A Polícia Federal em Pernambuco, através da Delegacia de Policia Federal em Caruaru, realiza nesta quarta-feira uma operação com o objetivo dar cumprimento a um mandato de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão nas cidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Gravatá, Caruaru, Maceió/AL e Maragogi, em Alagoas, além do bloqueio de bens dos principais investigados, expedidos pela 24ª Vara Federal.
O alvo é um funcionário público federal, auditor da Receita Federal do Brasil em Caruaru e pessoas próximas a ele, suspeitos de corrupção passiva e lavagem de dinheiro através de proposta de sonegação fiscal, principalmente através da blindagem patrimonial (esquema de burla ao fisco da União, através de subterfúgios para forjar declarações de imposto de renda tanto de pessoas físicas quanto jurídicas no âmbito da Delegacia da Receita Federal em Caruaru) e lavagem do dinheiro com compra de imóveis registrados em nome de “laranjas”. As investigações começaram há cerca de dois anos.
A operação Incongruência, em alusão à incompatibilidade dos bens adquiridos com a renda mensal do servidor federal, bem como atuar em desfavor da Receita Federal quando deveria atuar em favor do fisco, conta com a participação de 60 policiais federais. O objetivo é confirmar os indícios já levantados pela investigação, buscar novas provas, levantar mais detalhes do modus operandi, identificar mais pessoas que participem do esquema criminoso e bens adquiridos ilicitamente, bloqueio dos bens adquiridos por meio criminoso e prisão do principal envolvido.
Estima-se que o patrimônio que o servidor investigado conseguiu levantar com as fraudes e ocultou em nome de terceiros, possa chegar ao montante de R$ 12 milhões, totalmente incompatível com o seu salário de funcionário público federal. Dentre os mais de 40 bens investigados com suspeita de irregularidades estão: edifícios de luxo, lotes em condomínio, pousadas, casas de veraneio, localizados em Caruaru, Gravatá, Recife, Jaboatão, Maragogi e Maceió, além de vários carros de luxo.
O superintendente da Polícia Federal e o superintendente da Receita Federal se pronunciam sobre o caso ainda esta manhã, durante coletiva de imprensa na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal em Pernambuco, na avenida cais do Apolo, 321 bairro do Recife Antigo.
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