A conta de transações correntes do Brasil com outros países, um dos principais indicadores da situação da economia brasileira, fechou janeiro de 2014 com déficit de US$ 11,6 bilhões, recorde histórico. O número foi divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Banco Central (BC).
Para chegar a esse valor se somam os resultados da balança comercial (saldo entre importações e exportações) e de outras operações não comerciais que impliquem entrada ou saída de capitais (serviços e rendas).
O déficit registrado no mês passado é um pouco maior que o de janeiro de 2013, que foi de US$ 11,3 bilhões. Supera também a previsão do próprio Banco Central (US$ 11 bilhões). O chefe do departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, disse que, apesar do déficit histórico, a expectativa é que saldo melhore em favor do Brasil a partir do segundo trimestre do ano.
Ainda de acordo com Maciel, o déficit de janeiro foi influenciado principalmente pela remessa de lucros e dividendos pelas empresas ao exterior, que somou US$ 2,5 bilhões no mês passado. Esse movimento, disse o diretor do BC, pode estar ligado a três fatores. Um deles é a expectativa das empresas de que o dólar vai continuar se valorizando em relação ao real. Essa previsão leva à antecipação do envio dos lucros já que, no futuro, isso pode ficar mais caro.
Outros fatores de influência são o crescimento da economia em 2013 e o aumento do estoque de investimento estrangeiros direto no país – a alta da presença de capital estrangeiro se reverte, em algum momento, na remessa dos lucros desses investimentos ao exterior. Só no ano passado, a injeção de investimentos estrangeiros no país somou US$ 64 bilhões.
Ainda de acordo com dados do Banco Central, o investimento estrangeiro direto no Brasil somou em janeiro US$ 5,1 bilhões. Esse valor é 37,8% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado (US$ 3,7 bilhões). Para 2014, a projeção do BC é que o investimento direto chegue a US$ 63 bilhões, US$ 1 bilhão a menos que em 2013.
O déficit registrado no mês passado é um pouco maior que o de janeiro de 2013, que foi de US$ 11,3 bilhões. Supera também a previsão do próprio Banco Central (US$ 11 bilhões). O chefe do departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, disse que, apesar do déficit histórico, a expectativa é que saldo melhore em favor do Brasil a partir do segundo trimestre do ano.
Ainda de acordo com Maciel, o déficit de janeiro foi influenciado principalmente pela remessa de lucros e dividendos pelas empresas ao exterior, que somou US$ 2,5 bilhões no mês passado. Esse movimento, disse o diretor do BC, pode estar ligado a três fatores. Um deles é a expectativa das empresas de que o dólar vai continuar se valorizando em relação ao real. Essa previsão leva à antecipação do envio dos lucros já que, no futuro, isso pode ficar mais caro.
Outros fatores de influência são o crescimento da economia em 2013 e o aumento do estoque de investimento estrangeiros direto no país – a alta da presença de capital estrangeiro se reverte, em algum momento, na remessa dos lucros desses investimentos ao exterior. Só no ano passado, a injeção de investimentos estrangeiros no país somou US$ 64 bilhões.
Ainda de acordo com dados do Banco Central, o investimento estrangeiro direto no Brasil somou em janeiro US$ 5,1 bilhões. Esse valor é 37,8% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado (US$ 3,7 bilhões). Para 2014, a projeção do BC é que o investimento direto chegue a US$ 63 bilhões, US$ 1 bilhão a menos que em 2013.
Fonte: G1
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