segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Homens vestindo coletes da Polícia Federal invadem agência no DF

Três homens vestindo coletes da Polícia Federal invadiram uma agência de turismo em Taguatinga, no Distrito Federal, por volta de 8h do domingo (29). De acordo com a Polícia Militar, a agência estava fechada e os suspeitos arrombaram a porta.
G1 procurou a Polícia Federal para comentar o caso mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Os proprietários, que são turcos, vivem no local e foram rendidos pelos homens. Um deles levou uma coronhada na cabeça e o outro foi algemado. Um terceiro homem não foi ferido. Os suspeitos revistaram todo o interior da agência mas não levaram nada.
De acordo com a PM, os turcos não falam português e não passaram nenhuma característica dos suspeitos para os policiais. A Polícia Civil investiga o crime.
Fonte: G1

domingo, 29 de setembro de 2013

"É muita covardia", diz tia de três mortos por carro que disputava racha na Grande SP

É comum veículos trafegarem em alta velocidade na avenida em que seis jovens foram mortos por um carro que disputava um racha, no começo da madrugada de sábado (28), em Mogi das Cruzes, segundo moradores da região. Fátima, tia de três das vítimas — de 19, 16 e 13 anos —, ainda não consegue entender a tragédia.
— É muita covardia o que fizeram. Ninguém está acreditando ainda. É um pesadelo que está acontecendo ainda. Todo mundo tem que acordar para o que aconteceu. Porque essas seis vítimas... Essa avenida aqui é muito perigosa. Tem que ter lombada, alguma coisa, uma proteção aqui, porque está morrendo muita gente nessa rua.
Reginaldo Ferreira da Silva "Sem Carteira"
Os jovens foram atropelados pelo carro dirigido por Reginaldo Ferreira da Silva, de 41 anos. Ele foi preso pouco tempo depois, com sinais de embriaguez. Além de estar a 120 km/h, em uma via onde o limite de velocidade é de 50 km/h, Silva nunca teve carteira de habilitação e é analfabeto, segundo a polícia.
Fátima se disse revoltada com a versão apresentada pelo motorista.

— Ele teve a cara de pau e disse que estava bêbado com duas cervejas.
segundo envolvido no racha foi identificado como Paulo Henrique de Oliveira Mota Batista, de 23 anos. A placa do carro dele caiu no meio da corrida, o que ajudou os investigadores a chegarem até ele.
Quando foram à casa do suspeito, o advogado dele já estava lá e disse que o cliente vai se apresentar na delegacia na segunda-feira (30). Os carros de Paulo Henrique e de Reginaldo se encostaram durante a corrida. O veículo do motorista preso capotou e atingiu oito jovens que conversavam e fumavam narguilé na beira da avenida. Dois deles sobreviveram.
Fonte: R7

Amigo é o principal suspeito de torturar e degolar jovem em Itanhaém

Um amigo é o principal suspeito de ter torturado e degolado uma jovem de 19 anos em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. Ele pode ter envenenado a vítima com uma xícara de café. 
Exames preliminares do IML (Instituto Médico Legal) indicam que o crime foi brutal. Solange dos Passos Pimentel, de 19 anos, teve os dentes da boca quebrados e várias perfurações pelo corpo. Depois disso, ela foi morta com um corte no pescoço. O corpo foi jogado de cima de um morro que fica perto da praia. Em seguida, o assassino desceu e escondeu a vítima entre as pedras. O corpo dela foi encontrado na última quinta-feira (29)
A jovem desapareceu logo depois de receber em casa a visita de um amigo, um rapaz de 23 anos. Ele levou dois copos de café para o lanche da tarde. Depois disso, Solange saiu com ele. A mãe dela, que também tomou do café, passou mal e precisou ser hospitalizada, o que levanta a suspeita de que a bebida estava envenenada. Amostras foram levadas para exame.
Sem notícias de Solange, o irmão dela chegou a receber mensagens no celular em que ela supostamente dizia que estava em Peruíbe, 20 km distante, e que voltaria para buscar as coisas dela. Para a família, isso também partiu do suspeito. 
A polícia já pediu a prisão do homem, que não teve a identidade revelada, mas já tem passagens por furto e estelionato. Ele foi a última pessoa a ser vista com a vítima. O corpo de Solange dos Passos Pimentel, de 19 anos, foi sepultado na tarde de sexta-feira (30) no Cemitério Municipal da cidade. 
Fonte: R7

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Confronto entre policiais era iminente no Planalto, dizem testemunhas

Relatos de quem assistiu a discussão entre policiais civis e federais nas proximidades do Palácio do Planalto confirmam que, por pouco, não houve confronto na manhã da última sexta-feira (20/9). Um vigilante de um órgão público viu o momento exato em que três equipes do Comando de Operações Táticas (COT), da PF, interceptaram um comboio da Divisão de Operações Especiais (DOE). Segundo o trabalhador, motoristas foram impedidos de passar e ficaram preocupados com uma possível troca de tiros. "Fiquei olhando de dentro do prédio. Do jeito que eles estavam nervosos, poderia sobrar para todo mundo", contou.
Pela distância, o funcionário não conseguiu ouvir o que diziam os policiais, mas observou que todos estavam exaltados e gesticulavam muito. "As coisas só ficaram mais calmas quando um policial civil conversou a sós com um federal. Acho que eram os chefes da operação. Depois dessa conversa, todos voltaram para as viaturas e foram embora", relembrou.


