No domingo, um soldado americano da força internacional da OTAN cometeu um massacre na província de Kandahar, no sul do Afeganistão, matando 16 civis, incluindo nove crianças e três mulheres. Após o ataque, os corpos foram queimados, gerando revolta entre os afegãos e intensificando a resistência antiamericana, já exacerbada por incidentes anteriores, como a queima de cópias do Alcorão em fevereiro.
O Talibã, em resposta, prometeu vingança, classificando os americanos como "selvagens e doentes mentais". O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descreveu o massacre como "trágico e lamentável" e garantiu uma investigação completa. Enquanto isso, o Parlamento afegão exige que os responsáveis sejam julgados publicamente no país.
Pesquisas recentes indicam que 60% dos americanos acreditam que a guerra no Afeganistão não valeu a pena, e 54% defendem uma retirada imediata. Esse episódio reforça as tensões e levanta questões sobre a presença militar estrangeira no Afeganistão, além de destacar a necessidade de justiça para as vítimas e suas famílias.
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