Genebra, 8 fev (EFE).- A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, denunciou nesta quarta-feira uma onda de terror na Síria, com o contínuo ataque à cidade de Homs e o uso de artilharia pesada - morteiros, foguetes, tanques e até helicópteros - contra a população civil.
Pillay insistiu na "extrema urgência" de que os países rompam seus laços políticos com o regime de Bashar Al Assad, como fizeram recentemente os da União Europeia (UE), do Golfo Pérsico e os Estados Unidos.
Além disso, fez um apelo para que tomem medidas "efetivas" para proteger o povo sírio.
A alta comissária considerou que o último fracasso do Conselho de Segurança da ONU em condenar e acertar sanções contra o regime sírio "parece ter aumentado a disposição do governo de massacrar seu próprio povo para esmagar a dissidência".
O Conselho de Segurança abordou em três ocasiões a situação na Síria, mas foi incapaz de adotar medidas concretas devido à oposição de Rússia e China, que afirmam que seria uma ingerência nos assuntos internos do país.
Pillay insistiu na "extrema urgência" de que os países rompam seus laços políticos com o regime de Bashar Al Assad, como fizeram recentemente os da União Europeia (UE), do Golfo Pérsico e os Estados Unidos.
Além disso, fez um apelo para que tomem medidas "efetivas" para proteger o povo sírio.
A alta comissária considerou que o último fracasso do Conselho de Segurança da ONU em condenar e acertar sanções contra o regime sírio "parece ter aumentado a disposição do governo de massacrar seu próprio povo para esmagar a dissidência".
O Conselho de Segurança abordou em três ocasiões a situação na Síria, mas foi incapaz de adotar medidas concretas devido à oposição de Rússia e China, que afirmam que seria uma ingerência nos assuntos internos do país.
Pillay reiterou através de um comunicado que há elementos para afirmar que estão sendo cometidos crimes contra a humanidade na Síria.
A ONU conta com informações que indicam que os hospitais, que já faziam esforços para atender a uma grande quantidade de feridos nas últimas semanas, agora estão simplesmente saturados ou são inacessíveis, motivo pelo qual o povo precisou abrir hospitais de campanha em Homs.
Por esta razão, Pillay disse que além das violações dos direitos humanos a forte deterioração da situação humanitária na Síria a preocupa, sobretudo em Homs, berço da rebelião e onde importantes áreas foram isoladas pelas forças de segurança por longos períodos.
Sem se atrever a estimar um número de mortos - o último balanço fornecido pela ONU há um mês indicava mais de 5,4 mil mortos -, Pillay disse que a natureza e o alcance das violações é tanto que pode equivaler a crimes contra a humanidade.
Para estes últimos, lembrou, não existe prescrição do delito e "haverá esforços durante o tempo que for necessário para fazer justiça às vítimas".
A ONU conta com informações que indicam que os hospitais, que já faziam esforços para atender a uma grande quantidade de feridos nas últimas semanas, agora estão simplesmente saturados ou são inacessíveis, motivo pelo qual o povo precisou abrir hospitais de campanha em Homs.
Por esta razão, Pillay disse que além das violações dos direitos humanos a forte deterioração da situação humanitária na Síria a preocupa, sobretudo em Homs, berço da rebelião e onde importantes áreas foram isoladas pelas forças de segurança por longos períodos.
Sem se atrever a estimar um número de mortos - o último balanço fornecido pela ONU há um mês indicava mais de 5,4 mil mortos -, Pillay disse que a natureza e o alcance das violações é tanto que pode equivaler a crimes contra a humanidade.
Para estes últimos, lembrou, não existe prescrição do delito e "haverá esforços durante o tempo que for necessário para fazer justiça às vítimas".
Em agosto e dezembro passados, a alta comissária pediu ao Conselho de Segurança da ONU que remetesse o caso da Síria ao Tribunal Penal Internacional (TPI).
O que há 11 meses começou com protestos pacíficos que pediam abertura democrática e mais liberdades na Síria, se transformou em um banho de sangue que a comunidade internacional não foi capaz de deter nem avaliar em sua exata dimensão pela impossibilidade que a imprensa e as organizações internacionais e civis têm de entrar no país.
Fonte: Uol
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