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Protestos na Rio+20: Diversidade de Causas e Participação Popular no Centro do Rio

Na tarde de quarta-feira, 20 de junho, milhares de pessoas ocuparam a Avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, em um protesto coletivo promovido em razão da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Em um ambiente pacífico, a manifestação reuniu carros de som, bandeiras, faixas, artistas e até uma escola de samba, representando diversas causas e grupos.

Os participantes, como ativistas ambientais, trabalhadores rurais e urbanos, estudantes, professores e indígenas, organizaram-se em alas que lembravam desfiles carnavalescos. Enquanto alguns cantavam com coreografias, outros agitavam apitos e expressavam seus ideais ao microfone. Apesar de algumas interdições no trânsito local, a CET-Rio mobilizou 95 agentes para monitorar e ajustar os desvios.

Outras manifestações também ocorreram no Centro, incluindo um protesto de funcionários da Cedae, que realizaram um "apitaço", e um grupo de cerca de 100 jovens que reclamavam dos investimentos na Copa de 2014 e defendiam a legalização da maconha.

A escola de samba Acadêmicos de Vigário Geral também participou, liderando uma obra artística chamada Bread Tank, criada pelo alemão Holgen Güssefeld e representando a transformação de problemas em soluções. Em meio à marcha, um grupo de indígenas carregava um toco de madeira em protesto contra o desmatamento, chamando atenção sem causar tumulto.

Até crianças participaram, como João Guilherme, de 3 anos, que se divertia em meio ao evento, levado por seu pai, que destacou a importância de participar de um movimento tão significativo.


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