sábado, 28 de julho de 2012

Exército da Síria iniciou neste sábado (28) uma ofensiva para recuperar as áreas em poder dos rebeldes em Aleppo

O Exército da Síria iniciou neste sábado (28) uma ofensiva para recuperar as áreas em poder dos rebeldes em Aleppo, segunda maior cidade do país, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). 

As forças mobilizadas para a ação, posicionadas há vários dias nos arredores da metrópole, seguem para o bairro de Salahedin, onde estão a maioria dos rebeldes. “Podemos dizer que a ofensiva começou”, disse Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH. “Os combates mais violentos desde o início da rebelião acontecem em vários bairros”, afirmou. 

O ativista Hisham al-Halabi disse às agências internacionais de notícias que as tropas governamentais estão usando caças Mig 21, de fabricação russa, e tanques contra os distritos de Salah ad-Din, Seif al Daula e Al Sukari.

Fonte: G1

Morre criança baleada em operação do Bope no subúrbio do Rio

A menina de 11 anos baleada em uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na comunidade da Quitandinha, em Costa Barros, subúrbio do Rio do Rio de Janeiro, morreu por volta das 21h30 da sexta-feira (27). 

A informação foi confirmada pela Secretaria estadual de Saúde. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, a menina levou um tiro no abdome por volta das 13h40. Ela foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Costa Barros, mas foi transferida para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, também no subúrbio onde foi submetida a uma cirurgia, mas não resistiu.
A Polícia Militar informou que a operação do Bope foi feita apos denúncias de moradores "relatando a presença de lideranças do tráfico no local" que estariam envolvidos com o ataque à UPP de Nova Brasília. Ainda segundo a PM, Bruna se assustou com os tiros, se separou da mãe e foi atingida ao atravessar a rua.

 Ainda segundo a versão da polícia, a mãe pediu ajuda aos policiais para socorrê-la. Não há informações sobre quem efetuou o disparo contra a menina. Policiais do Bope disseram que o tiro que atingiu Bruna partiu dos traficantes. 

A PM informou que "vai investigar todas as possibilidades". A PM disse ainda que, por volta das 16h30, moradores da comunidade da Quitandinha faziam uma manifestação tentando atear fogo em cinco ônibus, que ficaram com parte da alguns pneus queimados.

Fonte: G1

quarta-feira, 25 de julho de 2012

EUA 'justificam' terrorismo contra governo da Síria, diz Rússia

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, acusou nesta quarta-feira (25) os Estados Unidos de "justificarem" o terrorismo contra o governo da Siria e criticou os países ocidentais por não terem condenado os ataques que mataram autoridades do regime de Bashar al Assad na semana passada.

Referindo-se ao que disse serem comentários da porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Victoria Nuland, que disse que os ataques não eram surpresa por conta da conduta do governo sírio, Lavrov disse: "Isso é uma justificativa direta de terrorismo". 

A Rússia, ao lado da China, vem impedindo medidas do Conselho de Segurança da ONU em relação à crise política síria. 

O contestado regime de Assad enfrenta, desde março de 2011, uma revolta armada que já deixou mais de 17 mil mortos, principalmente civis, segundo a oposição. Os países ocidentais apelam por uma "saída negociada" de Assad do poder. 

O regime afirma estar combatendo "terroristas" que tentam desestabilizar o regime.

Fonte: G1

domingo, 22 de julho de 2012

Denunciada por desvio de verba pública, Deborah Secco luta por liberação de R$ 1 milhão

Dois anos e quatro meses depois de ter sido denunciada pelo Ministério Público, com 87 réus — numa ação de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa, num suposto envolvimento com desvio de dinheiro público — a atriz Deborah Secco ainda tem R$ 967 mil e bens bloqueados pela Justiça. E luta para liberá-los até hoje, pois só pode movimentar a conta onde é depositado o salário da TV Globo.


No último dia 25, o juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 3ª Vara de Fazenda Pública, enviou um ofício ao desembargador Luiz Felipe Francisco, da 8ª Câmara Civil, perguntando "se deve ou não ser deferida a liberação dos valores bloqueados nas contas dos réus", depois que a defesa de Deborah, de seus irmãos Barbara e Ricardo, e de sua mãe Sílvia pediu a suspensão da ação. 

O magistrado analisa o caso. Segundo o Ministério Público, os Secco teriam lucrado mais de R$ 1 milhão no esquema. Na ocasião foram determinados a quebra do sigilo bancário, o bloqueio dos valores dos réus nos bancos, além do arresto dos bens em nome desses.



