quinta-feira, 17 de outubro de 2013

TJDF condena Benedito Domingos distrital por fraude, corrupção e formação de quadrilha

O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios condenou, nesta terça-feira (15), o deputado distrital Benedito Domingos (PP) a 5 anos, 8 meses e 10 dias de detenção em regime semiaberto por fraude em licitação.  A decisão foi unânime entre os 17 desembargadores que compõem o conselho. Domingos pode recorrer em liberdade até a pena ser executada.

Após a publicação desta reportagem, o conselho também condenou o deputado a 1 ano e 11 meses de reclusão em regime semiaberto por formação de quadrilha e mais 4 anos de reclusão, no mesmo regime, por corrupção passiva.
O advogado de Benedito Domingos, Raul Livino, adiantou que vai contestar a condenação em uma instância superior.
O Tribunal de Justiça do DF informou que, com a condenação pelo colegiado, ainda que em primeira instância, Benedito Domingos é considerado ficha suja.
A condenação não significa que Benedito perde automaticamente o cargo na Câmara
Legislativa. A decisão depende dos deputados distritais. O G1 procurou o deputado Dr. Michel, presidente do Conselho de Ética da CLDF, para tratar do assunto, mas não conseguiu contato.

A sentença no processo por fraude em licitação indica que, quando era administrador de Taguatinga em 2008, o deputado distrital agiu de forma decisiva para que o GDF contratasse decoração de Natal da empresa do filho dele. Neste ano, 22 administrações regionais contrataram decoração de Natal da referida empresa.
Em troca, segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, daria apoio político ao então governador José Roberto Arruda.
O advogado do ex-governador Arruda, Edson Smaniotto, informou que ele não tinha nenhuma responsabilidade sobre a contratação das empresas da família de Benedito Domingos. Disse que isso era responsabilidade de cada administrador regional. Smaniotto informou ainda que não há nenhuma prova de que haveria barganha de apoio político por parte de Arruda.
O relator do processo, o desembargador Humberto Ulhoa, disse na decisão que "o réu se aproveitou da situação de administrador regional e político influente para, dessa forma, beneficiar a empresa de seu filho, sagrada vencedora nas licitações". E concluiu: "o réu violou os deveres inerentes da função pública ocupada (...) Valeu-se do cargo publico de grande influência para obter vantagem a outrem, seu filho."
Fonte: G1

Assustado, estuprador solta vítima no DF e dá a ela R$ 4 para o ônibus


Uma menina de 11 anos foi vítima de estupro na manhã de quarta-feira (16), em Ceilândia Norte. O criminoso chegou a tocá-la nos genitais, mas se assustou com os gritos da garota e decidiu deixá-la na estrada. Ao se despedir da vítima, o suspeito deu R$ 4 a ela para que tomasse um ônibus para casa.


A menina foi abordada por volta das 7h no Incra 9, condomínio Bela Vista, quando ía à escola. Com uma faca, o suspeito obrigou a menina a entrar em um carro. A mãe da garota estava a poucos metros do local, segundo a polícia.

O veículo seguiu pela DF-190. Numa área à margem da rodovia, o criminoso tocou a genitália da menina. Ela pediu para que ele não a violentasse, alegando que era uma criança. A garota começou a gritar por socorro e assustou o suspeito.

Depois de abandonar a vítima na estrada, o homem fugiu no sentido Santo Antônio do Descoberto. O caso está sendo investigado pela 19ª DP.


G1

Família de músico morto no Rio espalha retrato falado de suspeito

A família do músico Fernando Barangertusem, de 24 anos, morto em julho, após reagir a um assalto em Bangu, Zona Oeste do Rio, espalhou cartazes com o retrato falado do suspeito no bairro, desde terça-feira (15). O jovem era vocalista da banda Gambrinus 74 e foi baleado em frente à casa da namorada, na Rua Capitão Verdier. A Divisão de Homicídios (DH) investiga o caso, mas tem tido dificuldades para identificar o criminoso.

Fernando Barangertusem


Segundo Alexandre Freire, tio de Fernando, o casal estava discutindo no portão, quando um homem os abordou em uma moto. O músico teria dito para a namorada correr e deixá-lo "resolver sozinho". O assaltante atirou contra Fernando e, em seguida, fugiu sem roubar nada.
Retrato falado do suspeito

Os cartazes foram colocados em ruas como a Avenida Ministro Ari Franco, próximas à Rua Capitão Verdier, onde ocorreu o crime. A família do jovem reclama que o caso está na Divisão de Homicídios desde julho, mas até agora as investigações não foram concluídas.
"A polícia não está investigando o caso como deveria investigar. O Fernando era uma pessoa extremamente carismática e do bem. Era um músico excelente e compositor. Se inscreveu no Enem e queria fazer Sociologia", descreveu Alexandre. 
Ao G1, a Polícia Civil informou que entende a ansiedade da família, mas que alguns casos são mais fáceis e outros mais complexos de serem concluídos. Por meio da assessoria de imprensa da corporação, o delegado Alexandre Herdy afirmou que o inquérito da morte do músico Fernando Barangertusem, especificamente, "está bem complicado".

