quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Bebê tem braço amputado após suspeita de erro médico em SP

Um bebê de 40 dias teve o braço direito amputado na manhã desta quinta-feira no Pronto Socorro da Vila Industrial, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Uma enfermeira teria aplicado medicação na artéria, mas deveria ser na veia. 

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da cidade, o bebê deu entrada no hospital no domingo com um quadro de grave arritmia cardíaca e choque cardiogênico e foi prontamente atendido no setor de emergência da pediatria. Durante o atendimento emergencial, houve uma parada cardíaca, revertida após as manobras de reanimação. 

De acordo com a secretaria, ele foi então encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica e observou-se uma isquemia (um problema circulatório) no braço direito. A amputação foi necessária por causa dessa falta de circulação sanguínea no braço provocada por essa isquemia. 

 "Em tese houve erro médico, a polícia vai investigar", disse o delegado do 5º Distrito Policial da cidade, onde o caso foi registrtado, Márcio Ramalho. O hospital também foi à delegacia e registrou um boletim de ocorrência contra a tia do bebê. 

"Registrei um B.O. contra ela (tia) por desobediência. Segundo os funcionários do local, ela entrou na UTI para tirar fotos do bebê e discutiu ao ser encaminhada para fora da sala de cirurgia", informou Ramalho. Agora o delegado espera um relatório do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar se houve o erro médico. A enfermeira pode ser autuada por lesão corporal culposa, quando não há intenção. 

A secretaria de saúde afirma que "numa análise preliminar do caso, a direção do hospital não encontrou indícios de negligência, imperícia ou imprudência nas condutas tomadas no referido caso. O hospital municipal vai encaminhar o caso para avaliação do CRM (Conselho Regional de Medicina) através da Comissão de Ética Médica do hospital, assim como internamente será constituída uma sindicância administrativa para melhor avaliar o ocorrido para que não haja qualquer suspeita de má prática clínica." 

Fonte: Terra

Polica investiga falso enterro de bebê no RS; caixão tinha tijolo

A Polícia Civil de Garibaldi, na Serra do Rio Grande do Sul, investiga a suposta morte e o falso enterro de um bebê. A polícia foi alertada no início da semana por funcionários do Cemitério Municipal. Na quarta-feira (8), agentes estiveram no local, onde encontraram um tijolo e um lençol no caixão em vez do corpo de uma criança. O velório e o sepultamento foram encomendados a uma funerária da cidade por uma mulher em 27 de julho. A polícia não descarta a hipótese de que o bebê nunca tenha existido.

 Segundo o delegado Clóvis Rodrigues de Souza, a mulher mora em Garibaldi e contratou os serviços da funerária Nossa Senhora do Carmo para o sepultamento do filho de cinco meses. De acordo com ela, a criança morreu em Porto Alegre em decorrência de meningite e que o corpo seria encaminhado a Garibaldi no dia 27 de julho. “No entanto, o corpo não chegou. Houve velório durante toda a madrugada e na manhã de sábado (28) os procedimentos prosseguiram e foi realizado o enterro”, disse ao G1. 

 Depois do aviso, a polícia realizou a abertura do caixão na quarta. No local, foram encontrados um tijolo e um lençol. A partir desta quinta (9), a mulher e outras testemunhas serão ouvidas pelo delegado. “Daremos um rumo às investigações. É difícil precisar o que aconteceu, mas após conversas informais com parentes não descartamos a hipótese de que a criança nunca tenha existido. Se isso se confirmar, vamos buscar as motivações”, informa o delegado. 

 A proprietária da funerária Nossa Senhora do Carmo, Gabriela Bonadinan, confirmou o caso ao G1, inclusive que o sepultamento seria realizado sem o corpo da criança no caixão. Conforme ela, a mãe afirmou que o bebê havia sido sepultado na capital e que o enterro em Garibaldi seria 'simbólico'. Gabriela conta ainda que havia parentes durante o velório, o que dava credibilidade à história. “Nunca imaginamos que algo assim pudesse acontecer. A mãe disse que o atestado de óbito seria entregue mais tarde. Sabemos que é um momento delicado para a família e não quisemos pressionar. Fomos orientados pela administração do cemitério a dar continuidade ao serviço funerário”, relata ela, que diz não fazer ideia de como os objetos foram colocados dentro do caixão. “Não ficamos a noite inteira acompanhando, não sabemos se foi aberto. A polícia agora fica a cargo dessas respostas.”

 A administração do Cemitério Municipal de Garibaldi confirma que foi contatada pela funerária, mas que a responsabilidade na verificação da existência ou não de um corpo é do estabelecimento comercial. “Apenas autorizamos a cedência de uma urna perpétua. É o procedimento padrão. A funerária fica a cargo de encaminhar uma cópia do atestado de óbito posteriormente”, diz a responsável pelo setor de Patrimônio da Prefeitura, Ana Sofia Scheer. “Mas vamos abrir um processo administrativo para rever processos.”

