do crime são vizinhos da vítima. Lucas Monteiro Alves, de 19 anos, foi preso e confessou o assassinato, que também teria contado com a participação de dois menores, de 12 e 17 anos. Eles confessaram ter usado drogas antes do crime.
Em depoimento, Lucas disse à polícia que se irritaram com a criança, que tinha problemas mentais (frequentava a APAE) e teria invadido a casa de um deles.
Fonte: Catve.tv
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Padrasto é suspeito de usar dinamite para se matar com garota, diz polícia
Laudo de peritos da Polícia Civil aponta que a provável causa da morte da estudante de enfermagem Loanne Rodrigues da Silva Costa, de 19 anos, e do padrasto Joaquim Lourenço da Luz, 47, tenha sido uma explosão de dinamite colocada entre os dois. “O corpo da menina foi dilacerado”, afirma o delegado que investiga o caso, Rodrigo Luiz Jayme. Segundo ele, a principal linha de investigação é que o padrasto tenha planejado as mortes. Ele e a enteada foram encontrados mortos no Morro do Frota, em Pirenópolis, região central de Goiás, na tarde de terça-feira (17).
“Corrente, corda, barraca e colchão [objetos achados na cena do crime], era tudo propriedade de Joaquim. A dinamite era da pedreira onde ele trabalhava”, afirma o delegado. Além disso, testemunhas ouvidas pela polícia afirmam que viram Joaquim no Morro do Frota, uma área de preservação ambiental, horas antes do fato. “Ele foi visto mais cedo descendo o morro. Parece que foi algo premeditado. Não sabemos se mais pessoas participaram, mas a diligências estão apontando para que ele tenha participação no crime”, diz Rodrigo Jayme.
De acordo com a Polícia Civil, padrasto e enteada morreram abraçados, sendo Joaquim com o pé acorrentado e Loanne amarrada com uma corda em uma árvore. Uma faca também foi encontrada no local, mas nela não foram encontrados vestígios de sangue, afirma a polícia.
Segundo Rodrigo Jayme, a mãe de Loanne, que é esposa de Joaquim, está sendo ouvida nesta quarta-feira (18) na delegacia da cidade. “A mãe não acredita que seja ele [Joaquim], mas ele tinha um ciúme muito grande dela [Loanne]. Uma testemunha disse que já viu ele ficar muito nervoso, vigiando ela”, afirma o delegado.
Além disso, outra testemunha relatou informalmente aos policiais que a jovem sofreu uma agressão física em maio deste ano, cometida pelo padrasto. Ao G1, o irmão de Loanna afirmou que nunca percebeu nada de diferente no comportamento dos dois. “Era como pai e filha. Ele a considerava como filha de sangue e se preocupava muito com ela”, relatou Luan Rodrigues da Silva Costa, 17.
Enterro
Os corpos de Loanne e do padrasto foram enterrados na manhã desta quarta-feira, no cemitério de Pirenópolis. O velório aconteceu durante toda a madrugada com os caixões fechados. Segundo o irmão da jovem, o enterro foi muito emocionante e reuniu centenas de pessoas. “Estou triste, deprimido. Ela estava feliz, tinha ido no morro pensando em tirar foto, de boa. Não faço ideia do que possa ter acontecido”, afirmou Luan.
Muito abalada, a mãe da jovem e esposa de Joaquim, a faxineira Sandra Rodrigues da Silva, de 37 anos, acompanhou o enterro dos dois. “Ela está arrasada, em estado de choque e tomando remédio”, relata um amigo da família, o estudante Douglas de Oliveira Pereira, 21.
Crime
Loanne e o padrasto dela, Joaquim Luz, foram encontrados mortos na tarde de terça-feira (17) no Morro do Frota, em Pirenópolis. De acordo com o sargento do Corpo de Bombeiro João Pereira Rosa, a jovem e o padrasto tinham ido até o parque na tarde do dia anterior para tirar algumas fotos do local. Como anoiteceu e eles não retornaram, familiares pediram ajuda à corporação.
Cerca de 18 militares trabalharam nas buscas, mas não conseguiram encontrá-los. Os corpos só foram localizados por volta das 13h por um homem que passava pelo local. Ele acionou os bombeiros.
Pertences das vítimas, como celulares e uma bolsa, estavam no local. A perícia localizou ainda uma barraca queimada a 100 metros da cena de crime.
O padrasto e a mãe de Loanne moravam em Pirenópolis, cidade histórica conhecida por suas belezas naturais. A jovem cursava o 4º período do curso de enfermagem em uma faculdade de Anápolis, a 55 km de Goiânia.
Amiga da família, Regina Nazareno conta que a estudante e o padrasto não conheciam o Morro do Frota. "Era a primeira vez que iam lá. O Joaquim queria tirar umas fotos dele para colocar no Facebook e escolheram o parque porque é um lugar perto da casa deles e muito bonito. Todos da família estão chocados com o que ocorreu", disse ao G1.
Dor
A mãe da jovem, a faxineira Sandra Rodrigues da Silva, de 37 anos, vive a dor de perder, ao mesmo tempo, a filha e o marido. "Ainda estou em choque. Não sei como vou suportar. Estou sem chão", disse Sandra ao G1. A faxineira conta que levou a filha e o marido ao parque. "Levei eles até um pedaço e depois eles seguiram a pé sozinhos. Os dois iriam até um lugar chamado Morro da Antena para tirar as fotos. Pedi que eles me ligassem assim que terminassem. Mas foi passando o tempo e nada. Cheguei a ligar para eles, mas só deu caixa de mensagem", lembra.
O mototaxista Joeli Aparecido da Costa, pai de Loanne, também estava desolado com a morte da filha. Ele se separou da mãe da jovem há 12 anos, mas disse que mantinha contato com os dois filhos.
O homem revela que a filha sonhava em ser socorrista. "O sonho dela era ser bombeira, trabalhar no Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência]. Para isso, fazia faculdade de enfermagem. Sempre gostou de cuidar das pessoas, era muito humilde. Todos eram amigos dela", recorda.
Joeli afirma que o relacionamento de Loanne com o padrasto era bom e que não imagina quem possa ter cometido o crime. "Ele [padrasto] era muito bom para eles. Era um bom pai, uma excelente pessoa. Todo mundo gostava dele", destaca.
