O soldado Hércules Sousa Reis, 19 anos, morreu afogado durante treinamento do Exército Brasileiro. Mesmo sem saber nadar, o militar foi submetido a uma prova de resistência que consiste em atravessar um lago por meio de uma corda amarrada a cada uma das margens. Por volta das 11h30 dessa quinta-feira (19/4), no meio do trajeto, ele caiu na represa. Os parentes da vítima questionam a falta de colete salva-vidas e alegam demora no socorro.
Morador de São Sebastião, Hércules entrou para o Exército neste ano e estava no Acampamento do Período de Instrução Individual Básica. O afogamento ocorreu em uma reserva na região de Santa Maria. Outro militar que acompanhava a prova dentro de um bote teria caído na água também, mas conseguiu se salvar. Segundo os familiares da vítima, o socorro só chegou ao local depois de 18 minutos, quando o soldado já havia morrido.
A mãe do jovem, a costureira Rosa Maria Costa Sousa, 38 anos, pede justiça. "Como ele não sabe nadar e só colocam uma camiseta branca nele? Tinham que ter dado um colete. Nós sabemos que esses treinamentos são exaustivos. Até agora, nenhuma pessoa que estava no local do acidente se apresentou. Os procedimentos de segurança que foram adotados no local têm de ser esclarecidos", afirmou, com exclusividade, ao Correio.
Inquérito
O Exército Brasileiro deve abrir hoje inquérito militar para investigar as circunstâncias do afogamento. O comandante da 1ª Bateria de Artilharia Antiaérea, major Alexandre Augusto José Rossa, responsável pela unidade da qual Hércules fazia parte, afirmou que as medidas de segurança foram adotados. "Havia equipes de mergulho para fazer o resgate, estava tudo bem estruturado conforme as normas internas", garantiu.
O major afirmou, no entanto, que somente a investigação militar poderá informar se houve demora no socorro ao militar. "A equipe de apoio estava dentro do lago e mergulhou para resgatá-lo. Mas o tempo que isso levou será esmiuçado a partir do inquérito", explicou. Hércules foi levado, sem vida, ao Hospital das Forças Armadas (HFA) e deve ser encaminhado nesta manhã para o Instituto de Medicina Legal (IML).
Os representantes do Exército Brasileiro que atenderam o soldado depois do afogamento procuraram, nesta madrugada, a Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência. A mãe da vítima também prestou depoimento. A corporação, no entanto, ainda não definiu se conduzirá uma investigação do caso, por se tratar de um episódio que envolve a área militar.
Morador de São Sebastião, Hércules entrou para o Exército neste ano e estava no Acampamento do Período de Instrução Individual Básica. O afogamento ocorreu em uma reserva na região de Santa Maria. Outro militar que acompanhava a prova dentro de um bote teria caído na água também, mas conseguiu se salvar. Segundo os familiares da vítima, o socorro só chegou ao local depois de 18 minutos, quando o soldado já havia morrido.
A mãe do jovem, a costureira Rosa Maria Costa Sousa, 38 anos, pede justiça. "Como ele não sabe nadar e só colocam uma camiseta branca nele? Tinham que ter dado um colete. Nós sabemos que esses treinamentos são exaustivos. Até agora, nenhuma pessoa que estava no local do acidente se apresentou. Os procedimentos de segurança que foram adotados no local têm de ser esclarecidos", afirmou, com exclusividade, ao Correio.
Inquérito
O Exército Brasileiro deve abrir hoje inquérito militar para investigar as circunstâncias do afogamento. O comandante da 1ª Bateria de Artilharia Antiaérea, major Alexandre Augusto José Rossa, responsável pela unidade da qual Hércules fazia parte, afirmou que as medidas de segurança foram adotados. "Havia equipes de mergulho para fazer o resgate, estava tudo bem estruturado conforme as normas internas", garantiu.
O major afirmou, no entanto, que somente a investigação militar poderá informar se houve demora no socorro ao militar. "A equipe de apoio estava dentro do lago e mergulhou para resgatá-lo. Mas o tempo que isso levou será esmiuçado a partir do inquérito", explicou. Hércules foi levado, sem vida, ao Hospital das Forças Armadas (HFA) e deve ser encaminhado nesta manhã para o Instituto de Medicina Legal (IML).
Os representantes do Exército Brasileiro que atenderam o soldado depois do afogamento procuraram, nesta madrugada, a Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência. A mãe da vítima também prestou depoimento. A corporação, no entanto, ainda não definiu se conduzirá uma investigação do caso, por se tratar de um episódio que envolve a área militar.
Fonte: Correio Braziliense
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