domingo, 3 de junho de 2012

"Verdadeira guerra" Contra o terror diz Assad


O presidente sírio, Bashar al Assad, afirmou neste domingo (3) que enfrenta uma "verdadeira guerra" e destacou que o governo vai continuar as investidas contra a oposição armada, mas que está pronto para dialogar com os adversários políticos.

O pronunciamento foi feito no primeiro discurso do presidente para o novo parlamento, saído do pleito realizado no mês passado e que domina a aliança política do partido governamental Baath, segundo a televisão oficial síria.
Durante o discurso, Assad afirmou que enfrenta uma 'conspiração' internacional contra a Síria que foi sendo costurada durante décadas. "Estamos enfrentando uma verdadeira guerra travada a partir do exterior", afirmou ele.
"Vamos continuar a enfrentar o terrorismo de forma firme, deixando a porta aberta para aqueles que quiserem voltar", Assad disse ao parlamento. "Peço a todos aqueles que ainda hesitam em fazê-lo, para dar esse passo. O estado não vai retaliar."
Autoridades estão preparadas para dialogar com os adversários políticos que não têm apoio internacional "ou que não participam no terrorismo", acrescentou.
Massacre
Assad acusou de "bárbaros" os autores do massacre de Hula (centro), que deixou 108 mortos no dia 25 de maio, sendo 49 delas crianças, e que comoveu a opinião pública internacional, negando qualquer participação do governo.
Tanto a rebelião quanto o regime sírio rejeitam a responsabilidade pela matança, mas um alto responsável da ONU disse que pesavam "fortes suspeitas" sobre as milícias favoráveis ao regime. Uma investigação interParlamento
No dia 24 de maio, o parlamento, composto por 250 cadeiras, fez sua primeira sessão depois que no dia 7 de maio foram realizadas as primeiras eleições pluripartidárias na Síria desde 1963, que foram boicotadas pela maioria da oposição.
As eleições parlamentares aconteceram no âmbito das reformas prometidas por Assad para aplacar os protestos no país, que ainda continuam apesar de ainda estar vigente o cessar-fogo, auspiciado pelo enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Kofi Annan.
Segundo dados da ONU, mais de dez mil pessoas morreram no país, submerso em uma espiral de violência após o início de protestos populares em março de 2011.nacional independente está em curso.
Fonte G1



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