Fonte:G1
Minha filha morreu de graça', diz mãe de menor vítima de chacina no RN
"Minha filha morreu de graça. Ela não era o alvo daqueles tiros". A declaração é de Ivaneilde Nascimento, mãe de Iara do Nascimento Silva, de 17 anos, uma das quatro vítimas da chacina ocorrida numa estrada no município de Lagoa de Pedras neste último domingo (15). As outras vítimas foram Ruty Lúcia Silva de Azevedo, de 19 anos, Patrício Penha de Souza, 33, e Daniel Mendonça, 23. Os quatro voltavam de uma festa e seguiam em direção a Lagoa Salgada.
Em entrevista exclusiva ao G1, Ivaneilde contou que a filha era uma menina tranquila e saía pouco de casa. "Maldita hora que eu deixei ela sair de casa para ir a essa festa", lamentou. A mãe de Iara disse que acredita que a filha apenas pegou uma carona com os rapazes para voltar para casa. "Ela foi para a festa com a amiga e eu acredito que os rapazes tenham oferecido carona de volta pra casa e ela aceitou. Ela estava no lugar errado na hora errada", disse a mãe. Ruty, a amiga, era filha de um cabo da PM.
De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 5h de domingo (15) e os policiais foram acionados meia hora depois. Os corpos estavam dentro de um Pálio de placas MZG-4609, de Recife, capital de Pernambuco. A PM realizou diligências no local, mas não encontrou os suspeitos.
Investigação
O delegado Everaldo Fonseca, responsável pela investigação, ouviu testemunhas que estavam na festa e familiares das vítimas nesta segunda-feira (16) e terça-feira (17), mas ainda não tem pistas sobre o que motivou os homicídios. Todos os mortos na chacina moravam em Lagoa Salgada, município que fica a cerca de 5 quilômetros de Lagoa de Pedras.
Os dois homens mortos na chacina tinham antecedentes criminais por envolvimento em assaltos e estavam desempregados, segundo Fonseca. "Os dois tinham passagem na polícia por envolvimento em assaltos, mas está muito cedo para afirmar que isso tem relação com o crime", diz. A adolescente e a jovem eram estudantes.
Fonte: G1
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Marido de policial militar é decapitado em Realengo, na Zona Oeste do Rio
Um homem foi brutalmente assassinado na madrugada desta terça-feira (29) em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Segundo policiais militares, João Rodrigo Silva Santos, de 35 anos, foi decapitado e sua cabeça deixada na porta da casa da esposa dele, PM que trabalha na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, na Zona Norte.
A cabeça da vítima foi deixada dentro de uma mochila em frente ao número 19 da Rua Laura Dias, onde o casal residia, por volta das 6h. Não há informações sobre as motivações do crime.
As primeiras informações coletadas por agentes do 14º BPM (Bangu) dão conta que traficantes das favelas Minha Deusa, Vila Vintém ou Curral podem ter cometido o crime. A Polícia Militar procura os responsáveis.
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) foram para o local para realizar perícia.
Chacina em Realengo
Esse é, pelo menos, o segundo crime brutal em Realengo em menos de uma semana. Na quinta (25), sete pessoas foram mortas a tiros de fuzil e pistola em uma casa, supostamente utilizada para consumo de drogas. A Divisão de Homicídios investiga os responsáveis pela chacina, que teriam invadido a casa encapuzados.
Fonte: G1
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Perícia identifica quatro PMs que torturaram Amarildo, diz promotora
Após realização de perícia, foram identificados os quatro policiais militares que participaram ativamente da sessão de tortura a que o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza foi submetido ao lado do contêiner da UPP da Rocinha, na Zona Sul do Rio. Segundo informou o Ministério Público, nesta terça-feira (22), a identificação foi feita através da análise de vozes.
De acordo com a promotora Carmem Elisa Bastos, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), o tenente Luiz Medeiros, o sargento Reinaldo Gonçalves e os soldados Anderson Maia e Douglas Roberto Vital torturaram Amarildo depois que o ajudante de pedreiro foi levado para uma "averiguação" para a base da UPP. Amarildo está desaparecido desde 14 de julho.
Ainda segundo o MP-RJ, mais 15 policiais militares, entre eles três mulheres, foram denunciados pelo órgão, totalizando 25 acusados pelo crime. As três policiais militares foram denunciadas por tortura – uma delas havia prestado depoimento na semana passada.
Dos novos denunciados, três terão a prisão preventiva decretada: sargento Reinaldo Gonçalves, sargento Lourival Moreira e soldado Wagner Soares. Gonçalves prrmanecia no cargo até a manhã desta terça-feira, antes da divulgação do aditamento da denúncia. Segundo a Corregedoria da PM, será pedido o afastamento do cargo de todos que tiverem a prisão decretada.
Novo depoimento
Mais um Policial Militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha prestou depoimento nesta segunda-feira (21) para o Ministério Público sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. Ele também acusou os PMs já presos de torturarem até a morte o ajudante de pedreiro, como mostrou o RJTV.
Mais um Policial Militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha prestou depoimento nesta segunda-feira (21) para o Ministério Público sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. Ele também acusou os PMs já presos de torturarem até a morte o ajudante de pedreiro, como mostrou o RJTV.
Passou para cinco o número de policiais militares da UPP da Rocinha que decidiram colaborar com as investigações do Ministério Público. Segundo promotores, as declarações feitas nesta segunda-feira pelo policial reforçam o depoimento dado pelo primeiro PM.
Há oito dias, ele afirmou que os policiais que estavam dentro da base da UPP da Rocinha ficaram aterrorizados com a violência durante a tortura contra Amarildo de Souza.
O policial havia contado que o ajudante de pedreiro foi torturado ao lado dos containeres da UPP. E que os PMs se articularam para apagar provas e atrapalhar o inquérito da polícia civil.
Denunciados
Dez PMs, entre eles o ex-comandante da UPP da Rocinha, major Edson Santos, já haviam sido denunciados e estão presos e pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. Na última sexta-feira (18), o major e o tenente Luiz Felipe de Medeiros foram transferidos da unidade prisional da PM para o presídio Bangu 8. Os promotores acreditam que eles estivessem impedindo colegas presos de prestar novas declarações.
Dez PMs, entre eles o ex-comandante da UPP da Rocinha, major Edson Santos, já haviam sido denunciados e estão presos e pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. Na última sexta-feira (18), o major e o tenente Luiz Felipe de Medeiros foram transferidos da unidade prisional da PM para o presídio Bangu 8. Os promotores acreditam que eles estivessem impedindo colegas presos de prestar novas declarações.
O Ministério Público tenta convencer os PMs presos a falar o que sabem em troca da redução da pena, em caso de condenação. Ainda esta semana, outros policiais da UPP serão denunciados pelos promotores por participação no crime.
