BEIRUTE, 9 Mar (Reuters) - As forças do governo sírio mataram mais 21 pessoas nesta sexta-feira em vários lugares da Síria, segundo ativistas, sendo pelo menos nove pessoas mortas por bombardeios de tanques contra bairros oposicionistas na cidade de Homs.
A retomada dos bombardeios pesados ocorre após alguns dias de relativa calma, período em que a chefe da área humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU), Valerie Amos, esteve em Homs e relatou que parte da cidade foi totalmente destruída por quase um mês de cerco militar, que culminou com a fuga de rebeldes que controlavam o bairro de Baba Amr.
"Trinta tanques entraram no meu bairro às 7h da manhã e estão usando seus canhões para disparar contra casas", disse Karam Abu Rabea, morador do bairro de Karm al-Zeitoun, em Homs.
Em outras partes do país, manifestantes contrários ao presidente sírio, Bashar al-Assad, saíram às ruas para protestar após as preces islâmicas da sexta-feira.
O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, deve chegar no sábado a Damasco para tentar acalmar a situação. Os protestos contra Assad começaram há um ano, e ameaçam descambar para uma guerra civil.
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