G1

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Após ter sido exonerada, assessora diz que não vai posar nua

A assessora parlamentar Denise Rocha Leitão, que protagonizou um vídeo em que aparece fazendo sexo, disse nesta terça-feira (7) após ter sido exonerada do Senado que recusou convite para posar nua.
A exoneração foi publicada na edição desta segunda-feira (6) do boletim administrativo do Senado. Denise trabalhava no gabinete do senador Ciro Nogueira (PP-PI).
Denise foi ao Senado nesta terça-feira para se informar sobre a exoneração. "Lógico [que ficou chateada]. Não só eu quanto a sociedade toda. Foi machismo.
Só ouviram um lado", reclamou a assessora na segunda-feira. Denise afirmou que ainda não conversou com o senador sobre o assunto, embora já soubesse que seria demitida.
Segundo Denise, o parlamentar tomou a decisão que considerou melhor. "Ele tomou a decisão que achou melhor para ele.
Só acho que foi desumano", reclamou. Denise Rocha, que está se recuperando de uma cirurgia, afirmou que pretende conversar ainda nesta terça com o senador sobre a demissão. Nogueira afirmou que decidiu pela demissão para não prejudicar o trabalho no gabinete.
O parlamentar disse que não conversou com Denise, e que a demissão foi comunicada a ela pela equipe do gabinete. "Se foi a melhor decisão, nunca vamos saber, mas para o futuro do trabalho foi melhor", afirmou o senador.
A gravação circulou entre assessores e jornalistas que cobrem a CPI do Cachoeira em meio a versões conflitantes sobre a origem e as circunstâncias do vazamento, ainda não esclarecidas. O vídeo chamou a atenção dos jornalistas durante o depoimento do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), no começo de julho, no Senado.
Antes disso, já era conhecido por alguns jornalistas, mas foi visto na tela de laptops de alguns parlamentares durante a sessão. Na ocasião, Denise chegou a entrar na sala, mas diante da curiosidade de fotógrafos e jornalistas, evitou levantar o rosto e saiu em 5 minutos. Nesta segunda, a delegada Ana Cristina Melo, que cuida da investigação na Delegacia da Mulher, afirmou que ainda não tem como comprovar de onde teria partido o vídeo. Segundo a delegada, algumas informações foram solicitadas ao Senado. A delegada diz que, além de Denise e do homem que aparece com ela no vídeo, um servidor do Senado foi ouvido. "Queremos saber se foi aberto [vídeo] em alguma máquina do Senado, se alguém viu", disse a delegada.

Fonte: G1

sábado, 4 de agosto de 2012

Carro com 7 jovens bate em poste e deixa dois mortos em Montes Claros

Um carro com sete jovens bateu em um poste na madrugada deste sábado (4), em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, deixando dois mortos e três gravemente feridos. 
De acordo com a Polícia Militar (PM), dois passageiros conseguiram sair conscientes do veículo. Policiais informaram que ainda não sabem as causas do acidente. O carro estava “abraçado” no poste e os militares não identificaram se o motorista tem habilitação.
 De acordo com o Corpo de Bombeiros, um garoto de 17 anos está internado na Santa Casa de Montes Claros, e sofreu amputação traumática no nível do tornozelo direito e amputação do pé esquerdo. Uma adolescente de 14 anos está na mesma unidade de saúde e o seu quadro não foi divulgado pela assessoria do hospital. 
Duas vítimas, uma de 17 e outra de 18 anos, já foram liberadas do Hospital Aroldo Tourinho. Outro adolescente de 17 anos permanece internado Hospital Universitário Clemente de Faria. Os corpos das duas vítimas fatais estão no Instituto Médico Legal (IML) da cidade e não tiveram as identidades reveladas pela polícia.
Fonte: G1

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Falha de controladores de voo quase causa colisão entre 3 aviões nos EUA

Uma falha cometida por controladores de voo quase causou um acidente aéreo envolvendo três aviões nesta terça-feira (31) perto do Aeroporto Nacional Ronald Reagan, em Washington, nos Estados Unidos, segundo o jornal “The Washington Post”.
Dois aviões tiveram sua decolagem autorizada na mesma rota utilizada por outra aeronave que pousaria no aeroporto.
O erro foi percebido 12 segundos antes de uma possível colisão. A FAA, entidade que concentra o controle aéreo dos Estados Unidos, investiga o caso. Segundo o jornal, as três aeronaves eram operadas pela companhia aérea US Airways.
No total, elas levavam 192 passageiros e tripulantes. Todos os chegaram a seus destinos sem problemas. O incidente aconteceu por volta das 14h (horário local).
O tempo estava ruim na região do aeroporto, e uma falha de comunicação entre os controladores fez com que não fosse dada a separação necessária entre as rotas dos aviões.
Com isso, o voo que seguia para o aeroporto teve seu pouso autorizado e seguia na mesma direção de dois aviões que haviam acabado de decolar. A torre de controle percebeu o erro e mudou a rota das aeronaves cerca de 12 segundos antes do impacto – previsão feita de acordo com a velocidade que ambos seguiam e a distância entre eles.
O piloto do voo que pousaria no aeroporto foi alertado e realizou uma manobra abrupta em direção ao sul para evitar os outros dois aviões. Ouça aqui o áudio da conversa (em inglês), publicado pelo jornal. A FAA disse que irá tomar as medidas apropriadas a respeito da falha de comunicação que levou ao incidente.

Fonte: G1