quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Dólar vira e passa a subir, após Fed manter ritmo de estímulos na véspera

O dólar comercial operava em queda ante o real nos primeiros negócios desta quinta-feira (19), depois de ter recuado quase 3% na véspera na sequência da decisão do Federal Reserve, banco central norte-americano, de manter o ritmo dos estímulos monetários por enquanto. Mais tarde, a tendência foi invertida.
Perto das 13h (horário de Brasília), a moeda dos Estados Unidos tinha alta de 0,86%, cotada a R$ 2,2131 para a venda.
Na quarta-feira, o Fed afirmou que continurá comprando títulos ao ritmo de US$ 85 bilhões de por mês por enquanto, expressando preocupação de que um forte aumento nos custos de empréstimo nos últimos meses possa pesar sobre a economia.
No Brasil, o Banco Central segue nesta quinta-feira com seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com a oferta de 10 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 3 de fevereiro de 2014.
Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 2,89%, a R$ 2,1942 na venda. Esta foi a menor cotação desde o dia 26 de junho, quando a moeda fechou em R$ 2,1894.
Fonte: G1

Operação da PF cumpre 102 mandados no DF e nove estados

A Polícia Federal deflagrou no início da manhã desta quinta-feira (19) uma operação que cumpre 27 mandados de prisão e 75 de busca e apreensão no Distrito Federal e  em nove estados do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Amazonas e Rondônia.
De acordo com a PF, o objetivo da operação, batizada de Miquéias, é desarticular duas organizações criminosas com atuações distintas: uma envolvida em lavagem de dinheiro e a outra acusada de má gestão de recursos de entidades previdenciárias públicas. Os líderes das duas organizações ficavam no Distrtio Federal, segundo a polícia.
A PF informou que só no Distrito Federal 14 pessoas foram presas. Uma pessoa foi presa em Goiás e duas no Rio, totalizando 17. Mais cedo, a PF havia informado que haviam sido 16 os presos no início da operação. Os dados são parciais, porque ainda podem ocorrer mais prisões ao longo do dia.
Foram apreendidos no DF cinco carros de luxo e uma lancha de R$ 5 milhões, comprados com dinheiro lavado, segundo as investigações. De acordo com a PF, dois dos presos são delegados da Polícia Civil do DF e dois são agentes.
Os nomes e cargos das pessoas presas não foram divulgados pela Polícia Federal.
A investigação começou há um ano e meio para apurar lavagem de dinheiro por meio da utilização de contas bancárias de empresas de fachada ou fantasmas, abertas em nome de “laranjas”.
A PF disse que detectou a existência de um "verdadeiro serviço de terceirização para lavagem do dinheiro proveniente de crimes diversos". Nos dezoito meses de investigação, a polícia estima que foram sacados mais de R$ 300 milhões de reais nas contas dessas empresas. Foram identificadas 30 empresas de fachada.


Nas investigações foi detectado também pela PF que policiais civis do DF eram responsáveis pela proteção da quadrilha.
A polícia descobriu ainda que a organização criminosa aliciava  prefeitos e gestores de Regimes Próprios de Previdência Social para que eles aplicassem recursos das respectivas entidades previdenciárias em fundos de investimentos com papéis geridos pela quadrilha, o que configurava o desvio dos recursos. Os prefeitos e gestores dos regimes próprios de previdência eram remunerados com um percentual sobre o valor aplicado. O prejuízo para os fundos de pensão é de R$ 50 milhões, segundo a polícia.
"Os principais líderes dessas organizações criminosas não costumavam perder muito tempo. Tão logo teve a eleição, praticamente uma semana depois das eleições, eles já estavam em contato com os prefeitos recém-eleitos para oferecer os fundos de investimento. Eles nem tinham tomado posse ainda e já estavam sendo contatados pela organização criminosa", afirmou em entrevista coletiva a delegada da PF Andréa Pinho.
"A aplicação não era feita por se tratar de investimento bom ou não. Ela era feita porque simplesmente ou o prefeito ou o gestor recebia vantagens indevidas para tanto", concluiu a delegada.

De acordo com a polícia, foram confirmadas irregularidades especificamente nos Regimes Próprios de Previdência Social das seguintes prefeituras: Manaus/AM, Ponta Porã/MS, Murtinho/MS, Queimados/RJ, Formosa/GO, Caldas Novas/GO, Cristalina/GO, Águas Lindas/GO, Itaberaí/GO, Pires do Rio/GO, Montividiu/GO, Jaru/RO, Barreirinhas/MA, Bom Jesus da Selva/MA e Santa Luzia/MA.
Os presos devem responder por gestão fraudulenta, operação desautorizada no mercado de valores mobiliários, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica.

