segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Senado investiga suposto esquema de furto de tinta de impressora


O Senado investiga um suposto esquema de furto de tinta de impressoras por funcionários da Casa que pode alcançar cifra milionária. O processo administrativo, que corre em sigilo, foi aberto depois que terceirizados do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB) — órgão de capacitação, pesquisa e disseminação de conhecimentos do Senado — foram encontrados no Centro Universitário Unieuro, em Brasília, descarregando caixas cheias de toners de um carro oficial.

O flagrante ocorreu em 29 de janeiro. Os funcionários estariam vendendo a terceiros os toners comprados pelo Senado. Um policial militar que passava pelo local achou a cena curiosa e resolveu avisar à PM, que repassou o fato à Polícia Legislativa do Senado.

A sindicância apura desde quando ocorriam os supostos desvios e está ouvindo, inclusive, um funcionário aposentado do Senado. Há indícios de que o esquema começou em 2008 e envolva mais servidores. O Correio apurou que, somente no caso flagrado, havia cerca de 400 toners, avaliados em pelo menos R$ 300 cada. Os dois funcionários terceirizados que estavam no centro universitário no dia da ação policial foram demitidos pelo Senado.

Fonte: Correio Braziliense


A Polícia Civil investiga como duas adolescentes de 13 e 14 anos foram mortas no Butantã


A Polícia Civil investiga como duas adolescentes de 13 e 14 anos foram mortas no Butantã, na Zona Sul de São Paulo. Os corpos de Paola Knorr Victorazzo, de 13 anos, e de Giovanna Knorr Victorazzo, de 14 anos, foram encontrados na tarde deste sábado (14) na casa onde moravam com a mãe. A corretora de imóveis de 53 anos é apontada como suspeita de ter cometido os crimes.

A mãe foi detida em flagrante e levada para o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, onde ela seguia internada sob efeito de tranquilizantes nesta segunda-feira (16). Na tarde deste domingo (15), ela passou por uma avaliação psiquiátrica no Pronto-Socorro da Lapa. A corretora de imóveis foi encontrada deitada no chão. Segundo a Polícia Militar, ela estava bastante alterada e assumiu o crime.

De acordo com o hospital, a corretora passará por um novo exame psiquiátrico nesta segunda-feira. Ainda não há previsão de quando ela receberá alta. O depoimento dela é aguardado pela 14ª Delegacia de Polícia, em Pinheiros, que investiga o caso.

Filhas
De acordo com o boletim de ocorrência, PMs foram chamados para atender ocorrência de vazamento de gás na casa, na Vila Gomes. Ao chegarem ao local, eles encontraram uma equipe do Corpo de Bombeiros.

As adolescentes Paola e Giovanna Knorr Victorazzo foram encontradas deitadas cada uma delas em um beliche, em um quarto bastante revirado e com fezes animais, no andar superior da residência, na Rua Doutor Romeu Ferro. No box do banheiro desse cômodo, um cachorro foi encontrado morto com um saco plástico amarrado na cabeça. A corretora tinha cheiro de gasolina.
Segundo a Polícia Militar, não havia sinais de arrombamento no imóvel e as garotas já estavam mortas provavelmente havia dias em razão do estado dos corpos. A perícia do local foi requisitada e os corpos foram encaminhados para exame necroscópico no Instituto Médico Legal.
Fonte: G1

Sírio conhece cariocas na web e se refugia no Rio após tortura e bomba

Nascido em Aleppo, no norte da Síria, o jovem Abdullah Alharoun é um sobrevivente da guerra civil que atinge a Síria há dois anos e meio. Em entrevista ao G1, o farmacêutico de 30 anos conta que foi capturado e torturado por membros do regime de Bashar al-Assad, foi sequestrado pela oposição sob um resgate de US$ 20 mil e teve a casa e a farmácia bombardeadas. Após conhecer uma família brasileira na internet, Abdullah desembarcou no Rio há três semanas e busca refúgio no país.
Ele diz que viveu os primeiros momentos de terror quando, na universidade, postava nas redes sociais comentários que criticavam a postura do regime do ditador sírio. Ele conta que foi sequestrado e torturado durante três dias por integrantes da inteligência do governo. E dá detalhes do drama vivido no país.
"A revolução começou com os estudantes nas mídias sociais, como o Twitter e o Facebook. Por causa disso, nós fizemos o que fizemos, para dar suporte à revolução. Nós estávamos apenas reivindicando nossos direitos. Por causa disso, eu e outros estudantes fomos pegos pela inteligência do governo."
Uma vez liberado, um grupo da oposição, que Abdullah não consegue afirmar se eram integrantes da organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda ou se militares desertores, o capturou e o manteve em cativeiro por mais três dias, conta. Eles exigiram US$ 20 mil da família para libertá-lo, de acordo com Abdullah.

