sexta-feira, 5 de julho de 2013

Sete jovens com idade entre 12 e 24 anos são mortos no México

Sete jovens com idade entre 12 e 24 anos foram assassinados a tiros no município de Coyuca de Benítez no México, informou nesta quinta-feira (4) a Procuradoria Geral de Justiça do estado de Guerrero.
Em comunicado, a instituição informou que a Polícia Preventiva Municipal de Coyuca de Benítez recebeu um telefonema com denúncias de que havia vários cadáveres na parte alta de um rio.
Os policiais se dirigiram até o local e encontraram os corpos dos jovens identificados como Jesús Ángel Galeana Mayo (14 anos), Osvaldo Rodríguez García (20), Agustín Lomber Parra (24), Jorge Luis Ramírez Mora (14), José Alberto Sánchez Chávez (13) e Henry Cristopher Guerrero Rojas (20).
Ao realizar o levantamento dos seis corpos foi encontrada uma bolsa de nylon com um cheiro muito forte, aparentemente solvente de tinta ou cola de sapateiro. Além disso, os corpos apresentavam marcas de tiro na cabeça.
No local também foram encontrados dois feridos, porém, um deles - um menor de 12 anos - morreu quando era levado para o hospital. O outro recebeu atendimento médico e seu estado é considerado grave, segundo a Procuradoria.
Os moradores do local foram contrários à mudança dos corpos para o Instituo Médico Legal por parte das autoridades, por isso um grupo de peritos e agentes ministeriais foi até Coyuca de Benítez para realizar as primeiras investigações.
De acordo com as investigações preliminares, as vítimas se reuniam frequentemente no local para consumir drogas e foram abordadas por sujeitos armados que os executaram. Por enquanto, ainda não se sabe a identidade dos agressores.
Fonte: G1

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ministério da Justiça anuncia abertura de processo contra Telexfree

O Ministério da Justiça informou nesta sexta-feira (28) que o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor instaurou processo administrativo contra a empresa Telexfree (Ympactus Comercial LTDA) por indícios de formação de pirâmide financeira.
Segundo o ministério, a empresa estaria ofendendo os princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor, como o dever de transparência e boa-fé nas relações de consumo, além de veiculação de publicidade enganosa e abusiva.
"O DPDC recebeu no início do ano denúncias de vários órgãos estaduais do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, principalmente do Procon e Ministério Público do Acre. O DPDC oficiou diversos órgãos, inclusive a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central, Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e Conselho Administrativo de Defesa Econômica", informou a pasta, em comunicado.
"A prática de esquemas de pirâmides, além de crime, acarreta danos irreparáveis aos consumidores. As empresas que incorrerem nessas práticas também serão sancionadas com base no Código de Defesa do Consumidor", disse Amaury Oliva, diretor do DPDC.
Caso seja confirmada a violação aos direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor, a empresa poderá ser multada em mais de R$ 6 milhões, segundo o governo.


Telexfree nega pirâmide ou fraude
Procurado pelo G1, o advogado da empresa, Horst Fuchs, negou qualquer ocorrência de fraude ou prática de pirâmide financeira.

"Vamos nos defender e colaborar com todas as investigações, como sempre fizemos, para mostrar que o que a Telexfree faz não é pirâmide e sim marketing de rede", disse o advogado. "Já faz um ano que a empresa está sendo investigada, mas a questão é que não há no país uma legislação que trate de marketing de rede. Por isso, exortamos que o Congresso legisle sobre esta matéria", acrescentou.
Segundo ele, "a venda de pacotes de telefonia VoIP conta com a indicação de consumidores que são remunerados à exata medida de novos consumidores" e que "a recompensa é resultado da indicação e não da adesão". "O marketing multinível, quando remunera sobre o consumo e não sobre o valor das adesões, não configura, obviamente, uma pirâmide financeira", explicou Fuchs, em entrevista ao G1, em março.
Fuchs disse entender que "a Telexfree não realiza vendas premiadas, pois todos os que indicam consumidores, e também estes, realizam a compra de contas VoIP, gerando bonificações aos que indicaram".
A Telexfree afirma não fazer captação antecipada, não sendo, por isso, obrigada a ter autorização da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) para atuar. A empresa diz ainda que "não pratica a venda de bens ou serviços, motivo pela qual não necessita obter autorização de atividades de comércio" e que a entrega das contas VoIP "é efetuada diretamente pela Telexfree dos Estados Unidos aos consumidores em qualquer lugar que se encontrem".
A empresa incentivo à economia informal, assinalando que informa à Receita Federal a renda das pessoas físicas. A Telexfree assinala ainda que que o divulgador, ao assinar o contrato, "está ciente dos termos da atuação e de quanto receberá por ela".

