Amina publicou na internet, há duas semanas, fotos com os seios de fora com as mensagens: "f***-se sua moral" e "meu corpo pertence a mim, não é fonte de honra para ninguém".
Ela também criou no Facebook uma página dedicada ao Femen (grupo feminista criado na Ucrânia) na Tunísia.
As fotografias provocaram protestos indignados em seu país. O líder islâmico Adel Ami pediu que Amina seja apedrejada até a morte e disse que suas atitudes vão trazer má sorte, "epidemias e desastres", e "podem ser contagiosas e dar ideias para outras mulheres".
A líder do Femen, Inna Shevchenko, chegou a afirmar que foi informada de que os parentes de Amina a internaram em um hospital psiquiátrico em Túnis. Mas, de acordo com o jornal francês Le Figaro, a advogada de Amina, a tunisiana Bochra Beladjamida, garantiu que ela está bem e em casa, ao lado dos pais.
Diversos jovens ao redor do mundo estão preocupados com a segurança da tunisiana e marcaram uma mobilização internacional para o dia 4 de abril. No Facebook, dezenas de homens e mulheres já publicaram fotos com os seios de fora e palavras de apoio a Amina.
Uma petição online, que já obteve mais de 95 mil assinaturas, também foi criada, com o objetivo de pedir ao governo tunisiano que garanta a segurança da jovem. "Pedimos que sua vida e liberdade sejam protegidas e que aqueles que a ameaçaram sejam imediatamente processados. Amina nos representa", diz a página da petição.
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