sábado, 18 de agosto de 2012

Colisão no ar entre dois aviões deixa mortos em Santa Bárbara D'Oeste, S

Quatro pessoas morreram em um acidente entre dois aviões de pequeno porte em Santa Bárbara D'Oeste (SP) na manhã deste sábado (18).
De acordo com o serviço municipal de ambulância e a Polícia Militar (PM), os corpos estavam carbonizados em uma área de plantação às margens da Rodovia dos Bandeirantes. 

Após a colisão, houve uma explosão e cinco viaturas do Corpo de Bombeiros trabalharam para apagar o fogo. 
O local é de difícil acesso, de acordo com a polícia. As aeronaves partiram de Campinas (SP) e tinham como destino o condomínio aeronáutico Fazenda Bonanza, em Salto de Pirapora, na região de Sorocaba (SP), de acordo com o administrador regional do Aeroporto Campo dos Amarais, Tadeu Oliveira. Ainda não há informações sobre a identidade das vítimas. 
Peritos da Polícia Civil e do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) estiveram na área, mas não passaram informações sobre o ocorrido.
De acordo com o sargento Carlos Locatelli, da PM de Piracicaba (SP), que recebeu as primeiras informações sobre o acidente,testemunhas disseram que a colisão foi frontal. Moradores ouvidos pela EPTV relataram, no entanto, que as asas se tocaram na lateral e depois caíram. O Corpo de Bombeiros de Santa Bárbara D'Oeste enviou quatro caminhões para o local e a guarnição de Americana (SP) mais uma viatura para combater o incêndio.
A gerência do Aeroclube de Americana, o mais próximo da área onde aconteceu o a colisão, informou que algumas aeronaves que partiram do aeroporto voavam pela região, mas não soube confirmar se as envolvidas no acidente partiram do local. No Aeroclube de Campinas, no Campo dos Amarais, apenas uma aeronave havia decolado e o piloto foi contatado pela equipe.
'Só vi uma asa caindo'
O caminhoneiro Paulo Ricaro Silveira de Souza estava parado próximo ao canavial. "Quando eu escutei o estouro eu sai da cabine pra ver o que era e só vi uma asa caindo", disse. Souza relatou ainda que viu uma asa explodir no ar.

"Tinha dois aviões, lado a lado e bateu asa com asa", disse Julio César Prestes, que trabalha próximo ao local do acidente. "Olhei de repente pro céu e só vi os dois aviões caindo", relatou. O empresário Lucas Henrique falou que estava fazendo trilha nos arredores e também ouviu o barulho. "Olhamos para trás e vimos uma aeronave 'parafusando'", disse.

Fonte:G1

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Maceió - Motorista bêbado provoca acidente e mata quatro pessoas da mesma família

Um grave acidente ocorrido na noite de quinta-feira (16) matou quatro pessoas de uma mesma família, na BR-316, próximo à entrada de Satuba, na região metropolitana de Maceió. Por volta das 18h40, um ônibus de transporte de trabalhadores rurais - no momento do acidente estava vazio - em direção a Maceió colidiu de frente com um carro Fiat Idea, que vinha na direção contrária.
Dos cinco passageiros do carro, quatro morreram: um casal - o pai de 46 anos e a mãe de 27 - e os dois filhos - duas crianças de 8 e 10 anos. A quinta passageira do carro, uma idosa de 78 anos, da mesma família, sobreviveu, foi socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros e levada ao Hospital Geral do Estado (HGE).
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ônibus invadiu a contramão provocando o acidente. O teste do etilômetro - mais conhecido como bafômetro - comprovou que o motorista, Antonio Batista da Silva, de 52 anos, estava alcoolizado. Ainda segundo a PRF, ele estava com o índice de 0,599 mg/l de teor alcoólico no organismo.
O acidente envolveu ainda um terceiro veículo, um VolksWagen Fox, mas nenhum passageiro do carro ficou ferido. O motorista do ônibus foi levado para a Central de Polícia. Equipes do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal também trabalharam no local das mortes.