“Eles queriam forçar as pessoas a concordar com eles. Mas era contra os meus princípios. Eles me colocaram uma venda, eu não sei para onde me levaram, não sei quem eram eles, se eram integrantes da Al-Qaeda, mas minha família conseguiu juntar a quantia e eles me libertaram”, explica.
Casa destruída
Mas os dissabores da guerra civil que atinge a Síria não haviam terminado na vida de Abdullah. Ele conta que os radicais [opostositores do governo] tomaram conta da região terrestre. O espaço aéreo, no entanto, ainda era do governo.

Abrigo no Rio
O sorridente Abdullah diz que quem deu abrigo a ele quando chegou ao Brasil foi uma família de Rocha Miranda, no Subúrbio do Rio, que ele conheceu pela internet. “Ganhei um irmão novo”, declara, ao se referir a Jonatan, de 18 anos.

“Eu disse a eles que não tinha pra onde ir e Patrícia, mãe de Jonatan, falou que eu poderia ficar na sua casa. Essa família tem sido muito boa para mim desde o dia que desembarquei. Eles estavam esperando por mim no aeroporto e me levaram para casa”, explica Abdullah, que continua hospedado com os "novos" familiares em Rocha Miranda.
Países da Europa negaram visto
Antes de vir para o Brasil, o farmacêutico procurou alguma opção de refúgio na Europa. A Grécia foi a sua primeira opção, mas nenhum país que ele procurou concedeu visto, afirma. De Istambul, na Turquia, onde também foi recebido por amigos que fez na internet, Abdullah tentou visto para diversos países, entre eles, o Brasil.

"Primeiro, minha ideia era ir para São Paulo, porque eu sei que eles têm uma grande comunidade árabe por lá. Mas depois essa família [que ele conheceu pela internet] disse para eu vir ao Rio que eles iriam me ajudar", revela.
Quando chegou ao Brasil, há três semanas, Abdullah foi recebido pela Polícia Federal, que o encaminhou à Cáritas Arquidiocesana do Rio, onde atualmente faz aulas de português. No dia 24 de setembro, ele fará uma entrevista na PF. Segundo Aline Thuller, coordenadora do Programa de Atendimento a Refugiados do órgão, a entrevista faz parte do processo de pedido de refúgio.
A família síria e o futuro
Os familiares de Abdullah continuam morando na Turquia. Segundo ele, os parentes não pretendem vir ao Brasil. No entanto, ele espera conseguir a cidadania brasileira, encontrar uma mulher e se casar em terras brasileiras.

"Muita gente procura uma vida de luxo. Eu quero uma vida simples. Quero apenas uma rotina. Poder alugar um apartamento ou dividir com alguém. Depois penso em trazer minha família, mas não sei se isso vai acontecer, porque minha mãe já é uma senhora. Acho difícil ela vir e se adaptar a outra cultura, a outro país. Ela ainda está na Turquia. Essa família que está com ela é síria. Ela está vivendo bem por lá. Eu não acredito que ela aceitaria viver no Brasil. Eu adoraria ter uma cidadania brasileira e encontrar uma esposa. E também casar aqui. Esse é o plano", conta, rindo.
Mais de 200 refugiados sírios no Brasil
A Síria enfrenta, desde março de 2011, uma guerra que já deixou pelo menos 110 mil mortos. Por conta da rebelião armada que tenta derrubar o presidente Bashar al-Assad, mais de 2 milhões de sírios já deixaram o país em busca de refúgio em nações vizinhas. De acordo com a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), há 255 sírios refugiados no Brasil. Destes, 242 pediram abrigo após março de 2011.

Ainda de acordo com a Acnur, em agosto deste ano, a Síria ultrapassou o Iraque entre os países com o maior número de refugiados, ocupando o quarto lugar da lista liderada pela Angola. Em segundo lugar, de acordo com a Acnur, está a Colômbia, seguida pela República do Congo.
Fonte: G1