Fonte: G1

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Família de desaparecido no DF pede que Polícia Federal investigue o caso

Os familiares do auxiliar de serviços gerais Antônio de Araújo, que sumiu no Distrito Federal há mais de cem dias, pediram nesta terça-feira (17) ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal investigue o caso. O desaparecido é suspeito de furto a chácara de um PM e foi levado à 31ª delegacia de polícia, em Planaltina, no dia 27 de maio. Depois da abordagem policial, ele nunca mais foi visto.
Antônio - Depois da abordagem policial, ele nunca mais foi visto.

O advogado da família de Araújo, Lairson Bueno, disse que o apelo pela entrada da PF no caso é por causa da falta de respostas por parte das polícias Civil e Militar. “Pedimos que a Polícia Federal entre no caso porque entendemos que está muito lenta a apuração por parte da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar com relação à apuração do desaparecimento de Antônio”, afirmou.
O desaparecimento é investigado pela Polícia Civil e o suposto envolvimento de policiais militares com o caso, pela corregedoria da PM.
Segundo a defesa da família, o pedido para que a PF entre no caso foi entregue à Ouvidoria do Ministério da Justiça. Conforme Bueno, a pasta pediu dez dias para se pronunciar.

“O encaminhamento da denúncia vai ser feito ao ministro da Justiça, que, por sua vez, vai decidir sobre a entrada da Polícia Federal no caso ou pedir novas informações ao governo do Distrito Federal.”

Investigação
A Polícia Civil investiga o caso por meio da Divisão de Repressão a Sequestro (DRS).  Até esta segunda, a polícia afirma que ouviu parentes do desaparecido, dois agentes da delegacia de Planaltina e cinco dos seis PMs envolvidos no caso. O sexto está de licença.

Os seis PMs – dois sargentos e quatro cabos – que levaram Araújo à delegacia são investigados também pela Corregedoria da Polícia Militar. Em 26 de agosto – mais de 90 dias após o desaparecimento de Araújo –, o órgão instaurou inquérito que investiga suposto crime militar. A corregedoria não informa sobre o andamento das investigações.
A DRS ainda aguarda as gravações das conversas entre os policiais das duas viaturas que abordaram o rapaz, além do percurso feito por elas.
“Até agora, não houve perícia das viaturas da PM, não houve georastreamento das viaturas policiais, como ocorreu no caso de Amarildo, no Rio de Janeiro. Também não houve confronto de DNA, mesmo passados 110 dias do desaparecimento de Antônio”, declarou o advogado Lairson Bueno.
Além do Ministério da Justiça, a defesa já acionou a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e à Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no DF. A secretaria afirmou que o caso será encaminhado à Polícia Civil do DF e ao Ministério Público.
A OAB-DF informou ao G1 no último dia 9 que o caso será tratado como prioridade e que um conselheiro será designado relator do caso e analisará a denúncia. “Se houver indício de que o Estado causou o desaparecimento, acionamos o poder Judiciário contra o Estado. Nos colocamos como guardiões do cidadão em face do Estado”, falou a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Indira Quaresma.
'Amarildo do DF'
O caso do desaparecimento de Antônio de Araújo se assemelha ao do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, ocorrido em 14 de julho, na Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro. Amarildo desapareceu após ter sido levado por policiais em um carro da PM do Rio.
Duas guarnições da PM abordaram Antônio de Araújo na madrugada do dia 27 de maio, em uma chácara do Núcleo Rural Córrego do Atoleiro, em Planaltina, por causa de uma suspeita de furto. De acordo com a Polícia Civil e com a família do desaparecido, a chácara supostamente furtada pertence a um policial militar.
Para a família, Antônio de Araújo foi assassinado. “Meu irmão foi preso às 4h40 e teria chegado à delegacia às 5h20. Foram duas viaturas para prender meu irmão, mas apenas uma chegou à 31ª DP. Não acredito que meu irmão foi até a delegacia”, disse Maurício de Araújo, irmão de Antônio.
A principal hipótese para o delegado Leandro Ritt, da Divisão de Repressão a Sequestro, é de abandono do lar. Ele afirma que, apesar de não ter tido "comportamento de ladrão", Araújo era uma pessoa "desorientada" por causa do alcoolismo.
O diretor da Polícia Civil, Jorge Luiz Xavier, disse ter tido a informação de que Araújo tinha problemas mentais. “Parece que ele tinha algum distúrbio mental ou tendência a isso. A DRS, que está cuidando desse caso, já tentou de todo jeito. Já fizemos buscas nos IMLs da redondeza, para ver se o corpo dele apareceu em algum lugar e nada.”
Fonte: G1

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Cinco pessoas da mesma família são mortas por envenenamento em SP

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas dentro de casa, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, as vítimas são a mãe e quatro filhos. Entre eles, uma criança de nove anos.