Capa de moto
O policial militar que prestou depoimento no MP sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza disse que a capa da motocicleta usada para esconder o corpo do ajudante de pedreiro e retirá-lo da favela após a tortura, pertencia ao major Edson Santos, ex-comandante da UPP da Rocinha.
Ainda segundo o policial, durante a tortura o ajudante de pedreiro teria sido afogado dentro de um balde que ficava ao lado da UPP. O recipiente servia para armazenar a água que escorria do ar-condicionado do contêiner. O ajudante de pedreiro ainda teria sido submetido a choques. Em depoimento, o policial também disse que os envolvidos prejudicaram o trabalho da polícia. Um dia depois do desaparecimento de Amarildo, o local foi limpo e todos os vestígios de sangue apagados. Dois diuas depois da tortura eles também teriam jogado óleo no piso e construído um depósito no local.
Capa de moto
O policial militar que prestou depoimento no MP sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza disse que a capa da motocicleta usada para esconder o corpo do ajudante de pedreiro e retirá-lo da favela após a tortura, pertencia ao major Edson Santos, ex-comandante da UPP da Rocinha.
Ainda segundo o policial, durante a tortura o ajudante de pedreiro teria sido afogado dentro de um balde que ficava ao lado da UPP. O recipiente servia para armazenar a água que escorria do ar-condicionado do contêiner. O ajudante de pedreiro ainda teria sido submetido a choques. Em depoimento, o policial também disse que os envolvidos prejudicaram o trabalho da polícia. Um dia depois do desaparecimento de Amarildo, o local foi limpo e todos os vestígios de sangue apagados. Dois diuas depois da tortura eles também teriam jogado óleo no piso e construído um depósito no local.
Entenda o caso
Amarildo sumiu após ser levado à sede da UPP da Rocinha, onde passou por uma averiguação. Após esse processo, segundo a versão dos PMs que estavam com Amarildo no dia 14 de julho, eles ainda passaram por vários pontos da cidade do Rio antes de voltarem à sede da Unidade de Polícia Pacificadora, onde as câmeras de segurança mostram as últimas imagens de Amarildo, que, segundo os policiais, teria deixado o local sozinho.
Amarildo sumiu após ser levado à sede da UPP da Rocinha, onde passou por uma averiguação. Após esse processo, segundo a versão dos PMs que estavam com Amarildo no dia 14 de julho, eles ainda passaram por vários pontos da cidade do Rio antes de voltarem à sede da Unidade de Polícia Pacificadora, onde as câmeras de segurança mostram as últimas imagens de Amarildo, que, segundo os policiais, teria deixado o local sozinho.
No dia 27 de setembro, uma ossada achada em Resende, no Sul Fluminense, passou por uma necrópsia, motivada pelas suspeitas de que poderia ser de Amarildo. O relatório, porém, foi considerado inconclusivo, e a ossada será novamente analisada no Rio de Janeiro.
Fonte: G1
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Família de músico morto no Rio espalha retrato falado de suspeito
A família do músico Fernando Barangertusem, de 24 anos, morto em julho, após reagir a um assalto em Bangu, Zona Oeste do Rio, espalhou cartazes com o retrato falado do suspeito no bairro, desde terça-feira (15). O jovem era vocalista da banda Gambrinus 74 e foi baleado em frente à casa da namorada, na Rua Capitão Verdier. A Divisão de Homicídios (DH) investiga o caso, mas tem tido dificuldades para identificar o criminoso.
Fernando Barangertusem
Segundo Alexandre Freire, tio de Fernando, o casal estava discutindo no portão, quando um homem os abordou em uma moto. O músico teria dito para a namorada correr e deixá-lo "resolver sozinho". O assaltante atirou contra Fernando e, em seguida, fugiu sem roubar nada.
Retrato falado do suspeito
Os cartazes foram colocados em ruas como a Avenida Ministro Ari Franco, próximas à Rua Capitão Verdier, onde ocorreu o crime. A família do jovem reclama que o caso está na Divisão de Homicídios desde julho, mas até agora as investigações não foram concluídas.
"A polícia não está investigando o caso como deveria investigar. O Fernando era uma pessoa extremamente carismática e do bem. Era um músico excelente e compositor. Se inscreveu no Enem e queria fazer Sociologia", descreveu Alexandre.
Ao G1, a Polícia Civil informou que entende a ansiedade da família, mas que alguns casos são mais fáceis e outros mais complexos de serem concluídos. Por meio da assessoria de imprensa da corporação, o delegado Alexandre Herdy afirmou que o inquérito da morte do músico Fernando Barangertusem, especificamente, "está bem complicado".
A Divisão de Homicídios confeccionou o retrato falado do suspeito e realiza diligências para tentar identificar o criminoso. Testemunhas do caso foram ouvidas na delegacia.
Fonte: G1
domingo, 29 de setembro de 2013
Amigo é o principal suspeito de torturar e degolar jovem em Itanhaém
Um amigo é o principal suspeito de ter torturado e degolado uma jovem de 19 anos em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. Ele pode ter envenenado a vítima com uma xícara de café.
Exames preliminares do IML (Instituto Médico Legal) indicam que o crime foi brutal. Solange dos Passos Pimentel, de 19 anos, teve os dentes da boca quebrados e várias perfurações pelo corpo. Depois disso, ela foi morta com um corte no pescoço. O corpo foi jogado de cima de um morro que fica perto da praia. Em seguida, o assassino desceu e escondeu a vítima entre as pedras. O corpo dela foi encontrado na última quinta-feira (29).
A jovem desapareceu logo depois de receber em casa a visita de um amigo, um rapaz de 23 anos. Ele levou dois copos de café para o lanche da tarde. Depois disso, Solange saiu com ele. A mãe dela, que também tomou do café, passou mal e precisou ser hospitalizada, o que levanta a suspeita de que a bebida estava envenenada. Amostras foram levadas para exame.
Sem notícias de Solange, o irmão dela chegou a receber mensagens no celular em que ela supostamente dizia que estava em Peruíbe, 20 km distante, e que voltaria para buscar as coisas dela. Para a família, isso também partiu do suspeito.
A polícia já pediu a prisão do homem, que não teve a identidade revelada, mas já tem passagens por furto e estelionato. Ele foi a última pessoa a ser vista com a vítima. O corpo de Solange dos Passos Pimentel, de 19 anos, foi sepultado na tarde de sexta-feira (30) no Cemitério Municipal da cidade.
Fonte: R7
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Cinco pessoas da mesma família são mortas por envenenamento em SP
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas dentro de casa, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, as vítimas são a mãe e quatro filhos. Entre eles, uma criança de nove anos.
