Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas dentro de casa, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, as vítimas são a mãe e quatro filhos. Entre eles, uma criança de nove anos.
A polícia tem uma única certeza: a família foi envenenada. O delegado chegou a essa conclusão pelo estado em que o apartamento foi encontrado e pela situação dos corpos.
O crime aconteceu em Ferraz de Vasconcelos, uma pequena cidade na Região Metropolitana de São Paulo, a cerca de 30 quilômetros da capital. O apartamento onde estava a família fica no Jardim Triângulo.
A família morava em um conjunto de apartamentos há pouco tempo, mudou-se há apenas três dias. Quem encontrou os corpos foi o padrasto.
Os cinco corpos foram levados, pouco depois das quatro da madrugada, para o Instituto Médico Legal. O padrasto chegou ao apartamento por volta da meia-noite. Por uma janela, viu duas crianças caídas no chão. Um vizinho chamou a segurança e arrombou a porta.
Os vizinhos também chamaram a polícia. Quando a PM chegou verificou que todas as cinco pessoas da família estavam mortas.
"Nós constatamos duas crianças na sala, sendo duas meninas, a de sete e a de 11. No quarto da mãe havia somente a mãe na cama. No banheiro a menina de 17, e no outro quarto, que possivelmente era o quarto das crianças, o menino de 13 anos. A perícia agora vai fazer o trabalho dela de apreender os vestígios para poder realmente se certificar do ocorrido”, diz Marcelo Marinho, tenente da PM/SP.
O padrasto disse que a família não passava por problemas financeiros e que a mãe, Diná Vieira da Silva, uma enfermeira de 42 anos, não sofria de depressão. Como eu disse, pela situação em que estava o apartamento, o delegado tem certeza de que a família foi envenenada. Mas, vai investigar duas hipóteses.
“A primeira, a mais evidente, pelo fato de o apartamento estar trancado, a gente acredita que um dos familiares acabou meio que envenenando o restante da família. A segunda hipótese seria alguém ali ter estado e ter praticado esse envenenamento. Não havia nenhum sinal de violência nas vítimas. As vítimas não estavam esfaqueadas, não foram agredidas, nada”, diz Eduardo Boigues, delegado.
O delegado disse ainda que, nesta segunda-feira (16), por volta das oito horas da manhã, os vizinhos ouviram uma das meninas chorando muito. Depois, não escutaram mais nada. A enfermeira trabalhava como cuidadora de idosos.
Fonte: Bom Dia Brasil
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