A Polícia Rodoviária Federal afirmou na manhã desta segunda-feira (5) que o acidente que deixou 13 mortos e três feridos no interior da Paraíba foi provocado pelo motorista da van. O condutor teria forçado uma ultrapassagem ao Fiat Palio e ao ver que um caminhão vinha no sentido contrário desistiu da manobra e acabou causando o choque. O acidente correu na região da Borborema paraibana, na BR-230, perto do município de São Mamede.
Segundo o agente da PRF, Clístenes Vieira, ao desistir da ultrapassagem o motorista da van, que transportava um grupo de João Pessoa com destino a Patos, no Sertão, bateu na lateral do Palio e em seguida colidiu de frente com o caminhão que transportava madeira. O agente explicou também que foram quatro veículos envolvidos no acidente e não três como tinha sido divulgado mais cedo, pois o Palio, após ser atingido também perdeu o controle e colidiu em um segundo caminhão.
De acordo com o delegado Ronis Fernandes, plantonista de Santa Luzia, as três pessoas feridas foram levadas para hospitais da região. O único sobrevivente da van é um adolescente de 16 anos, que foi arremessado para fora do veículo e está internado em estado grave em Campina Grande. Os outros dois estavam em um Fiat Palio e foram resgatados por bombeiros. Eles sofreram ferimentos leves.
O delegado informou que, devido ao estado em que os corpos ficaram na pista, ainda não foi possível identificar todas as vítimas. Sete corpos foram encaminhados à Unidade de Medicina Legal (UML) de Patos. Por conta da ausência de espaço para armazenar todos, outros seis foram transferidos para a UML de Campina Grande, onde os parentes deverão fazer as identificações.
Irmão diz que motorista era responsável
A reportagem do G1 conversou por telefone com João de Torres, irmão do motorista da van, José Alves de Torres, de 52 anos. Segundo ele, o irmão trabalhava há mais de dez anos fazendo transporte alternativo. Ele duvidou das informações sobre a suposta ultrapassagem indevida.
A reportagem do G1 conversou por telefone com João de Torres, irmão do motorista da van, José Alves de Torres, de 52 anos. Segundo ele, o irmão trabalhava há mais de dez anos fazendo transporte alternativo. Ele duvidou das informações sobre a suposta ultrapassagem indevida.
"Muitas pessoas que eram passageiros dele com frequência estão me ligando porque não acreditam nesta possibilidade. Eles sabem da responsabilidade do meu irmão na estrada", informou João. O corpo foi identificado em Campina Grande e foi transferido para o enterro em Patos.
Fonte G1
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