A polícia tem uma única certeza: a família foi envenenada. O delegado chegou a essa conclusão pelo estado em que o apartamento foi encontrado e pela situação dos corpos.
O crime aconteceu em Ferraz de Vasconcelos, uma pequena cidade na Região Metropolitana de São Paulo, a cerca de 30 quilômetros da capital. O apartamento onde estava a família fica no Jardim Triângulo.
A família morava em um conjunto de apartamentos há pouco tempo, mudou-se há apenas três dias. Quem encontrou os corpos foi o padrasto.
Os cinco corpos foram levados, pouco depois das quatro da madrugada, para o Instituto Médico Legal. O padrasto chegou ao apartamento por volta da meia-noite. Por uma janela, viu duas crianças caídas no chão. Um vizinho chamou a segurança e arrombou a porta.
Os vizinhos também chamaram a polícia. Quando a PM chegou verificou que todas as cinco pessoas da família estavam mortas.
"Nós constatamos duas crianças na sala, sendo duas meninas, a de sete e a de 11. No quarto da mãe havia somente a mãe na cama. No banheiro a menina de 17, e no outro quarto, que possivelmente era o quarto das crianças, o menino de 13 anos. A perícia agora vai fazer o trabalho dela de apreender os vestígios para poder realmente se certificar do ocorrido”, diz Marcelo Marinho, tenente da PM/SP.
O padrasto disse que a família não passava por problemas financeiros e que a mãe, Diná Vieira da Silva, uma enfermeira de 42 anos, não sofria de depressão. Como eu disse, pela situação em que estava o apartamento, o delegado tem certeza de que a família foi envenenada. Mas, vai investigar duas hipóteses.
“A primeira, a mais evidente, pelo fato de o apartamento estar trancado, a gente acredita que um dos familiares acabou meio que envenenando o restante da família. A segunda hipótese seria alguém ali ter estado e ter praticado esse envenenamento. Não havia nenhum sinal de violência nas vítimas. As vítimas não estavam esfaqueadas, não foram agredidas, nada”, diz Eduardo Boigues, delegado.
O delegado disse ainda que, nesta segunda-feira (16), por volta das oito horas da manhã, os vizinhos ouviram uma das meninas chorando muito. Depois, não escutaram mais nada. A enfermeira trabalhava como cuidadora de idosos.
Fonte: Bom Dia Brasil
sábado, 17 de agosto de 2013
Advogado diz que filho de casal de PMs foi influenciado por videogame
O advogado Arles Gonçalves Júnior, presidente da comissão de segurança da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP), disse no início da noite desta sexta-feira (16) que o garoto Marcelo Pesseghini, suspeito de matar os pais, a avó e a tia-avó e depois se suicidar, foi “influenciado” por jogar muito videogame e que o caso é “um divisor de águas” na crônica policial.
O advogado tem acompanhado as investigações por parte do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e garantiu que estão sendo feitas de forma “correta, transparente, serena e legal”.
Entre a noite do dia 4 e madrugada de 5 de agosto, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, teria matado os pais, o sargento da Rota Luís Pesseghini e a cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseghini, a avó, e a tia-avó. A investigação aponta que, depois, Marcelo foi para a escola com o carro da mãe de madrugada, assistiu às aulas pela manhã, retornou de carona para a residência da família na Brasilândia, e se matou.
Arles Júnior disse que acompanhou os depoimentos de 16 pessoas das 31 chamadas até agora pela Polícia Civil para poder traçar o perfil da família de policiais militares. “Tudo está sendo feito com seriedade e transparência. Não existe tramoia nenhuma feita por ninguém. Tudo o que foi colhido realmente indica que foi o menino. Não há possibilidade que seja uma terceira pessoa, que o menino tenha sido induzido por terceiros. O que nos parece é que ele acabou, em função de jogar videogame muito, sendo influenciado pelo próprio videogame”, declarou , ao deixar o prédio do DHPP, na região central da capital.
O garoto usava a imagem de um assassino de videogame no seu perfil do Facebook há um mês. O suspeito havia trocado sua foto de perfil no dia 5 de julho, passando a utilizar a imagem de um matador do game "Assassin’s Creed". Esta foi a última atualização de Marcelo na rede social.
Para o advogado, os laudos deverão reforçar ainda mais a versão de que Marcelo Pesseghini é o autor da chacina na Brasilândia. “Esse caso é um divisor de águas. Os pais terão de repensar as suas posições, os policiais terão de repensar as suas posições, e a imprensa terá de repensar a abordagem de alguns casos”, afirmou.
Segundo Arles Júnior, os depoimentos prestados revelam que o menino apresentou uma mudança de comportamento, influenciado pelo jogo de videogame. “Todos os depoimentos chamam a atenção, cada um em determinado momento, como se fosse um quebra-cabeças”, disse. Das 31 pessoas ouvidas pela polícia, seis eram amigos de Marcelo Pesseghini, de acordo com o advogado da OAB.
Depoimentos
Na quarta-feira (14), um amigo de Marcelo Pesseghini disse em depoimento que recebeu um telefonema do garoto, horas antes do crime, avisando sobre os assassinatos. A polícia começa, com os depoimentos, a traçar o perfil do adolescente.
Colegas de escola confirmaram que ele disse várias vezes que queria matar os pais, se tornar um matador de aluguel e sair pelo mundo. Um deles contou que, no domingo à tarde, horas antes do crime, Marcelo ligou e disse que iria colocar esse plano em prática. O amigo não deu muita atenção e desligou. No dia seguinte, o garoto soube o que aconteceu com a família Pesseghini.
A polícia espera receber na próxima semana os laudos da perícia que vão ajudar a esclarecer o caso.
Furto a caixas
O deputado estadual Major Olímpio Gomes (PDT) disse nesta quarta-feira (14) que a cabo Andréia foi convidada por outros policiais militares do 18° Batalhão para participar de furtos a caixas eletrônicos. “Eu recebi de policiais da própria Zona Norte, que eu conheço, a informação de que a cabo Andréia foi convidada por colegas para participar do furto de caixas eletrônicos”, afirmou major Olímpio.
De acordo com o deputado estadual, ele recebeu a denúncia de militares de várias unidades e diversas patentes neste fim de semana e na segunda-feira (12) relatou o fato ao coronel Rui Conegundes, comandante da Corregedoria da PM.
A suspeita de ligação de PMs com esta modalidade de crime tinha sido apresentada pelo comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, coronel Wagner Dimas, durante uma entrevista à Rádio Bandeirantes. Entretanto, Dimas voltou atrás e disse ter se perdido durante a entrevista. Dimas disse inicialmente que a cabo ajudou nas investigações confirmando que existia envolvimento de PMs em furtos a caixas eletrônicos.