A Divisão de Homicídios confeccionou o retrato falado do suspeito e realiza diligências para tentar identificar o criminoso. Testemunhas do caso foram ouvidas na delegacia.
Fonte: G1

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PF detém 16 e apreende 3 aeronaves durante operação contra tráfico

Três aeronaves foram apreendidas durante a Operação ‘Touro Branco’, deflagrada pela Polícia Federal em Mato Grosso e em outros quatro estados nesta terça-feira (15). A operação cumpre mandados contra o tráfico internacional de drogas nos estados de Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Norte, Pará e São Paulo.
Além das apreensões, 16 pes
soas foram presas, conforme informou ao G1 a PF. A operação cumpre 17 mandados de prisão preventiva, 3 de prisão temporária e 20 de busca apreensão. Desse número, quatro estão foragidos, sendo três deles na Bolívia. Os 20 mandados de busca também já foram cumpridos. A PF afirmou que só vai detalhar as prisões ao final da operação.

As aeronaves utilizadas pela quadrilha foram apreendidas em Sinop, Colíder e Belém. A PF também está na procura de outros dois aviões citados na investigação. Durante a operação foi feita uma prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
De acordo com o superintendente da PF em Mato Grosso, Élzio Vicente da Silva, as aeronaves eram usadas para transporte da droga entre Bolívia e Mato Grosso. “Verificamos a existência de uma organização criminosa que se uniu para entregar droga em vários pontos do país. Eles utilizavam principalmente essas aeronaves que traziam entorpecente da Bolívia. Eles pousavam em pistas clandestinas e faziam esse repasse de droga", disse Élzio. A maior parte da droga vinha da Bolívia.
Todos os suspeitos começaram a ser ouvidos ainda nesta manhã em cada delegacia da PF onde foram presos. Outros policiais continuam a operação para prender o restante dos suspeitos. A PF deve fazer uma coletiva e divulgar o balanço da operação a partir do meio-dia [horário de Mato Grosso.


 
Touro Branco A operação batizada de Touro Branco começou há um ano e meio, quando a PF identificou o transporte de droga na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia através de aeronaves de pequeno porte. Os traficantes escondiam grandes quantidades de entorpecente em regiões de áreas rurais e fazendas, até que um transporte fosse disponibilizado para levar a droga aos consumidores de Mato Grosso e outros estados.
Em Mato Grosso, os mandados são cumpridos em Cuiabá, Cáceres, Mirassol D’Oeste, São José dos Quatro Marcos, Araputanga, Sapezal, Colíder, Sinop, Sapezal e Rondonópolis. Os demais em Luziânia (GO), Apodi (RN), Santarém, Paragominas, Belém, ambas cidades no Pará, e em São Paulo e Lavínia, interior de São Paulo.
A operação recebeu esse nome por causa de traficantes que utilizavam várias vezes o termo 'touro branco' durante as negociações envolvendo o tráfico de entorpecentes, tentando simular a compra e venda de gado na tentativa de despistar a polícia em eventuais interceptações telefônicas.
 
Fonte: G1

Ex-piloto da FAB trabalha para realizar um sonho: construir sua aeronave


Movido pelos 35 anos de voos em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), o coronel Jorge Canto, 58, decidiu realizar um desejo antigo ao se tornar reservista: construir um avião experimental de pequeno porte. Há cinco anos, ele monta sozinho o modelo de madeira de freijó e compensado aeronáutico com base em um projeto italiano. O mais inusitado é o local onde ocorre todo o processo: o quintal da própria casa, na Quadra 29 do Park Way. É lá que o piloto passa horas a fio a cortar, serrar, colar, parafusar e, aos poucos, dar vida ao aeroplano. A primeira viagem a bordo do Whisky IV está prevista para 2015. Jorge não será o único tripulante. A mulher dele, Cynthia Maria da Silva, 56 anos, que fez parte da primeira turma de mulheres da FAB, vai encarar a aventura ao lado do marido.
Ao saberem da façanha, muitos acharam loucura a ideia da construção do avião “caseiro”, até porque, na Academia da Força Aérea, ninguém aprende noções básicas de como montar aeronaves. Ele foi induzido pela curiosidade. Tornou-se autodidata depois de comprar livros especializados e se tornar sócio da Associação Brasileira de Aviação Experimental. Enquanto a maioria estranhava a decisão de Jorge, Cynthia o apoiava incondicionalmente. Tanto que ela foi a responsável por convencê-lo a mudar o projeto inicial da aeronave. “Eu queria que fosse apenas de um lugar. Mas ela me obrigou a fazer de dois. E assim foi feito”, contou o piloto, que perde a noção de tempo quando entra no escritório. “Eu não sinto ciúmes, nem o questiono. É um momento dele. Ele é determinado, persistente. É admirável o que ele está fazendo”, reconhece a paulistana, que também entrou para a reserva. 

Fonte: G1