"Esquema das ONGs"


O inquérito teve início com uma representação do Sindicato dos Enfermeiros, que questionava a contratação de profissionais pela Fundação Escola do Serviço Público (Fesp). 

Com o avanço das investigações, identificou-se um esquema de fraude na qual sete órgãos do governo estadual — como Detran e secretarias de Educação e Segurança — contratavam a Fesp para a execução de projetos vagos, que envolviam o fornecimento de mão-de-obra terceirizada. 

Como não tinha condições para executar tais serviços (e isso era sabido pelos órgãos), a Fesp subcontratava quatro ONGs. Nos contratos, não era especificado, porém, o objeto tampouco o quantitativo do serviço a ser prestado.



Procurada, Deborah Secco não quis se pronunciar. Seu advogado, Rodrigo Soares, também não quis comentar o processo.

sábado, 21 de julho de 2012

Horror em cinema no Colorado faz sobrevivente recordar tiros em cinema de São Paulo

O ataque dentro de um cinema na cidade de Aurora, no Estado americano do Colorado, na madrugada da  sexta-feira, trouxe de volta "lembranças ruins" para o administrador de empresas paulistano Leonardo Vidal, de 38 anos. No dia 3 de novembro de 1999, Vidal, então com 26 anos, assistia, acompanhado de sua namorada da época, à última sessão do filme Clube da Luta em um shopping da zona sul de São Paulo, quando o estudante de medicina Mateus da Costa Meira começou a disparar contra os espectadores. 

 Em entrevista à BBC Brasil, Vidal contou que soube da tragédia nos Estados Unidos pelo rádio na manhã desta sexta-feira. Ele estava sozinho dentro de seu carro a caminho do trabalho. "Na hora, lembrei-me dos momentos terríveis por que passei. Fiquei muito triste", disse Vidal, em alusão ao episódio que ceifou a vida de três pessoas. Ataque "Já passava das 22h30 daquele dia, quando senti um cheiro forte de pólvora vindo da tela. Pensei na hora que era um assalto. 

Na verdade, tratava-se apenas do primeiro dos inúmeros tiros que Mateus ainda dispararia", relembrou Vidal. Meira havia entrado na sessão cerca de 50 minutos após o início da fita. Sentou-se e, pouco tempo depois, levantou-se para ir ao banheiro. 

 Lá, tirou uma submetralhadora da mochila, que havia comprado por R$ 5 mil horas antes, e atirou contra o espelho. Quando retornou à sala, caminhou em direção à tela e efetuou o primeiro disparo. Logo depois, o estudante de medicina atirou contra as 28 pessoas que assistiam ao filme, a maioria sentada do meio para o fundo, causando a morte de três delas. "Não tinha a mínima noção do que estava acontecendo; a sala estava escura. Só ouvia pessoas gritando", afirmou Vidal à BBC Brasil. "A menina que estava sentada ao meu lado (a fotógrafa Fabiana Lobão de Freitas, de 25 anos) morreu na hora. 

O rapaz à minha frente (o analista de sistemas Júlio Maurício Zemaitis, de 28 anos), também. Se ele não tivesse se sentado naquela poltrona, talvez eu tivesse morrido no lugar dele", disse. Tão logo os tiros cessaram, Vidal contou que tateou a parede e caminhou em direção a Meira, na tentativa de ajudar um outro espectador que, aproveitando-se da distração do estudante de medicina, tinha conseguido dominá-lo. "Quando as luzes se acenderam, pude ter exata noção da proporção da tragédia. Havia pessoas feridas e ensaguentadas", afirmou. Traumas Vidal disse que não deixou de ir ao cinema após o episódio e que continua frequentando o mesmo shopping com sua esposa e filhos.

 "Não fiquei traumatizado, mas são lembranças ruins que com certeza me marcarão pelo resto da vida", disse. Ainda assim, até hoje, sempre que lembra do ataque, como nesta sexta-feira, Vidal faz a si mesmo uma pergunta. "Não entendo por que esse sujeito fez isso. A troco de que ele saiu atirando e tirou a vida de três pessoas?", questionou. 

 Em julho de 2004, Meira foi condenado a 120 anos e seis meses de prisão. Três anos depois, os magistrados do Tribunal de Justiça de São Paulo resolveram reduzir sua pena para 48 anos e nove meses. Desde fevereiro de 2009, o ex-estudante de medicina está preso na penitenciária Lemos Brito, em Salvador, na Bahia, onde já tentou assassinar seu colega de cela com uma tesoura.

Fonte: Último Segundo