Segundo relato de Major Olímpio, os policiais que fizeram denúncias dizem que Andréia teria recusado a proposta de formação de quadrilha e denunciou alguns colegas ao seu superior na época, o capitão Fábio Paganotto, no início de 2012. O capitão investigou o caso, mas não chegou a nenhuma conclusão e foi transferido do 18° Batalhão para o 9° Batalhão.
Para o parlamentar, o coronel Dimas voltou atrás na sua declaração na Corregedoria após ter sido pressionado pelos seus superiores. “Obviamente, ele foi pressionado porque não havia registro oficial da denúncia”, afirmou. “Ele acabou sendo destroçado administrativamente pela Secretaria de Segurança Pública [ao recuar na sua declaração]”, disse o Major Olímpio.
Segundo ele, coronel Wagner Dimas foi afastado do comando do batalhão. Oficialmente, a PM informou que o próprio Dimas foi quem solicitou afastamento por motivos médicos, mas que ele continua no comando da unidade.
Na época em que o cabo denunciou os colegas, o comandante do 18º Batalhão era o coronel Osni Rodrigues de Souza, que hoje está na reserva. "Não podemos desprezar nenhuma possibilidade para a elucidação da chacina de uma família de policiais, nenhuma linha de investigação”, disse o deputado.
Fonte: G1
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Para a PM, menino foi à escola após matar pais em São Paulo
A Polícia Militar acredita que o garoto Marcelo Pesseghini, de 13 anos, suspeito de matar os pais policiais, a avó e a tia na Zona Norte de São Paulo e se matar nesta segunda-feira (5), foi à escola pela manhã após já ter assassinado os parentes. O comandante da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, afirmou em entrevista ao SPTV que câmeras de segurança mostram uma pessoa, que seria Marcelo, estacionando o veículo da mãe à 1h15 da madrugada de segunda, próximo ao Colégio Stella Rodrigues, na Rua João Machado . A pessoa sai após as 6h30, com uma mochila nas costas e entra na escola. O vídeo, no entanto, não permite confirmar com exatidão que a pessoa é o garoto.
“A imagem que nós temos é de uma pessoa estacionando esse veículo a 1h15 da manhã e às 6h30 da manhã uma pessoa desce desse veículo, coloca uma mochila nas costas e vai em direção à escola. O que leva a deduzir que essa pode ser o garoto Marcelo”, disse Meira.
Para a Polícia Militar, as mortes dos parentes de Marcelo, em duas casas que ficam num mesmo terreno na Rua Dom Sebastião, na Vila Brasilândia, aconteceram entre a noite de domingo (4) e a madrugada de segunda. Um dos indícios é o fato de o pai de um colega de escola ter dado carona a Marcelo ao final da aula de segunda. A testemunha prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e contou que Marcelo pediu para que ele não buzinasse diante da casa porque seu pai estaria dormindo.
O coronel Benedito Meira afirmou que está descartada a possibilidade de vingança. “Nós descartamos possibilidade de retaliação por parte de facção. A casa não estava revirada, não há sinais de arrombamento", afirmou.
Disparo
Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, a mãe da policial militar, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, a tia da policial, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos, e o filho do casal, de 13 anos, foram encontrados mortos em duas casas da família que ficam no mesmo terreno, na Brasilândia. Por volta das 12h, os corpos das vítimas continuavam no Instituto Médico Legal central, na Zona Oeste de São Paulo.
Os corpos devem ser liberados na tarde desta terça e serão velados no cemitério Gethsemani, no km 23 da via anhanguera, em São Paulo. Só Bernadete Oliveira da Silva será enterrada neste cemitério. Os demais corpos serão levados para Rio Claro, no interior do estado, em comboio pela Polícia Militar.
Segundo o coronel Benedito Meira, o menino era canhoto e o disparo foi feito do lado esquerdo da cabeça dele e a arma estava debaixo do corpo do adolescente", falou Meira. No entanto, ele ressaltou que a polícia não descarta que outras linhas de investigação possam aparecer nos próximos dias. No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil consta que o adolescente encontrado morto "empunhava a arma na mão esquerda, debaixo do corpo".
Nesta terça-feira, Fábio Luiz Pesheghini, irmão de Luís Marcelo, afirmou que o sobrinho não era canhoto. "Pelo que eu sei ele era destro. Eu tenho quase certeza que ele era destro”, disse. Segundo Fabio, o sobrinho era “tranquilo, uma criança normal, que não dava trabalho para os pais, mal saía de casa”. Ele disse desconhecer se o irmão e a cunhada recebiam ameaças.
O adolescente tinha fibrose cística, doença genética que afeta o funcionamento de secreções do corpo, levando a problemas nos pulmões e no sistema digestivo. Segundo o capitão Laerte Araquém Fidelis Dias, do 18º Batalhão da 1ª Companhia da Polícia Militar, na Freguesia do Ó, a cabo Andréia, que era subordinada a ele, recebeu a previsão de que o filho só viveria até os quatro anos. Dias a definiu como uma funcionária exemplar.
"Excelente funcionária, alegre, trabalhadora e esforçada. Mesmo a gente sabendo deste problema do filho - o primeiro parecer médico é que ele viveria quatro anos - ela tinha o astral lá em cima", disse o capitão. Ele afirma ter encontrado com o menino duas ou três vezes, que não aparentava fisicamente ter qualquer problema e o definiu como tímido.
O capitão Dias trabalhava com Andréia há dois anos. Segundo ele, ela estava afastada das ruas por um problema de coluna - a cabo possuía pinos metálicos na coluna e fazia fisioterapia no Hospital das Clínicas. Ele disse nunca ter ouvido relatos de problemas conjugais.
Investigações
O comandante da PM negou que os policiais militares mortos tivessem problemas psicológicos ou mesmo que já tenham sido investigados pela Corregedoria da corporação.
Ainda segundo o comandante da PM, ao menos duas armas foram apreendidas na residência, um revólver calibre 32, encontrado em uma mochila junto com outros pertences do menino logo na porta de entrada, e uma pistola calibre .40, de propriedade da Polícia Militar mas que estava de posse da cabo. "O revólver era da policial, que ficou com a arma do pai, após o falecimento dele", explicou Meira.
O oficial afirmou que foram efetuados ao menos cinco tiros dentro da casa, todos compatíveis com um pistola .40. Apesar disso, apenas exames de balística deverão comprovar se os disparos foram feitos pela pistola encontrada sob o corpo do garoto morto. "O que os peritos apuraram aqui é que não tem nenhum estojo diferente do de .40 na residência."