Um sorveteiro que seguia em direção à Praça dos Três Poderes também viu a confusão. "Eu não sabia se passava ou se voltava. Pensei que tinha ocorrido algum crime, mas, depois, vi que eram policiais brigando", afirmou. O atrito entre membros das duas unidades de elite começou na entrada da Ponte JK. Um comboio da DOE formado por três carros e duas motos escoltava um ônibus com detentos para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Os batedores fecharam parte do trânsito para o comboio passar, mas um delegado dirigindo uma viatura da PF furou o bloqueio e, por pouco, não atropela um motociclista, segundo relatos de policiais civis. Os agentes da DOE iniciaram uma perseguição ao carro conduzido pelo delegado da PF. Inicialmente, ele se recusou a parar, mas, logo em seguida, obedeceu aos comandos do pessoal da DOE. Depois de um breve diálogo, o delegado acabou liberado, mas decidiu continuar acompanhando o comboio até a Papuda.

Abordagem
Na Papuda, o federal esperou próximo à cancela o retorno da equipe da DOE e permaneceu atrás dos carros da unidade de elite da PCDF. Nas proximidades do Palácio do Planalto, os policiais da DOE foram surpreendidos por agentes do COT, que saltaram dos veículos armados com fuzis e exigindo explicações dos colegas da DOE. Depois de uma discussão acalorada, os policiais do COT desistiram da abordagem e foram embora. Por orientação, os policiais civis foram orientados a abrir um boletim de ocorrência na 5ª DP (Área Central). A denúncia foi registrada como crime de abuso de autoridade.

A briga atrapalhou até motoristas da presidente Dilma Rousseff que chegavam ao Palácio do Planalto. Eles foram obrigados a passar pela contramão. A presidente não estava na comitiva. As corregedorias das duas corporações abriram sindicância para apurar o caso. A PF não quis se pronunciar. O diretor geral da Polícia Civil do DF, Jorge Xavier, entende que houve erro do policial federal, mas acha que se trata de um fato isolado, não interfere na relação entre as instituições. 

"Ainda é cedo para fazer qualquer tipo de avaliação, mas, o que chegou até mim, é que houve uma abordagem (por parte da PF) abusiva e desnecessária, mas isso partiu de um pequeno grupo de servidores e, não necessariamente da Polícia Federal", disse Jorge Xavier.

Fonte: Correio Braziliense

Mulher finge próprio sequestro para chamar a atenção do ex-namorado

Na Grande São Paulo, uma denúncia de sequestro mobilizou a polícia por cinco dias. Só que quando o caso foi resolvido, descobriu-se que todo o trabalho foi à toa. A suposta vítima confessou que era tudo invenção. Ela queria chamar a atenção do ex-namorado.

A mulher fez ligações para ele em tom desesperado, dizendo que estava no cativeiro e chegou a fazer cortes no rosto para fingir que tinha sido agredida. A farsa acabou nesta terça-feira (24), quando a polícia encontrou a falsa sequestrada na praia.
Gisele Lima Sanciani, de 25 anos, mobilizou a polícia de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, nos últimos cinco dias. De um suposto cativeiro, ela ligou para o ex-namorado. Disse que havia sido sequestrada.
Mulher: “Eles não deixam eu falar. Eles só deixaram eu falar com uma pessoa. Tem um cachorro enorme aqui do lado, eu não posso sair daqui!”.
Homem: “Mas o que eles querem com você? Eles querem dinheiro?”
M: “Não, eles não falam em dinheiro”.
H: “Não chora não, não chora não. A gente vai dar um jeito, está bom?”
O ex-namorado e a família de Gisele chamaram a polícia, que desconfiou.
“É muito difícil que uma pessoa sequestrada fique de posse do próprio telefone. E por esse próprio telefone, o telefone dela, ela fez contato, o que nos deixou um pouco desconfiados”, diz o delegado Kazuoshi Kawamoto.
Em uma das ligações, ela deu a pista para os investigadores. A mulher estava na cidade de Praia Grande, no litoral de São Paulo, onde a família tem uma casa.
M: “É na praia, Raul, é na praia!”
H: “Eu sei. A polícia já está atrás. Eles já sabem que você está por aí.”
M: “Ele está dormindo, vem agora!”
Mesmo depois de ter sido encontrada pelos policiais, Gisele afirmava que tinha sido sequestrada. Ela tinha cortes no rosto e em um dos braços, e dizia que os bandidos tinham jogado álcool no corpo dela. Mas na delegacia, os investigadores mostraram todas as provas de que ela estava mentindo.
Em depoimento, Gisele afirmou que inventou o sequestro para ‘chamar a atenção’ do ex-namorado. Ela raspou parte das sobrancelhas, cortou os cabelos, e com uma faca, fez vários cortes superficiais. Tudo para simular que havia sido agredida no cativeiro.
Gisele Sanciani foi encontrada pela polícia em um quiosque no litoral de São Paulo. Ela vai responder em liberdade por falsa comunicação de crime. Nem ela nem o namorado quiseram comentar o caso.
Fonte: G1