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

EUA pedem à Síria que revele logo o tamanho de seu arsenal químico

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse que espera começar a entregar as informações sobre armas químicas a organismos internacionais um mês após Damasco aderir à convenção internacional contra armas químicas.
A informação foi dada em entrevista à TV russa, segundo a agência RIA.
Assad também apelou para que os EUA deixem de ameaçar seu governo e de ajudar os rebeldes que combatem o regime. Ele afirmou que só cumprirá o acordo proposto pela Rússia se os americanos cessarem as ameaças.
"A Síria está colocando suas armas químicas sob controle internacional por causa da Rússia. As ameaças dos EUA não influenciam a decisão", disse Assad à TV estatal Rossiya-24.
O presidente sírio reafirmou que vai entregar à ONU documentos sobre o arsenal químico do país, conforme previsto pelo plano russo.
A proposta da Rússia de que o regime sírio entregue suas armas químicas está sendo discutida diplomaticamente com os EUA, que aceitaram adiar um possível ataque militar às forças sírias por conta da negociação.
Os EUA acusam o regime sírio de ter realizado um ataque químico que matou pelo menos 1.429 civis, nos subúrbios de Damasco, em 21 de agosto.
O presidente americano, Barack Obama, anunciou que iria atacar as forças sírias em represália ao ataque químico. Mas ele resolveu dar tempo para analisar a proposta russa, apesar de a encarar com ceticismo.
O regime sírio nega responsabilidade pelo ataque químico e diz que é vítima de terroristas ligados à rede da Al-Qaeda, que tentam "desestabilizar" o país.
A guerra civil síria, que já dura 30 meses, matou pelo menos 110 mil pessoas, criou uma crise humanitária e de refugiados e ameaça a estabilidade política da região, além de ter revivido o fantasma da Guerra Fria, colocando Rússia e EUA em campos opostos.

EUA e Rússia negociam
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, desembarcou nesta quinta em Genebra para tomar conhecimento dos detalhes dos planos da Rússia.

Autoridades dos EUA dizem que Kerry insistirá que o eventual acordo obrigue Damasco a tomar atitudes rápidas para mostrar a seriedade do seu compromisso, a começar pela apresentação de um inventário público e completo do arsenal a ser inspecionado e neutralizado.
Damasco nunca aderiu aos tratados que proíbem a posse de armas químicas, e nunca confirmou se as possuía. A Síria, no entanto, é signatária de uma convenção quase centenária que proíbe o uso de armas químicas.
Falando antes da reunião de Kerry com o chanceler russo, Sergei Lavrov, uma fonte oficial dos EUA disse, sob anonimato, que o objetivo do norte-americano é "ver se há realidade aqui ou não".

As fontes dos EUA disseram ter a esperança de que Kerry e Lavrov definam os termos de uma proposta de resolução a ser votada nos próximos dias pelo Conselho de Segurança da ONU.O presidente russo, Vladimir Putin, tradicionalmente apontado como um vilão pelos governos ocidentais por fornecer armas a Assad e evitar qualquer esforço da ONU para desalojá-lo do poder, publicou um artigo no "New York Times" manifestando oposição à intervenção militar.
Ele argumentou à opinião pública dos EUA que um ataque a Assad ajudaria combatentes da rede terrorista da Al-Qaeda que lutam ao lado da oposição síria. Segundo Putin, há "poucos paladinos da democracia" na Síria, "mas há mais do que suficientes combatentes da Al-Qaeda e extremistas de todos os tipos enfrentando o governo".
A intervenção norte-americana, acrescentou, "aumentaria a violência e desencadearia uma nova onda de terrorismo", além de possivelmente "abalar os esforços multilaterais para resolver o problema nuclear iraniano e o conflito israel-palestino, e desestabilizar ainda mais o Oriente Médio e o Norte da África. Isso poderia desequilibrar todo o sistema do direito internacional."

Fonte: G1

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Jovem confessa ter matado 'rival' e culpa namorada por chacina em GO

Após ser preso, Thaygo Henrique Santana, de 18 anos, confessou ter matado por ciúmes um dos quatro estudantes encontrados mortos no Parque Estadual Serra das Areias, em Aparecida de Goiânia. Ele acusa a namorada, de 15 anos, que desapareceu junto com o grupo, de ter assassinado um dos adolescentes. Segundo o jovem, um comparsa, de 17 anos, executou as outras duas meninas. Apesar da declaração do suspeito, os policiais ainda investigam a participação de cada um nos crimes.

Thaygo afirmou ao G1 que namorava a garota de 15 anos havia cerca de dois meses. Como tinha a senha do Facebook dela, entrou na página e viu a conversa da garota com Neylor Henrique Gomes Carneiro, de 18, que ele assumiu ter matado. “Liguei para ele e pedi que parasse de dar em cima da minha mulher. Parece que ela tinha ficado com o Neylor. Nisso, ele me ameaçou.  Disse que eu não sabia com quem estava mexendo. Matei antes que ele me matasse”, declarou.
Thaygo foi detido na manhã de quarta-feira (15) em uma casa no bairro Retiro dos Bosques, em Aparecida. Ele estava no barracão com Alison Pereira Costa e Silva, de 19 anos, que também é suspeito no caso e foi baleado na perna ao tentar fugir. O rapaz foi encaminhado sob custódia ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde está internado em estado regular. Na casa ao lado, estava o menor apreendido e outros dois adolescentes, que, segundo a polícia, não têm participação no crime. As armas que teriam sido usadas para matar os estudantes foram recolhidas pela polícia.
Dos quatro mortos, Denis Pereira dos Santos, 16 anos, foi encontrado com um tiro na nuca no mesmo dia do crime, 19 de agosto. Uma semana depois, no último dia 26, os corpos de Daniele Gomes da Silva e Raissa de Souza Ferreira, ambas de 15 anos, e de Neylor foram localizados carbonizados no mesmo local. Já a namorada de Thaygo, que desapareceu com o grupo, foi resgatada pela Polícia Militar, no sábado (31), na casa de uma tia do rapaz, no Jardim Tropical, em Aparecida de Goiânia.
Crime
O jovem contou que as mortes não foram premeditadas. “No mesmo dia das ligações com Neylor, decidi matar.” Thaygo disse que estava com o comparsa, de 17 anos, em um VW Gol prata roubado, quando pegou a namorada em um terminal de ônibus de Aparecida de Goiânia, no dia 19 de agosto.