A polícia tem uma única certeza: a família foi envenenada. O delegado chegou a essa conclusão pelo estado em que o apartamento foi encontrado e pela situação dos corpos.
O crime aconteceu em Ferraz de Vasconcelos, uma pequena cidade na Região Metropolitana de São Paulo, a cerca de 30 quilômetros da capital. O apartamento onde estava a família fica no Jardim Triângulo.
A família morava em um conjunto de apartamentos há pouco tempo, mudou-se há apenas três dias. Quem encontrou os corpos foi o padrasto.
Os cinco corpos foram levados, pouco depois das quatro da madrugada, para o Instituto Médico Legal. O padrasto chegou ao apartamento por volta da meia-noite. Por uma janela, viu duas crianças caídas no chão. Um vizinho chamou a segurança e arrombou a porta.
Os vizinhos também chamaram a polícia. Quando a PM chegou verificou que todas as cinco pessoas da família estavam mortas.
"Nós constatamos duas crianças na sala, sendo duas meninas, a de sete e a de 11. No quarto da mãe havia somente a mãe na cama. No banheiro a menina de 17, e no outro quarto, que possivelmente era o quarto das crianças, o menino de 13 anos. A perícia agora vai fazer o trabalho dela de apreender os vestígios para poder realmente se certificar do ocorrido”, diz Marcelo Marinho, tenente da PM/SP.
O padrasto disse que a família não passava por problemas financeiros e que a mãe, Diná Vieira da Silva, uma enfermeira de 42 anos, não sofria de depressão. Como eu disse, pela situação em que estava o apartamento, o delegado tem certeza de que a família foi envenenada. Mas, vai investigar duas hipóteses.
“A primeira, a mais evidente, pelo fato de o apartamento estar trancado, a gente acredita que um dos familiares acabou meio que envenenando o restante da família. A segunda hipótese seria alguém ali ter estado e ter praticado esse envenenamento. Não havia nenhum sinal de violência nas vítimas. As vítimas não estavam esfaqueadas, não foram agredidas, nada”, diz Eduardo Boigues, delegado.
O delegado disse ainda que, nesta segunda-feira (16), por volta das oito horas da manhã, os vizinhos ouviram uma das meninas chorando muito. Depois, não escutaram mais nada. A enfermeira trabalhava como cuidadora de idosos.
Fonte: Bom Dia Brasil

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dois outros suspeitos estão sendo procurados, acrescentou oficial. Marinha não confirmou número de mortos e feridos.

Um suspeito pelo ataque a um edifício da marinha nos EUA nesta segunda-feira (16) foi morto, informou Cathy Lanier, chefe de polícia de Washington. A policial acrescentou que outros dois suspeitos estão sendo procurados, um homem branco e outro negro, ambos vestindo roupas militares.
Em comunicado, a marinha informou que "várias pessoas" foram baleadas e há relatos de mortes depois que ao menos um homem abriu fogo no edifício. Equipes de emergência permanecem no local.
Em entrevista para a imprensa, o prefeito do Distrito de Columbia, Vincent Gray, disse que quatro pessoas ficaram feridas e o tiroteio foi um "incidente isolado".

Segundo a rede BBC, quatro pessoas teriam morrido, mas não há confirmação oficial.
A rede CNN e a agência de notícias Associated Press informam que ao menos 10 pessoas estariam feridas. As três vítimas que chegaram ao Washington Hospital Center estão conscientes, embora em situação crítica, disse a médica chefe do hospital, Janis Orlowski, em entrevista coletiva. Segundo ela, há uma mulher com ferimentos de bala no ombro e na mão.
O presidente americano Barack Obama disse que foi informado sobre o ataque: "Esses homens e mulheres estavam trabalhando, fazendo seu trabalho, nos protegendo". Obama disse ainda que quer que autoridades federais e locais trabalhem juntas na investigação e que fará tudo para que os autores sejam responsabilizados.
A polícia informou que as famílias devem se reunir no estacionamento do Estádio Nacional.
O tiroteio levou à suspensão de voos do aeroporto Ronald Reagan, de Washington. Chris Paolino, porta-voz do aeroporto, disse que as aeronaves que chegam podem seguir pousando e que o edifício permanece aberto aos passageiros, embora todas as partidas tenham sido suspensas temporariamente.
O tiroteio ocorreu às 8h20 locais (9h20 de Brasília) em um edifício que pertence a um complexo da marinha americana onde trabalham 3 mil pessoas. A base naval data do século 18 e é mais antiga instalação da Marinha dos EUA. O local abriga um museu e a residência do chefe de operações navais, além de ser responsável pelo desenvolvimento de armas, entre outras funções.

Fonte: G1