A Aeronáutica expulsou nesta sexta-feira (2) os três soldados que participaram de um encontro com três mulheres dentro do hotel de trânsito do Parque de Material Aeronáutico (PAMA) na zona sul de Recife. Durante o encontro, dentro de um quartel da FAB, a jovem Monique Valéria de Miranda Costa, 20 anos, morreu atingida por um tiro.
Segundo a Força Aérea, os três soldados responderam a um Inquérito Policial Militar (IPM), que concluiu que eles deveriam ser desligados da FAB por interesses da corporação.
Na época do crime, a FAB divulgou em nota ter aberto um inquérito para apurar as circunstâncias do caso e como as mulheres ingressaram irregularmente no quartel.
Os três soldados tinham mais de dois anos de serviço militar e o contrato deles poderia ser renovado ou não, a critério da FAB.
Os militares e outras duas mulheres que participaram do encontro estão em liberdade e respondem por homicídio e fraude processual, por terem tentado manipular a cena do crime.
Monique foi atingida no último dia 7 por um disparo de uma pistola calibre 9 milímetros, de uso exclusivo das Forças Armadas, que estava em posse de um dos militares.
Cena do crime
Segundo o delegado Igor Tenório Leite, que investigou o caso, o grupo tentou forjar o socorro à vítima quando já saberia que ela estava morta. "Eles tentaram limpar o sangue da vítima. O objetivo era fazer parecer que a morte dela tivesse ocorrido em outro lugar, fora do espaço militar. Eles mudaram a cena do crime", disse Leite.
Ainda segundo o delegado, as duas mulheres disseram em depoimento que um dos militares teria informado para elas que arrumaria novas munições deflagradas para tentar burlar os exames periciais. "As duas jovens disseram que um dos militares falou que arrumaria nas novas munições para colocar na arma do crime." Dois dos três militares que participaram do encontro estavam armados de pistolas 9mm, mas apenas uma das armas estava municiada e carregada.
Leite afirmou ainda que o grupo já sabia que Monique estava morta quando retiraram o corpo dela do parque aeronáutico. "Eles tentaram mascarar a cena do crime para enganar a investigação", disse o delegado. A Polícia Civil divulgou imagens das garotas segurando as armas dos militares que foram feitas por celular de uma delas no dia em que o encontro ocorreu.
Em depoimento à polícia, familiares da vítima teriam informado que as fotos estavam no celular de Monique.
Cena do crime
Segundo o delegado Igor Tenório Leite, que investigou o caso, o grupo tentou forjar o socorro à vítima quando já saberia que ela estava morta. "Eles tentaram limpar o sangue da vítima. O objetivo era fazer parecer que a morte dela tivesse ocorrido em outro lugar, fora do espaço militar. Eles mudaram a cena do crime", disse Leite.
Ainda segundo o delegado, as duas mulheres disseram em depoimento que um dos militares teria informado para elas que arrumaria novas munições deflagradas para tentar burlar os exames periciais. "As duas jovens disseram que um dos militares falou que arrumaria nas novas munições para colocar na arma do crime." Dois dos três militares que participaram do encontro estavam armados de pistolas 9mm, mas apenas uma das armas estava municiada e carregada.
Leite afirmou ainda que o grupo já sabia que Monique estava morta quando retiraram o corpo dela do parque aeronáutico. "Eles tentaram mascarar a cena do crime para enganar a investigação", disse o delegado. A Polícia Civil divulgou imagens das garotas segurando as armas dos militares que foram feitas por celular de uma delas no dia em que o encontro ocorreu.
Em depoimento à polícia, familiares da vítima teriam informado que as fotos estavam no celular de Monique.
Fonte: G1
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