quarta-feira, 19 de junho de 2013

PM admite excesso de policial que atacou mulher com spray de pimenta


O coronel Frederico Caldas, relações públicas da Polícia Militar do Rio de Janeiro comentou, em entrevista ao Bom Dia Rio desta quarta-feira (19), sobre a ação de um policial da Tropa de Choque que atacou uma mulher com spray de pimenta enquanto ela circulava pela Praça XV na noite de segunda-feira (17). Segundo ele, houve excesso por parte do policial.
"A gente percebe que há um excesso, principalmente, por se tratar de uma mulher sozinha e dois policiais.  

Não justifica absolutamente dois policiais terem esse tipo de comportamento. Agora a gente tem que analisar o contexto também. Não só em relação a esse fato em si, mas toda a mobilização dessas pessoas. Por parte de alguns manifestantes, há uma postura de absoluta hostilidade, muitos deles atacando aos policiais, é claro que nesse caso não, mas de um modo geral, o emprego da tropa da Polícia Militar tem sido em situações extremas", explicou Caldas.
"Não estamos atuando em condições normais de um controle de distúrbio, mas sim em situações em que há um comportamento absolutamente agressivo por parte dos manifestantes e é por isso que a gente tem feito uma palestra com  os policiais para que eles tenham mais equilíbrio e mais cuidado nessa atuação", completou.
O coronel acrescentou também que as imagens serão analisadas. “Naturalmente será feito todo o trabalho de identificação dessas imagens. Então o que quer que tenha que ser feito pela Polícia Militar, nós faremos de uma maneira muito isenta, muito responsável porque a gente sabe muito bem o papel que a polícia militar tem no sentido de conter mais não de agredir as pessoas", coincluiu o coronel Frederico Caldas.
Flagra do leitor
A ação foi registrada em vídeo pelo fotógrafo Gustavo Domingues de Oliveira. Ele afirma que acompanhava um batalhão que passava pela Praça XV.
O leitor contou que é a mesma mulher que foi mostrada na imagem do fotógrafo da agência Associated Press Victor R. Caivano e que circulou o mundo. Gustavo usava uma câmera que fazia foto e vídeo ao mesmo tempo.
O coronel acrescentou também que as imagens serão analisadas. “Naturalmente será feito todo o trabalho de identificação dessas imagens. Então o que quer que tenha que ser feito pela Polícia Militar, nós faremos de uma maneira muito isenta, muito responsável porque a gente sabe muito bem o papel que a polícia militar tem no sentido de conter mais não de agredir as pessoas", coincluiu o coronel Frederico Caldas.
Flagra do leitor
A ação foi registrada em vídeo pelo fotógrafo Gustavo Domingues de Oliveira. Ele afirma que acompanhava um batalhão que passava pela Praça XV.
O leitor contou que é a mesma mulher que foi mostrada na imagem do fotógrafo da agência Associated Press Victor R. Caivano e que circulou o mundo. Gustavo usava uma câmera que fazia foto e vídeo ao mesmo tempo.

Fonte: G1


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Imagens mostram suspeito de matar criança em tentativa de assalto


Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o suspeito entra na garagem durante uma tentativa de assalto que acabou com uma criança de 2 anos morta em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no sábado (15). O menino foi enterrado no domingo (16), na mesma cidade.
As imagens mostram João Pedro Avelar Cotta no colo do pai, Sandro Magno Cotta, enquanto ele manobrava os carros com a mulher, na garagem de casa. Quando ele guardava o último veículo, o suspeito entra no local. Depois disso, o criminoso aparece correndo para fora da residência e Cotta, baleado, atrás dele. 
Segundo a PM, o pai contou que foi abordado pelo suspeito quando entrava na garagem de casa. Ele teria pedido ao suspeito para tirar a criança antes de entregar a chave do carro e abaixou para pegar o filho. Neste momento, de acordo com a polícia, o suspeito fez três disparos. Um deles acertou a criança.
O corpo da criança de dois anos, baleada em uma tentativa de assalto foi enterrado no fim da tarde deste domingo. Em meio a um clima de revolta, parentes e amigos da família participaram do sepultamento de João Pedro, por volta das 17h no Cemitério Municipal da Glória.
Sandro Magno Cotta, que também foi atingido por disparos, estava internado em um hospital da cidade e foi liberado pela equipe médica somente para acompanhar o funeral. Emocionado e amparado por uma cadeira de rodas, o engenheiro, que vestia roupas das unidade de saúde, pediu justiça.
Ele afirma não querer mal ao homem que matou o filho. "Eu quero é justiça. Que as autoridades, Polícia Militar resolva, encontre essa pessoa e faça justiça, que eu não quero fazer justiça com a minha mão, com as minhas mãos. Eu quero só justiça, mais nada", diz.
"Eu estava na garagem da minha casa, com meu filho. A garagem estava aberta, aí passou um menino, entrou dentro da garagem e pediu a chave do carro. Eu pedi para ele calma. ‘Tenha paciência, fica calmo, eu vou te dar a chave’", relata Cotta.
O pai não acredita que os disparos foram acidentais. "Foi consciente, não foi acidental. E meu filho estava no meu braço esquerdo. Então, meu filho recebeu primeiro a bala e ele serviu como escudo pra mim. E esse escudo me salvou, mas matou ele", afirma emocionado.
O assaltante fugiu sem levar nada, e Cotta ainda tentou seguí-lo. "Na hora que meu filho tomou o tiro, eu senti que ele morreu na hora, que o tiro foi no coração. E eu tentei, depois que minha mulher pegou ele, eu tentei correr atrás do cara, mas não consegui correr, porque estava sentindo muita dor no braço. Tomei duas balas aqui no peito", conta.
Pai e filho foram socorridos para um hospital da região, mas o garoto não resistiu aos ferimentos. Após o enterro, Sandro Magno Cotta vai retornar à unidade de saúde e deve ser submetido a uma cirurgia.
Até a publicação desta reportagem, o suspeito não havia sido preso.

Fonte: G1

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Jovem desaparecida é encontrada morta com sinais de estupro no Entorno do DF

A Polícia Civil de Luziânia (GO), região do Entorno do DF, conseguiu localizar o corpo da jovem Indayana de Sousa Leite, de 16 anos, que estava desaparecida desde o último dia 1º de junho no Jardim ABC, próximo a Cidade Ocidental, na região do Entorno. O corpo apresentava sinais de estupro e teve a cabeça esfacelada a pauladas, de acordo com informações da polícia.

A mãe da vítima compareceu a 30ª Delegacia de Polícia em São Sebastião, região administrativa do DF, no dia 2 de junho para informar o desaparecimento da adolescente. Ela teria saído de casa um dia antes para fazer um trabalho escolar. Segundo o delegado Érito Cunha, os vários depoimentos deram conta de que a jovem tinha um comportamento exemplar. O que aumentou a urgência de investigação do caso.
— Nós recebemos muitas denúncias de desaparecimentos aqui em São Sebastião. A maioria delas está relacionada ao tráfico de drogas. Neste caso tivemos uma atenção maior porque a jovem não tinha envolvimento com o mundo do crime. Pelo contrário, de acordo com os depoimentos a vítima era estudante e de comportamento pacato.
 Segundo Cunha, uma testemunha viu um homem conversando com uma jovem num ponto de ônibus em São Sebastião, com as mesmas características da vítima. A testemunha só resolveu denunciar porque era vizinha do suspeito e sabia que ele havia saído da cadeia há dois meses.
Os agentes da delegacia de São Sebastião conseguiram localizar o homem no Jardim Ingá, região do Entorno do DF. José Valdo Alves do Nascimento, de 39 anos, confessou que esteve com a jovem, mas a teria deixado próximo a uma serralheria, da qual ele havia pedido informação do endereço. A polícia puxou a ficha do homem e identificou que ele respondia por dois estupros, um dentro da Papuda, e um atentado violento ao pudor.
Após tomar conhecimento da ficha do suspeito, o delegado Érito Cunha pediu a prisão preventiva, mas teve o pedido negado pela justiça do DF. O suspeito foi encaminhado ao primeiro Distrito Policial de Luziânia, região do Entorno do DF. Lá, ele teria confessado o crime e o local onde deixou o corpo da jovem.
Lindayane de Sousa Leite foi morta a pauladas após ser estuprada em um campo isolado no Jardim ABC, onde o corpo foi localizado no último sábado (8). O acusado segue preso em Luziânia após a justiça de Goiás decretar a prisão preventiva dele. Ele foi indiciado por homicídio qualificado.