Além disso, a perícia localizou cinco cartuchos de pistola .40 deflagrados, além de um carregador com outros projéteis não deflagrados e mais um na câmara de disparo da arma, perfazendo um total de 14, justamente a capacidadetotal de um carregador.
Além do exame de balística da arma, um conjunto de provas e perícias deverá ser realizada ainda na madrugada desta terça-feira, segundo Meira. "Por exemplo, o exame toxicológico dos corpos. Será que essas pessoas tomaram algum tipo de medicamento, alguma substância que as deixaram adormecidas?", questionou.
Fonte: G1
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Corpo de modelo morta na China chega a Fortaleza
O corpo da modelo brasileira Camila Bezerra encontrada morta na China, na madrugada de 1º de janeiro, passará nesta sexta-feira por uma necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Fortaleza (CE). Somente após este exame cadavérico é que o corpo será liberado para sepultamento.
Após uma espera de 45 dias, o corpo de Camila chegou na noite de quinta-feira a Fortaleza via aeroporto internacional Pinto Martins. Familiares e amigos acompanharam a chegada do corpo, que foi imediatamente recolhido ao IML para os exames que darão ainda sustentação às investigações que as autoridades chinesas fazem sobre as causas da morte da modelo.
Camila foi encontrada morta no hall do condomínio em Cantão, província chinesa, onde morava havia seis meses. A principal suspeita das autoridades chinesas é que ela tenha cometido suicídio ao se jogar da janela do banheiro do apartamento onde morava no 13º andar. A família não aceita essa possibilidade e suspeita que Camila tenha sido jogada após uma briga com companheiras de apartamento, uma vez que o quarto foi encontrado revirado.
Os legistas do IML de Fortaleza darão prioridade ao exame no corpo de Camila e a previsão é que o sepultamento aconteça no final de semana num cemitério da Região Metropolitana de da capital cearense.
Ajuda do Estado
O traslado de Camila Bezerra foi pago pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Ceará ao custo superior a R$ 50 mil. A família da modelo pediu ajuda ao Governo do Estado para arcar com essa despesa, alegando que não tinha condições para custear o traslado. A demora na liberação do corpo se deveu às investigações feitas pelas autoridades chinesas e a exigência de uma série de documentos do Brasil para o recebimento do corpo, dentre eles um alvará de Justiça que foi conseguido pela mãe de Camila, Goreth Bezerra, nas vésperas do Carnaval.
Antes de chegar a Fortaleza o corpo de Camila passou pelo terminal de cargas do aeroporto de Milão (Itália), seguiu para o terminal de cargas do aeroporto de Lisboa (Portugal) de onde saiu na quinta-feira, chegando ao aeroporto de Fortaleza na noite passada por volta das 22 horas.
Fonte: Jornal de Brasilia
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Brasileiro de 35 anos chocou os 35 mil moradores da cidade de Salon-de-Provence, no sul da França
Um crime envolvendo um brasileiro de 35 anos chocou os 35 mil moradores da cidade de Salon-de-Provence, no sul da França. De acordo com a agência de notícias RFI, o homem matou a mulher, de 29 anos, a facadas e enforcou as duas filhas, de 3 e de 10 anos, antes de se suicidar, também por enforcamento. O triplo assassinato ocorreu no fim de semana, na garagem da casa da família, localizada na Rua Maryse Bastié, no Condomínio Clos Mouton, dentro da base aérea da cidade. O Correio entrou em contato com a polícia local, mas um agente perguntou se a ligação partia de algum familiar no Brasil e afirmou que não poderia dar informações sobre o caso. “Impossível, é sigilo”, comentou.
Segundo o jornal local La Provence, que estampou a manchete “O horror em Salon”, policiais se reuniram com todos os militares inquilinos e lhes pediram que não concedam entrevista, em respeito à família morta. O periódico informou que o crime teria ocorrido na noite de domingo, mas os corpos só teriam sido encontrados às 18h30 de anteontem (hora local). Um amigo, que tinha o hábito de buscar uma das filhas do casal na escola, descobriu que ela não havia comparecido à aula e foi até a casa da família.
Fonte: Correio Braziliense
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Os pais de Renata e Roberta Yoshifusa, assassinadas dentro de casa há um
ano, em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo,
resolveram deixar a cidade. Eles não deverão acompanhar o julgamento do
acusado do crime, o pintor Antônio Carlos Rodrigues Silva Júnior, também
conhecido como Tartaruga, de 30 anos, que está preso.
O júri popular deve ocorrer no primeiro semestre de 2013, segundo o
advogado da família, José Beraldo. De acordo com o defensor, os
comerciantes Rita e Nelson Yoshifusa já estão vivendo fora do estado de
São Paulo. O local exato onde eles tentam recomeçar a vida, porém, não é
revelado por eles. "Estamos destruídos, acabados, sem chão. Precisamos
de paz e nos mudamos para o Nordeste", diz Rita Yoshifusa.
Desde a morte das filhas de 16 e 21 anos, Rita e Nelson Yoshifusa vivem
à base de medicamentos controlados. A mudança de cidade foi, inclusive,
uma recomendação médica, autorizada pelo advogado. “Além de condenar
esse monstro, nossa maior preocupação está em poupar a Rita e o Nelson. A
presença deles não é necessária no julgamento, já que as provas por si
só são suficientes", afirma Beraldo. Rita, no entanto, não descarta
estar presente. "Eu gostaria de ir, mas até lá não sei como vai estar
minha saúde. Tomo muitos calmantes e antidepressivos", conta.
O advogado quer que o acusado também responda pelo crime de fraude
processual. “Nós entendemos que ele alterou a cena do crime ao espalhar
facas pela casa e se autolesionar. Ele é um monstro que sabia o que
estava fazendo, e que em nenhum momento demonstrou arrependimento” diz
Beraldo. Com a inclusão de mais esse crime no processo, a acusação
espera aumentar a pena do pintor e condená-lo a mais de 60 anos.
A defesa, no entanto, lutará para diminuir os anos na prisão e
eventualmente provar que ele não era capaz de entender o que fazia. “Em
nenhum momento se cogitou a insanidade mental dele. O motivo ainda
continua inexistindo” afirma a advogada do pintor, Míriam Basílio Costa.
úri popular
Em março deste ano, o acusado foi ouvido no Fórum de Mogi das Cruzes pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Gióia Perini. E confessou os assassinatos. Além dele, os pais das meninas mortas também foram interrogados, mas em dias diferentes. “Na audiência, Nelson gritou pelo nome das filhas, como no dia em que encontrou os corpos das meninas”, diz Beraldo.