Investigação penal no Acre
No Acre, o Ministério Público instaurou inquérito para apurar se as atividades da Telexfree envolvem práticas de crimes contra a economia popular, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Agora, a Telexfree passou a ser investigada também na esfera penal. Segundo o promotor da Gaeco, Danilo Lovisaro, o material levantado pelo MP/AC deu base para a composição do inquérito policial. A documentação foi encaminhada para a delegacia de Combate ao Crime Organizado, na última sexta-feira (21).

Quadrilha mata criança durante assalto na Zona Leste de SP


Uma quadrilha formada por seis homens matou um menino de 5 anos durante assalto a uma casa onde vivem bolivianos na região de São Mateus, Zona Leste de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (28). Bryan Yanarico Capcha, que era filho único, foi baleado na cabeça porque chorou durante a ação dos criminosos, segundo a polícia.
Por volta de 1h, quatro ladrões com facas e dois com revólveres invadiram a residência na Rua Frutos de Maio, no Jardim Conquista. Muito agressivos, os crimininosos renderam duas famílias de bolivianos, que moram e trabalham em um ateliê de costura, e recolheram cerca de R$ 4,5 mil.
Assustado com a situação, o garoto começou a chorar. A mãe, que veio há seis meses para trabalhar como costureira no Brasil, disse ter segurado o menino no colo, mas ele não se acalmou. Irritado, um dos criminosos atirou na cabeça do garoto. Ele foi levado para o Hospital São Mateus, onde já chegou morto.
A quadrilha fugiu logo após o disparo. Até o início da manhã, a polícia não tinha pistas dos assaltantes. A perícia foi feita no local. Cinco dos criminosos esconderam o rosto, o que dificulta a identificação e leva a polícia a suspeitar que os ladrões conheciam a família.
O crime foi registrado no 49º Distrito Policial, em São Mateus, mas deve ser encaminhado a uma delegacia especializada em latrocínios do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic).

Fonte: G1

quinta-feira, 27 de junho de 2013

PF prende espanhol suspeito de tráfico durante operação no Rio


  Agentes da Polícia Federal prenderam, durante operação realizada na manhã desta quinta-feira (27), um espanhol de 35 anos suspeito de ser um traficante de drogas com atuação na América do Sul, na Europa e na Oceania. Durante a ação, denominada "Monte Perdido", os agentes apreenderam R$ 20 milhões em bens móveis e imóveis, de acordo com o órgão.