Fonte:Uol

Reajuste só será distribuído entre 2013 e 2015

O Ministério do Planejamento vai limitar em 15,8% em três anos a proposta para todos os segmentos de servidores civis do Executivo. O impacto sobre folha anual de pagamento atual de um reajuste nessas proporções seria de quase R$ 18 bilhões no primeiro ano. O percentual, no entanto, segundo o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, não será oferecido a todas as categorias, em razão das limitações do orçamento.
Mendonça afirma ainda que não trabalha com o número dado pelo Palácio do Planalto, que estima um impacto entre R$ 14 bilhões e R$ 22 bilhões de reajuste para os Três Poderes. “Nós temos um limite de reajuste para as categorias de 15,8% e trabalhamos com isso. O impacto total no orçamento, no entanto, depende dos acordos que forem fechados. Se as categorias não aceitarem, o impacto é zero”, afirma.

Fonte: Correio Braziliense





'Não faria isso nem com animais', diz mãe acusada de matar bebê, em GO


Presa há quase cinco meses na Casa de Prisão Provisória (CPP), a vendedora Andressa Prado de Oliveira, de 26 anos, alega inocência e chora ao lembrar do filho de 1 ano que morreu depois de ficar por quatro horas fechado dentro de um carro, no Setor Santa Luzia, em Aparecida de Goiânia. “Não fiz aquilo que as pessoas estão falando que eu fiz, que deixei ele lá para morrer de propósito. Não faria isso nem com animais, nenhum bicho merece isso”, declara a jovem, que responde por homicídio doloso.
Com autorização da Justiça e do advogado de defesa, o G1 entrevistou Andressa na CPP, nesta semana. Grávida de nove meses, ela diz não ter feito nenhuma avaliação médica desde que foi presa. “Não sei o sexo do bebê e nem como ele está. Inclusive, tenho tido muitos pesadelos preocupada com o estado dele”, afirma.
O advogado dela, José Patrício Júnior, informou ao G1 que fez o pedido de realização dos exames, mas não obteve resposta. “Solicitei para o juiz a requisição para ela sair e fazer todo tratamento de pré-natal, mas até agora esse pedido não foi atendido”, explica. Entretanto, a gerente de Saúde da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep), Renata Batista, garante que não recebeu o requerimento e explica que todas as gestantes da unidade recebem atendimento, independente do pedido.
"A Andressa está sendo acompanhada pela instituição desde o dia que ela chegou na carceragem. Temos um posto de saúde que funciona com plantões 24 horas por dia e, além disso, a unidade oferece atendimento de médicos, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais da área da saúde. Ela fez há duas semanas todos os exames solicitados por um médico da CPP", garantiu Renata Batista.

Andressa Prado classifica como "muito difíceis" os dias na Casa de Prisão Provisória. “É impossível um dia que não lembro da morte do meu filho. Só tenho deitado e dormido. Só me levanto para ir ao banheiro. O que mais me dói é saber que ele nunca mais vai voltar”, lamenta.
Audiência

No último dia 30 de julho, a juíza substituta da 4ª Vara, Sílvia Amado Pinto Monteiro, começou a ouvir as testemunhas do caso, no fórum de Aparecida de Goiânia. No entanto, o procedimento não foi concluído porque algumas delas não compareceram na audiência de instrução.
Por causa das ausências, uma nova audiência foi marcada para o dia 28 deste mês. Nesta data, Andressa deve ser ouvida e, após os depoimentos das testemunhas, a juíza irá decidir se o julgamento vai ou não a júri popular.
O bebê José Ronaldo morreu no dia 27 de março deste ano, após ficar trancado por cerca de quatro horas dentro de um carro. Segundo a própria versão de Andressa, ela colocou o filho para brincar no veículo por volta das 9 horas e, após tomar um remédio para enjoo, se deitou. Ela teria acordado somente por volta das 13h, quando seu namorado, que não é o pai do bebê, a chamou e deu a notícia que a criança estava morta.