Em março deste ano, o acusado foi ouvido no Fórum de Mogi das Cruzes pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Gióia Perini. E confessou os assassinatos. Além dele, os pais das meninas mortas também foram interrogados, mas em dias diferentes. “Na audiência, Nelson gritou pelo nome das filhas, como no dia em que encontrou os corpos das meninas”, diz Beraldo.
Depois de ouvir as partes, o juiz decidiu que o pintor irá mesmo a júri
popular. Tartaruga é acusado de ter cometido dois homicídios
triplamente qualificados (motivo torpe, impossibilidade de defesa das
vítimas e meio cruel), dois estupros e abuso de confiança.
O acusado é casado, pai de duas filhas e estudante de engenharia civil.
O curso universitário era pago pelo pai das meninas mortas. Ele não
tinha passagem pela polícia. O pintor tinha uma relação bem próxima com a
família. Era uma pessoa de confiança. Além de amigo, trabalhava há mais
de 15 anos na casa dos Yoshifusa. Para cometer o crime, o pintor
aproveitou que estava sozinho em casa com as irmãs. Segundo a
investigação policial, a ação durou cerca de 45 minutos. Ninguém da
família do pintor quer falar sobre o crime.
Lutando contra a dor
Em sua página no Facebook, a mãe das meninas expõe a revolta com a tragédia ocorrida na família: “Eu criei, alimentei meu pior inimigo, essa ameba humana acabou com todos os sonhos da minha família”.
Em sua página no Facebook, a mãe das meninas expõe a revolta com a tragédia ocorrida na família: “Eu criei, alimentei meu pior inimigo, essa ameba humana acabou com todos os sonhos da minha família”.
Na página de Rita, também é fácil notar o termo Tinkermãe e
Tinkerzinhas. Era dessa maneira carinhosa que mãe e filhas se tratavam,
em referência ao desenho Tinker Bell, a Fada Sininho de Walt Disney.
Pouco tempo depois do crime, a mãe das meninas fez três tatuagens de
fadas em homenagem à memória das filhas.
Na rede social, amigos também se manifestam. Mais de 7 mil pessoas
foram convidadas a assinar uma petição que será entregue à Justiça. O
abaixo-assinado pede pena máxima ao acusado.
Entenda o caso
Na noite do dia 11 de novembro de 2011, Renata de Cássia Yoshifusa, de 21 anos, e Roberta Yuri Yoshifusa, de 16 anos, foram mortas a facadas. O crime ocorreu na casa da família, no bairro Vila Oliveira, área nobre de Mogi das Cruzes. Foi o pai das meninas, Nelson Yoshifusa, que as encontrou mortas na cozinha, assim que chegou do trabalho.
Na noite do dia 11 de novembro de 2011, Renata de Cássia Yoshifusa, de 21 anos, e Roberta Yuri Yoshifusa, de 16 anos, foram mortas a facadas. O crime ocorreu na casa da família, no bairro Vila Oliveira, área nobre de Mogi das Cruzes. Foi o pai das meninas, Nelson Yoshifusa, que as encontrou mortas na cozinha, assim que chegou do trabalho.
Acusado do crime
“Ele me ligou desesperado assim que chegou em casa. Foi uma ligação
rápida, no máximo 2 minutos. A única coisa que falava era que as filhas
tinham sido assassinadas. Fui correndo pra lá e quando cheguei vi aquela
cena chocante”, diz Francisco Del Poente, delegado e amigo de Nelson,
que ajudou nas investigações.
No dia seguinte, Antônio Carlos Rodrigues Silva Júnior, de 30 anos,
confessou o crime à polícia. "Ele demonstrou ser uma pessoa fria, e em
nenhum momento pareceu arrependido”, conta Del Poente.
Além de esfaquear as jovens, o pintor também é acusado de estuprá-las.
Laudos comprovaram a violência sexual. Antes de confessar o crime, o
acusado deu uma primeira versão: a de que a casa havia sido invadida por
três homens. Ele mostrou cortes no corpo para provar a luta corporal
com os criminosos. A tese, no entanto, foi descartada pela polícia.
Tartaruga está preso no Centro de Detenção Provisória de Mogi das Cruzes
desde o crime.
Fonte: G1
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
População destrói casa de suspeito de matar menina em Uruana, Goiás
Moradores de Uruana,
na região central de Goiás, se revoltaram com a confirmação da morte de
Gabrielly Caroline Dias Rocha, de 10 anos. Após o corpo da menina ser
encontrado, na tarde desta terça-feira (23), a população destruiu a casa
do suspeito do crime.
A confusão aconteceu no início da noite. A população quebrou e colocou
fogo na residência do homem que está preso e teria confessado o
assassinato da criança. Ninguém ficou ferido. De acordo com a polícia, a
mulher e a filha do suspeito estão em Goiânia, sob proteção.
Esse foi o segundo episódio de revolta envolvendo o caso. Na noite de
domingo (21), uma multidão tentou invadir a delegacia de Uruana, onde o
homem estava preso. Por medida de segurança, ele precisou ser
transferido para a Delegacia de Homicídios, em Goiânia.
Entenda o caso
Gabrielly estava desaparecida desde a última quinta-feira (18), quando saiu de casa para doar um cachorro. Seu corpo foi achado por uma equipe do Corpo de Bombeiros em um canavial, a 200 metros da mata onde o suspeito havia indicado. A menina estava dentro de um saco de adubo, coberto por uma lona, próximo a uma estrada a 5 quilômetros de Carmo de Rio Verde, cidade vizinha a Uruana.
Gabrielly estava desaparecida desde a última quinta-feira (18), quando saiu de casa para doar um cachorro. Seu corpo foi achado por uma equipe do Corpo de Bombeiros em um canavial, a 200 metros da mata onde o suspeito havia indicado. A menina estava dentro de um saco de adubo, coberto por uma lona, próximo a uma estrada a 5 quilômetros de Carmo de Rio Verde, cidade vizinha a Uruana.
Segundo informações preliminares da polícia, ela teria sido
assassinada com facadas na cabeça. Peritos encontraram sangue na casa do
suspeito e vão analisar se o material é de Gabrielly.
A polícia acredita que a criança tenha sido vítima de estupro. De
acordo com a delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi, o
homem já estuprou um garoto de 12 anos. Ela informou que o processo foi
finalizado, mas não soube confirmar quando e onde aconteceu o crime.