Oliver Ortiz de Zarate Martins foi preso em casa - um apartamento triplex, no Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Contra ele, havia um mandado de prisão por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. De acordo com a PF, Oliver era proprietário da boate The Room, também na Barra, que fechou, e se preparava para abrir outra casa noturna na Lapa, Região Central da cidade.
As investigações contaram com a colaboração da Receita Federal, das polícias de Portugal e da Austrália e de agentes do Drug Enforcement Administration (DEA), dos Estados Unidos.
Estão na lista dos bens sequestrados do espanhol: um lote de 72 mil metros quadrados em Queimados; um lote  de 36 metros quadrados em Queimados; apartamento na Barra da Tijuca; casa no Joá; prédio da boate The Room, na Lapa; filial da The Room, na Barra e a loja da academia Ordeza, também na Barra.
De acordo com o delegado Paulo Telles, Oliver vai responder pelo crime de lavagem de dinheiro  e pode pegar pena de três até dez anos de prisão. Ele explicou que a rota do tráfico de cocaína para a Europa e a Austrália saía direto da Colômbia e seguia para seus destinos num veleiro.
"Ele não trafica no Brasil. Ele é um grande negociador, um grande fornecedor de drogas para a Austrália e a Europa. Na Austrália, o quilo da cocaína custa mais de R$ 100 mil. Aqui, ele era somente um espanhol com visto de permanência legal, casado e com filho. Um empresário, que embora mal sucedido, já que todos seus negócios faliram, tem um patrimônio de mais de R$ 20 milhões", explicou o delegado.
Bens apreendidos e investigação
Na casa do espanhol, a polícia apreendeu uma Ferrari, duas picapes Hilux, uma moto Harley Davidson, R$ 175 mil, US$ 150 mil e €110 mil. Não foram encontradas drogas ou armas.
Ainda de acordo com a PF, o espanhol não era procurado por nenhum organismo internacional, como a Interpol, por exemplo. Telles contou também que as investigações sobre Ortiz começaram há cerca de um ano, a pedido da polícia australiana. O pedido veio depois que os australianos aprenderam um veleiro com 300 quilos de cocaína e prenderam quatro espanhóis.
"Na ocasião a polícia australiana desconfiava de que o veleiro pertencia ao espanhol, mas não tinha como provar e nos alertou para ficarmos de olho nele. Passamos a investigá-lo e com a ajuda da Receita Federal vimos que ele tinha um patrimônio incompatível com os negócios que mantinha no Rio" acrescentou Telles, destacando que Ortiz mora no Brasil desde 2009. 

Fonte: G1



Morre jovem que caiu de viaduto durante manifestação em BH



Morreu no início da madrugada desta quinta-feira (27) no Hospital Pronto-Socorro João XXIII o jovem Douglas Henrique de Oliveira de 21 anos que caiu do Viaduto José Alencar durante a manifestação em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (26), de acordo com a assessoria do Governo de Minas Gerais. O acidente aconteceu perto do Mineirão, na Região da Pampulha, durante o confronto entre a polícia e um grupo de manifestantes. Esta foi a primeira morte nas manifestações na capital mineira.