Fonte: R7

'É um filme de terror', diz delegado sobre morte de criança, no Ceará

O casal suspeito de matar o filho de três anos e de praticar maus-tratos ao filho mais velho, de cinco, continua preso no 2º Distrito Policial (DP), no Bairro Aldeota, em Fortaleza. As crianças foram encontradas no sábado (7) em um flat, localizado no Mucuripe. "A história é um filme de terror", afirmou o delegado Luiz Carlos Dantas, que acompanha o caso.
o pai "suspeito de matar o filho"

Uma testemunha, que não quer ser identificada, relata que o pai das crianças desceu do quarto e pediu um transporte para levar o menino que havia acabado de morrer. "Vi a criança deitada na cama com os braços abertos e com manchas no rosto e na cabeça. A mãe estava triste, mas não estava desesperada. A outra criança estava no braços do pai e pigarreava bastante, mas não sei se ele estava gripado", conta.
De acordo com a polícia, os pais das crianças são um holandês de 32 anos e uma cearense de 24, natural de Camocim, a 362 quilômetros de Fortaleza. Os dois foram autuados, pela delegada Juliana Pinheiro, do 2º DP, pelos crimes de homicídio (infanticídio) e maus-tratos a vulnerável. Segundo o delegado, a mãe das crianças disse, em depoimento, que só tinha permissão do marido para falar uma vez por semana, por telefone, com outras pessoas, e na presença dele. "Não se pode dizer que ela estava em cárcere privado", diz.  
De acordo com polícia, a criança que morreu apresentava sinais de espancamento, como lesões no rosto e no corpo. O irmão de vítima, de cinco anos, com sinais de subnutrição, foi encaminhado para o Hospital Infantil Albert Sabin. "A criança de três anos, aparentava ter apenas um, e a de cinco, aparenta ter uns três", diz o delegado Luiz Carlos Dantas. Segundo ele, na geladeira do apartamento não havia nenhum alimento. As duas crianças também não tinham registro de nascimento.
A prisão do holandês deverá ser comunicada à Superintendência da Polícia Federal que vai averiguar a situação dele no país. O corpo da criança foi periciado já foi liberado pela Perícia Forense, mas ninguém foi buscá-lo até a tarde de domingo (9). A polícia vai entrar em contato com a família da mãe das crianças para que seja providenciado a retirada do corpo.
Fonte: G1/CE

Preso ex-marido suspeito de matar juíza dentro de Fórum em MT


Foragido há três dias, o enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima foi preso na manhã desta segunda-feira (10) em uma região de mata perto de  Alto Taquari, a 509 quilômetros de Cuiabá. Ele teve a prisão decretada por suspeita de assassinar a tiros a ex-mulher dele, juíza Glauciane Chaves de Melo, dentro do Fórum da cidade, no gabinete onde ela trabalhava. Policiais militares conseguiram chegar até ele após seguir as pegadas que ele havia deixado.
Conforme a Polícia Militar do município, desde a madrugada desta segunda-feira os policiais seguiam as pistas, que teriam fundamento, já que a marca era do solado de um tênis. Testemunhas haviam repassado que, na data do crime, o suspeito usava tênis. "Os sinais mostram que ele intercalava, andava um pouco de tênis e depois percorria outra distância a pé", disse um policial militar da cidade. Ele deve ser levado para a Delegacia de Polícia Civil de Alto Taquari para prestar depoimento.
Cerca de 100 policiais militares e civis atuaram nas buscas pelo suspeito. Foram mobilizados agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Grupo de Operações Especiais (GOE), além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que montou barreiras nas vias de acesso aos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás.
Durante as investigações, de acordo com a Polícia Civil, testemunhas informaram que a magistrada vinha recebendo ameaças do ex-marido, porém, não havia registrado nenhuma queixa contra ele. "Ele não teria planejado matá-la, mas estava muito perturbado", disse o delegado João Ferreira Borges Filho, responsável por investigar a morte da juíza.
A juíza estava separada do suspeito desde dezembro do ano passado. Ela tomou posse como juíza em junho de 2012 e os dois se mudaram de Belo Horizonte (MG) para Alto Taquari.
Fonte: G1