Nova York - Um empresário que reivindicava 50% do
Facebook foi detido nesta sexta-feira (26/10) pelas autoridades
norte-americanas, acusado de uma fraude multimilionária contra o
fundador e presidente da rede social Mark Zuckerberg, informou a
promotoria federal.
Paul Ceglia, de 39 anos, foi preso em sua casa em Wellsville, no oeste do estado de Nova York, sob acusações de fraude postal e eletrônica, segundo comunicado do escritório do promotor Preet Bharara.
Em abril de 2011, Ceglia apresentou uma ação nos tribunais do estado de Nova York alegando que Zuckerberg tinha prometido a ele em 2003 "pelo menos 50%" da propriedade do "The Face Book", o projeto que acabaria se tornando a atual rede social.
Para fundamentar sua ação, Ceglia apresentou um suposto contrato de duas páginas assinado por ambos em abril de 2003 em que Zuckerberg concordava em ceder a ele metade dos resultados da expansão do Facebook.
Contudo, as autoridades norte-americanas determinaram que Ceglia falsificou parte desse contrato, assim como supostos e-mails trocados com Zuckerberg.
"A reivindicação de Ceglia de ter direito contratual de 50% do Facebook era completamente falsa. Ceglia simplesmente substituiu a primeira página do contrato real por uma nova página fraudada para parecer que Zuckerberg tinha aceitado dar a Ceglia uma parte do Facebook", disse a promotoria. "Ceglia fraudou, fabricou e destruiu provas para dar base a essa falsa reivindicação".
Paul Ceglia, de 39 anos, foi preso em sua casa em Wellsville, no oeste do estado de Nova York, sob acusações de fraude postal e eletrônica, segundo comunicado do escritório do promotor Preet Bharara.
Em abril de 2011, Ceglia apresentou uma ação nos tribunais do estado de Nova York alegando que Zuckerberg tinha prometido a ele em 2003 "pelo menos 50%" da propriedade do "The Face Book", o projeto que acabaria se tornando a atual rede social.
Para fundamentar sua ação, Ceglia apresentou um suposto contrato de duas páginas assinado por ambos em abril de 2003 em que Zuckerberg concordava em ceder a ele metade dos resultados da expansão do Facebook.
Contudo, as autoridades norte-americanas determinaram que Ceglia falsificou parte desse contrato, assim como supostos e-mails trocados com Zuckerberg.
"A reivindicação de Ceglia de ter direito contratual de 50% do Facebook era completamente falsa. Ceglia simplesmente substituiu a primeira página do contrato real por uma nova página fraudada para parecer que Zuckerberg tinha aceitado dar a Ceglia uma parte do Facebook", disse a promotoria. "Ceglia fraudou, fabricou e destruiu provas para dar base a essa falsa reivindicação".
Zuckerberg rejeitava a ação afirmando que a ideia do Facebook surgiu até
vários meses depois de abril de 2003 e que, portanto, era impossível
que houvesse prometido uma participação no projeto nessa data.
O acusado pode ser condenado a até 20 anos de prisão por cada uma das acusações contra ele.
O acusado pode ser condenado a até 20 anos de prisão por cada uma das acusações contra ele.
Fonte: Correio Braziliense
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