quarta-feira, 12 de setembro de 2012

PC e MP investigam realocação de verbas de obras para confecção de gibis

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) vão investigar formalmente o redirecionamento de quase R$ 1 milhão de recursos que seriam utilizados em obras para a confecção de cartilhas educativas e a elaboração de desenhos animados na região administrativa de Águas Claras. O caso foi denunciado ontem por reportagem do Correio. Além disso, um grupo de moradores da cidade vai protocolar hoje uma representação no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) contra o administrador da cidade, Manoel Carneiro. O fato já estava na mira do TCDF e da Secretaria de Transparência e Controle do DF (STC).
A princípio, em 2011, o dinheiro havia sido destinado à infraestrutura por meio de emenda parlamentar do distrital Olair Francisco (PTdoB), mas a indicação acabou revisada, a pedido do próprio deputado, e redistribuída para um suposto projeto educacional. De acordo com o parlamentar autor da emenda, a transferência foi feita para atender demanda do administrador regional Manoel Carneiro, que é de indicação do deputado e, segundo Olair, um “homem de sua confiança”. Depois da mudança de destinação da verba, a administração contratou sem licitação a empresa Middle Way Editora Ltda., que tem na vice-presidência Marcus Catharino, amigo pessoal de longa data de Carneiro.
Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Policial Civil se irrita e destrói vidraça de banco no DF


Um agente da Polícia Civil quase provou uma tragédia na tarde desta segunda-feira (10), no Guará. Após se irritar com a dispensa de notas de um terminal de autoatendimento de uma agência bancária, que emitia somente notas de R$ 2,00, o homem passou a destruir o mobiliário e as portas de vidro do estabelecimento. Situação que deixou os demais clientes apavorados com a cena.

Um sargento da policial militar que presenciou a situação abordou o homem, neste instante ambos sacaram suas armas, o agente da PCDF passou a ameaçar as pessoas que estavam nas proximidades do fato. Testemunhas disseram que durante todo o tempo o agente instigava para uma possível troca de tiros.


Após negociação, o homem que atua como escrivão na Polícia Civil, foi levado para a 4ª Delegacia de Polícia. Ele poderá sofrer sanções administrativas na corporação, além disso, ele vai responder pelos prejuízos causados ao banco.

Fonte: Jornal de Brasília 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Jovens foram mortos porque moravam em bairro dominado por facção rival

Responsável pelas investigações sobre as mortes de seis jovens em Mesquita, na Baixada Fluminense, o delegado Júlio Silva Filho, da 53ª DP (Mesquita), disse ao iG nesta segunda-feira (10) suspeitar que os rapazes foram assassinados só porque moravam em um bairro cujo tráfico é dominado por uma facção rival ao dos traficantes da comunidade da Chatuba, apontados como os autores do crime.
Segundo Júlio, os jovens moravam no bairro do Cabral, em NIlópolis, que seria dominado pelo Terceiro Comando Puro (TCP) e na Chatuba, atua o Comando Vermelho (CV). De acordo com o delegado, nenhum dos mortos tem envolvimento com o crime.
O delegado informou que investiga outras três mortes ocorridas na Chatuba durante o fim de semana, entre elas a de um pastor evangélico e a do cadete da PM Jorge Augusto de Souza Alves Júnior, de 34 anos. Segundo Júlio, esses homicídios foram fatos isolados e nada têm a ver com o caso dos jovens mas foram cometidos pelo mesmo grupo.
Os corpos dos jovens foram achados em uma lona, com marcas de tiros, sem roupa e amarrados nas margens da rodovia Presidente Dutra, no bairro da Jacutinga, em Mesquita.
Os rapazes, que tinham entre 16 e 19 anos, desapareceram no úlitmo sábado (20) após terem ido para uma cachoeira no Parque Municipal de Mesquita.
Segundo reportagem do telejornal RJTV, da TV Globo, uma testemunha disse que o pai de um dos rapazes ligou para o telefone do filho. Um homem atendeu e disse que era para ele fazer outro filho porque aquele já era.

Fonte: IG

Pai de jovens mortas em queda de aeronave presenciou acidente

O gerente de fazenda Salomão Batista Freitas, 39 anos, pai de duas vítimas do acidente com o monomotor em Acreúna, no sudoeste de Goiás, assistiu à queda da aeronave que matou quatro pessoas na tarde deste domingo (9), entre elas as duas filhas, Francielle Alves Freitas, 19 anos, e Andressa Alves Freitas, de 14 anos. Enquanto esperava a remoção dos corpos, ele conversou com o G1 e lamentou: "Meus ourinhos estão alí".
Avião minutos antes do acidente

Salomão levou as meninas para fazerem o voo panorâmico de 5 minutos e pagou R$ 50 para cada uma. Ele contou que as filhas estavam muito animadas, principalmente Francielle, que era casada com Rogério Martins da Costa e deixou uma filha de 5 meses.
Andressa, que completou 14 anos no sábado (8), insistiu para ir junto com a irmã, segundo o pai. Salomão disse que chegou a ponderar com a filha, que ela poderia enjoar, mas a adolescente brincou: "Se eu enjoar, vomito em cima da minha irmã".
Além das duas irmãs, também morreram no acidente a bancária Nívia Maria Gomes Barros, 24 anos, e o piloto, Gary Paulo Costa e Silva.
Proprietário da aeronave, Gary mora em Pontalina, no sul do estado, e foi para o município fazer os passeios panorâmicos por causa do movimento da Exposição Agropecuária, realizada em Acreúna neste fim de semana, segundo disse ao G1 o pai do piloto, Aniceto de Oliveira. "Ele tem uns amigos aqui que o convidaram e ele veio fazer os voos", explicou.
Também piloto, o pai de Gary afirmou que o filho tinha mais de 10 anos de experiência e 2 mil horas de voo. Também garantiu que o avião era muito seguro e equipado.
Segundo Aniceto, foi o próprio Gary quem trouxe o avião dos Estados Unidos para Goiás. "Ele comprou e veio pilotando", disse o pai.
A aeronave caiu no pasto de uma fazenda logo após levantar voo, por volta das 17h30, a cerca de 100 metros da GO-513, que liga Acreúna ao distrito de Arantina. Os familiares das vítimas tiveram de aguarda por mais de três horas a chegada do Instituto Médico Legal (IML).
A equipe do IML de Rio Verde, cidade vizinha a Acreúna, chegou ao local pouco depois das 21h. A remoção dos corpos terminou às 22h.

Fonte: G1

Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense acha seis corpos de homens mortos a tiros próximo da via Dutra

A Polícia Militar do Rio de Janeiro achou na manhã desta segunda-feira (10) os corpos de seis homens mortos a tiros em uma rua que dá acesso à avenida Presidente Dutra, no bairro de Jacutinga, no município de Mesquita, na Baixada Fluminense.
A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense investiga se os corpos são de seis adolescentes de Nilópolis que estão desaparecidos desde o último sábado (8) quando foram a uma cachoeira na comunidade da Chatuba, em Mesquita.
Segundo a PM, as vítimas estavam sem roupa e algumas delas amarradas.
É a segunda chacina na Baixada nos últimos dois dias. Ontem (9), quatro pessoas foram achadas mortas em uma casa, em Japeri.

Fonte: IG