No dia seguinte à morte da criança, três testemunhas prestaram depoimento na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia e afirmaram que Andressa já havia tentado matar o filho outras vezes.
Promotoria

O G1 entrou em contato com 5ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia, responsável por atuar na 4ª Vara Criminal, local onde serão realizadas as audiências das testemunhas e também da acusada Andressa Prado, mas segundo a secretária da promotora Renata Oliveira, ela estava em uma audiência, na quinta-feira (16) e, por isso, não poderia falar sobre o caso.

Confira abaixo trechos da entrevista:

Como você foi recebida pelas outras detentas?

Foi muito difícil. Não tive convívio por muito tempo e cheguei a ficar isolada, mas agora estou me adaptando ao meio delas.

Você diz que está sofrendo muito. O que mais te dói nessa história?
O que mais me dói é saber que meu filho nunca mais vai voltar. Eu lembro dele dando os primeiros passos e, se estivesse vivo, não iria demorar nem uma semana para ele começar a caminhar. Ele não tinha nem falado mamãe ainda.

Como você está após a primeira audiência?

Eu tenho muita esperança de que irá dá tudo certo. Não sou tudo aquilo que as pessoas estão falando, que deixei ele lá para morrer de propósito. Não faria isso nem com animais, nenhum bicho merece isso. Isso talvez foi um acidente ou uma negligência, mas não proposital.

Você confia em sua absolvição?

Confio na minha absolvição sim. Tenho muita fé em Deus porque das pessoas a gente pode esconder as coisas, mas dele não. Tenho fé de que ele vai me ajudar a não pagar por um crime que não cometi. Deus conhece meu coração e sabe quem eu sou.

Tem recebido apoio de sua família? Amigos?

Não tenho família e meus amigos são poucos. Fui abandonada pelos meus pais quando ainda era pequena e, com isso, acabei crescendo na casa dos outros e passando por humilhações. Foi por isso que fui buscar meu filho com a polícia em outro estado, pois ele estava com a família do pai. Sabia que meu filho poderia ser bem cuidado lá, mas não tinha a certeza disso. Queria ter ele por perto para fazer o que ninguém fez por mim quando eu era pequena.

Você está tendo contato com o seu namorado?

Ele é o único que me visita e está me dando a maior força agora. Já faz um bom tempo que estamos juntos.

Se for absolvida, quais são seus planos?

Eu quero seguir minha vida com o meu marido e criar meu filho com ele. Quero ter uma segunda chance de poder cuidar melhor desse bebê e fazer por ele o que não pude fazer pelo outro.
Fonte: G1

sábado, 11 de agosto de 2012

Abastecimento de cerveja no DF só deverá ser restabelecido na terça-feira

Alívio para donos de bares e cervejeiros de Brasília. A greve dos entregadores de bebidas terminou na tarde de ontem e os mais de 10 mil estabelecimentos do ramo espalhados pela capital voltaram a ser abastecidos. Porém, mesmo com a retomada das atividades, é provável que alguns comércios sofram com a escassez neste fim de semana. Pelas previsões do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar), a rotina só deve ser restabelecida na terça-feira.

Desde segunda-feira, os cerca de 250 trabalhadores da Horizonte — empresa de distribuição subcontratada pela Ambev — estavam de braços cruzados. A paralisação impactou o comércio da cidade durante os quatro dias. Muitos proprietários de restaurantes e bares recorreram a pequenas distribuidoras do Gama, de Samambaia e até do Entorno. A Ambev controla 70% do mercado de cervejas da capital e detém a produção das marcas mais procuradas.

O presidente do Sindhobar, Clayton Machado, está mais tranquilo com o acordo firmado entre empregados e patrões, mas destacou que muitos lugares sofrerão com o baixo estoque de garrafas de cerveja. “Não é possível solucionar o problema de 10 mil estabelecimentos em meia tarde de sexta-feira. O processo de compra do produto até a venda para o cliente não é simples. Normalmente, nós pedimos em um dia e a carga chega, em média, dois dias depois. Quem não tem reserva pode ter prejuízos nestes sábado e domingo, ainda mais em virtude de eventos importantes que alavancam as vendas, como o Dia dos Pais e a final do futebol nas Olimpíadas”, afirmou Clayton Machado. 


Fonte: Correio Braziliense