Mais de 50 mil pessoas fizeram uma manifestação pacífica em Belo Horizonte durante a tarde desta quarta-feira. Mas o protesto terminou com depredação, saques e mesmo incêndio de lojas. As ações foram cometidas por um grupo radical. Até às 21h, a Polícia Militar confirmou 25 detidos suspeitos de vandalismo e outros crimes. Os arruaceiros atiravam pedras e explosivos caseiros contra os militares. O confronto começou na Avenida Abrahão Caram, na Região da Pampulha, no entorno do Mineirão, onde Brasil e Uruguai disputavam a semifinal da Copa das Confederações.
A manifestação se concentrou no início da tarde na Praça Sete, no Centro da capital, com muitas pessoas levando cartazes e faixas com pedidos de melhorias. No trajeto, a recomendação era a de respeitar o bloqueio da PM e não tentar chegar ao estádio.
Durante a tarde, quando a marcha se aproximou da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vândalos com os rostos cobertos subiram em direção à Av. Abrahão Caram, onde estava localizada uma das linhas de bloqueio da PM.
Parte dos manifestantes fez uma corrente para impedir a chegada à barreira e manter a tranquilidade no protesto, dando recomendações, porém, sem resultado. Os arruaceiros atiraram pedras contra os policiais e devolveram contra os militares as bombas de gás lacrimogêneo lançadas. A PM permaneceu atrás do bloqueio até o início da noite. Eles também carregaram grades retiradas de um dos acessos ao Mineirão.
Neste momento, lojas e concessionárias passaram a ser saqueadas e depredadas. Os vândalos retiraram equipamentos e móveis de uma das revendedoras de veículos para atear fogo. Logo, o incêndio tomou grandes proporções. O fogo acontecia ao lado de um posto de gasolina. Policiais não eram vistos nos locais de maior depredação.
Um grupo quebrou a loja da Kia Motors e invadiu o local. Eles retiraram os tapumes e quebraram vidros. A loja da Hyundai também ficou destruída. A Volkswagen e a Pampulha Car Shopping também foram alvos dos radicais. Funcionários da Kia chegaram a colocar uma faixa antes do protesto dizendo apoiar o movimento, mas "sem violência".
Durante a manifestação, ao menos 18 pessoas ficaram feridas, segundo balanço preliminar. Sete foram levadas para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, nenhum deles em estado grave. Eles tiveram escoriações, dor de cabeça e possíveis fraturas. Um jovem de 24 anos teve o olho esquerdo ferido por um objeto não identificado. Outras três pessoas foram encaminhadas ao Hospital Pronto-Socorro João XXIII, entre eles o jovem morto. Outro homem também caiu do viaduto. Em outros protestos também houve quedas.
Outros dois foram para Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da região. Seis receberam os primeiros socorros e liberados em seguida.
No início da noite, por volta das 18h, policiais começaram a ocupar a Avenida Antônio Carlos e as vias no entorno. Muitos carros da corporação, incluindo veículos blindados, transitavam pela cidade. O Regimento da Cavalaria também estava presente. Durante o dia, 1,5 mil oficiais do Exército estiveram a postos na capital mineira para agir em caso de extrema necessidade.
Em nota, a PM explicou a ausência de policiais em alguns momentos de vandalismo. "A Polícia Militar de Minas Gerais teve dificuldades de atuar de forma ostensiva para conter os vândalos que faziam depredações na Avenida Antônio Carlos, no final da tarde e no início da noite dessa quarta feira, porque havia ali uma grande movimentação de manifestantes pacíficos que não estavam envolvidos nas ações de vandalismo no local. Qualquer ação mais brusca da Polícia Militar naquele momento poderia causar pânico nessas pessoas. Além disso, o viaduto que fica na esquina entre as avenidas Antônio Carlos e Abrahão Caram estava repleto de pessoas, sendo um local muito sensível à ação de repressão da polícia. Os policiais militares não insistiram em forçar a passagem por este ponto para evitar uma provável catástrofe”, explicou o comandante-geral da PM, Márcio Sant’Ana.
Ao todo, 5,5 mil policiais foram destacados para a operação de contenção na capital mineira, incluindo 166 homens da Força Nacional de Segurança.
O Comitê Popular dos Atingidos pela Copa (Copac) afirmou que atos de vandalismo não justificam "ação de repressão que coloca a vida das pessoas em risco", o que, segundo os organizadores, ocorreu por parte da PM. "Repudiamos também a violência com que a polícia reprimiu a manifestação, uma vez que tinha plena condição de resistir às provocações de poucos manifestantes para não violar todos aqueles que saíram às ruas para lutar pelos seus direitos", explicou o Copac.
Rodovias fechadas
Após manhã de protestos, houve interdições no trânsito nas rodovias federais da Região Metropolitana de Belo Horizonte, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal. Manifestantes desbloquearam a BR-262, na altura de Juatuba, no início da tarde desta quarta-feira (26). A rodovia ficou fechada nos dois sentidos por mais de cinco horas antes da liberação. Durante o protesto, o policiamento informou que houve bloqueio nos kms 361, 367 e 369. Em um deles, foi reivindicada a construção de uma passarela.
Já na BR-381, que liga Belo Horizonte a Vitória, o km 442, em Sabará, foi liberado por volta das 12h55. Os manifestantes se concentraram no trecho – na altura do distrito de Ravena – desde a madrugada. Pela manhã, também houve bloqueios no km 451, no mesmo município, e no km 503, em São Joaquim de Bicas.
Outra rodovia que ficou fechada foi a MGC-262, também em Sabará. Manifestantes reivindicaram a pavimentação de ruas. O protesto durou mais de sete horas.
Também houve protesto na MG-424, em São José da Lapa, na Grande BH. Já em Vespasiano, o bloqueio ocorreu no km 19. À tarde, trechos já estavam liberados.
As interdições na MG-20, entre Santa Luzia e Jaboticatubas, na Grande BH, fechada nos dois sentidos durante a manhã, e em pontos da BR-381 foram finalizadas. Um dos trechos fica em Carmópolis de Minas, na Região Oeste.

Fonte: G1