Gabrielly foi vista pela última vez com vida na porta da casa do
suspeito, que é pai de uma colega dela. No quintal da residência, a
polícia encontrou as sandálias que a menina usava quando desapareceu.
Detido para averiguação do envolvimento no sumiço da menina, o pai da
colega confessou ter matado a vítima, segundo a polícia. Mas, mesmo com a
confissão, a mãe de Gabrielly, Rosana Dias Rocha, 30 anos, tinha
esperança de encontrar a filha com vida.
“Eu quero a minha filha viva e quero justiça. Quero que Deus toque no
coração dele [suspeito] para ele contar a verdade, onde está a minha
filha”, disse em entrevista à TV Anhanguera, na segunda-feira (22).
Fonte: G1
domingo, 15 de julho de 2012
Ela estava dormindo com o inimigo, diz mãe de ex-modelo morta em SP
A mãe da ex-modelo Babila Teixeira Marcos, de 24 anos, morta por golpes de faca há 10 dias no apartamento em que morava, na Zona Sul de São Paulo, disse na tarde de sábado (14) que já havia alertado a filha sobre o risco de viver sob o mesmo teto do marido. Principal suspeito do crime, ele tentou se matar após esfaquear a mulher, segundo a Polícia Civil.
“Eu tinha dito para ela: ‘Você está dormindo com o inimigo’”, afirmou a comerciante Rosana Teixeira Marcos, de 49 anos. Ainda abalada pela perda da única filha, a mulher lembra com tristeza do relacionamento conturbado da jovem com o suspeito. “Ele não era ciumento, era possessivo”, disse.
O namoro começou há quatro anos e desde o início os pais de Babila não gostaram do genro. A jovem, que desejava ser atriz, largou o sonho e a carreira de modelo, se afastou dos amigos e o trabalho pelo novo amor.
Contrariando a vontade dos pais, saiu da casa em que vivia, em São Bernardo do Campo, no ABC, para morar na capital com o marido. O clima entre genro e sogros, que já não era bom, piorou cada vez mais. Rosana e o marido, o também comerciante Alexandre Marcos, de 52 anos, não frequentavam o lar da filha e o marido dela não os visitava.
Quando a filha encontrava com os pais, o celular dela não parava de tocar. “De cinco em cinco minutos ele ligava, querendo saber onde e com quem estava”, disse a mãe. Os atritos passaram a se tornar mais constantes e, há pouco mais de dois anos, Babila foi ameaçada de morte.
Segundo Rosana, na ocasião sua filha ligou desesperada, dizendo que estava trancada num banheiro porque o marido dizia que iria matá-la com um revólver.
Os ânimos se esfriaram e mãe, filha, genro e parentes dele foram parar no 35º Distrito Policial, no Jabaquara. Nenhuma queixa foi dada, mas o relacionamento entre o casal acabou. Temporariamente.
A jovem voltou à casa dos pais; prestou vestibular e entrou em uma faculdade de publicidade.
Também conseguiu emprego como vendedora. Meses depois, porém, o ex descobriu onde ela trabalhava e foi procurá-la e Babila resolveu dar uma segunda chance. “Ela era muito boa. Não enxergava o lado podre das pessoas.”
Os pais não gostaram da atitude da filha e deixaram de conversar com ela. Pouco tempo depois, porém, a ex-modelo procurou Rosana e Alexandre para contar que estava grávida. Eles decidiram, a contragosto, mas em nome da criança, deixar as diferenças de lado.
O genro, segundo Rosana,aparentemente também mudara bastante. “Ele estava bonzinho. Mas sempre controlador.” Além de afastá-la de amigos, ele controlava até as roupas que a jovem usava. “Ele tratava ela como um troféu”, acrescentou Alexandre.
Apesar da beleza, Babila havia abandonado de vez as passarelas e passou a dedicar a vida à família.
Comovidos, os pais dela venderam a casa em que moravam, passando a viver de aluguel, e com parte do dinheiro abriram uma empresa de distribuição de água para a filha. Os galões eram estocados nos fundos do comércio de pipas de propriedade do pai dela e onde Rosana também trabalha.
O convívio diário aproximou as duas mulheres. E uma semana antes de ser assassinada, a jovem procurou a mãe para desabafar. “Ela contou que não sentia mais nada pelo marido e que iria se separar assim que o filho fosse batizado. Mas não teve tempo para isso.”
Morte
Na tarde de 4 de julho, dia em que o Corinthians enfrentou o Boca Juniors na final da Copa Libertadores no estádio do Pacaembu, Rosana e Alexandre insistiram para que a filha ficasse com eles no ABC. A filha, porém, insistiu que tinha combinado ir a um churrasco com o marido na casa de amigos deles. “Quando ela chegou, me passou um rádio. Dei recomendações de mãe, coisa normal. Ela brincou e disse: ‘Ok, patroa’. Foram as últimas palavras que ouvi dela.”
Amigos do casal disseram a Rosana que o suspeito e sua mulher não brigaram durante o churrasco.
A discussão que terminou com o assassinato ocorreu já na madrugada do dia seguinte, no apartamento deles, na Rua Barrânia, no Jabaquara.
Segundo a polícia, o homem esfaqueou a ex-modelo e, em seguida, tentou se matar.
De acordo com a delegada Lisandreia Colabuono, da 2ª Delegacia da Mulher, o irmão do autor do crime encontrou os dois. A modelo já estava morta e o marido, inconsciente. Ele havia perdido muito sangue. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, o suspeito permanecia no sábado (14) internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Doutor Arthur Ribeiro de Saboya, também na Zona Sul.
Foi descartada a possibilidade de participação do irmão do suspeito no crime, segundo Lisandreia. Após ser liberado do hospital, o homem deverá ser encaminhado para a carceragem do 26° Distrito Policial, no Sacomã, e responderá por homicídio qualificado.
O filho do casal agora vive com os avós maternos. Eles dizem já ter entrado na Justiça com o pedido de guarda do garoto.
Por enquanto, ele pergunta pouco pelos pais. No sábado, quando o menino viu o carro de Babila sendo manobrado e dizer “mamãe”, seu avô, com pesar, respondeu: “É a vovó que está no carro. A mamãe está no céu”.
Agora,Rosana se esforça para realizar um sonho de sua filha: a festa de aniversário de 2 anos do neto em um bufê infantil. “Mexendo nas coisas dela, meu esposo encontrou, grudado na certidão de nascimento do menino, algumas notas de dinheiro com um bilhete escrito: ‘Para o bufê do meu filho’”, contou Rosana. “Minha filha era apenas uma comerciante e dona de casa. Ela queria só ter uma pequena família feliz.”
Fonte: G1
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