O servidor público que espancou o filho de 3 anos e oito meses em uma instituição de ensino particular na Asa Sul admitiu ter utilizado o cinto para bater na criança. Em depoimento à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), ele afirmou que o menino fazia “birra”, esperneava e gritava alto, o que chamava a atenção das pessoas. Depois de descrever o que aconteceu, o pai demonstrou estar arrependido da atitude. Preso em flagrante por um tenente-coronel da Polícia Militar que também deixava o filho na escola, o acusado foi liberado logo após prestar depoimento. O agressor assinou um Termo Cirscunstanciado e responderá por maus-tratos. Pode ser condenado a cumprir penas alternativas, como pagar cestas básicas.
Após ouvir duas testemunhas e o pai, a polícia encerrou as investigações. Os fatos relatados pelas partes são convergentes e o apurado na DPCA será encaminhado à Justiça, que deve julgar a atitude do executivo da Caixa Econômica Federal. Durante o depoimento, o homem justificou que o uso do cinto teria sido uma opção para fazer a criança parar de se jogar no chão e chorar tão alto. “Ele disse que tentou conversar, não gritou, mas a criança não parava e tentou usar um método de correção. O pai se excedeu. Entendo que qualquer agressão além de um tapa é um excesso”, disse o delegado-adjunto da DPCA, Rogério Borges Cunha.
Fonte: Correio Braziliense
Fonte: Correio Braziliense
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