Depois, os três se encontraram com Daniele e Raissa, pois elas sabiam onde era a casa do rival e os levariam à residência. No local, Neylor e Denis também entraram no carro.
Thaygo afirmou que os sete seguiram no mesmo veículo para a Serra das Areias e nenhuma das vítimas tentou reagir. “Todos desceram. Eu e Neylor fomos na frente. Deixei ele ir e, quando estava andando, atirei. Ele foi o primeiro. Só queria matar ele”, reforçou. Segundo o suspeito, quando ele atirou, ninguém correu.
No mesmo local, o menor, amigo de Thaygo, confessou ter matado as duas meninas, que eram testemunhas. “Deitadas, dei tiros na cabeça das duas”, declarou o adolescente.
Thaygo diz que a namorada pediu para atirar em Denis quando eles estavam voltando para o carro. “Ela disse que queria matar alguém. Então, atirou no Denis, de joelho”, disse o rapaz.

O rapaz e o menor ainda afirmaram que não colocaram fogo nos corpos das vítimas. "Não sei quem foi. Não voltei lá [Serra das Areias]", ponderou Thaygo.

Thaygo informou que, após o crime, a namorada quis ir embora com ele. “Ela não foi sequestrada como disse e foi pra casa da minha tia por vontade própria. Podia sair se quisesse. Deixei ela lá e fui para um hotel de Caldas Novas”, contou.

O suspeito disse ainda que voltou para a capital na segunda-feira (2) porque o dinheiro acabou. “Vim para Goiânia para pegar mais dinheiro e fugir para o meio do mato. Vi minha foto na televisão. Sabia que a Polícia Civil estava atrás de mim”. Na ocasião, ele vendeu o revólver calibre 38 usado no crime por R$ 2 mil.

Thaygo declarou estar arrependido de ter cometido o crime. “Arrependo de ter feito isso tudo. Mas agora não adianta, tinha que ter pensado antes. Acabei com minha vida por causa daquela  mulher, que agora quer pagar de santa. Só peço desculpa à família deles”.
A Polícia Civil afirma que Thaygo, Alison e o menor estão envolvidos com a morte dos quatro estudantes, mas ainda não sabe qual a participação de cada um. “Eles foram encontrados após um forte trabalho de investigação. Mas os trabalhos continuam. Temos que ouví-los formalmente ainda. Precisamos de laudos, depoimentos e perícia”, disse o delegado responsável pelo caso, Rogério Bicalho.
O delegado disse não ter certeza do envolvimento da namorada de Thaygo no crime. “Por enquanto, a tratamos como vítima. Vamos interrogá-la novamente esta semana”. A menina está em segurança em um local não divulgado pela polícia.
Durante a prisão dos suspeitos, os policiais apreenderam as armas que teriam sido usadas no crime. Uma pistola .45, de uso restrito da Polícia Militar de Goiás, foi encontrada enrolada em um casaco na casa de Alison. Questionado sobre o revólver 38 que também teria sido usado, Thaygo informou aos policiais para quem tinha vendido. A arma foi resgatada e o novo dono detido por porte ilegal. Também foram apreendidas duas porções de droga e munição.

Thaygo assumiu que o revólver era dele. No entanto, ele e o menor não sabiam de quem era a arma de uso restrito.

Os três suspeitos têm várias passagens pela polícia. Eles já ficaram internados no Centro de Internação Provisória (CPI) de menores, em Goiânia. Thaygo confirmou que já cometeu cerca de dez roubos, principalmente a joalherias, e que também já matou uma vez.
O menor de idade foi internado no CIP por duas vezes, conforme a família dele. Inclusive, outro mandado de internação por roubo já havia sido expedido contra ele. Após ser detido em Aparecida de Goiânia, ele foi encaminhado para a Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais (Depai), na capital.
Fonte: G1