quarta-feira, 27 de março de 2013

Coreia do Norte corta comunicação com Sul e vê guerra "a qualquer momento"


Tanques do Exército da Coreia do Sul executam manobras militares em Pocheon, a 46 km da capital do país e cerca de 15 km distante da zona desmilitarizada que divide as duas Coreias. A Coreia do Norte disse nesta quarta-feira (27) que deve cortar o último canal de comunicações com sua vizinha do Sul devido à possibilidade de uma guerra acontecer "a qualquer momento". O aviso vem dias após o governo norte-coreano ameaçar um ataque nuclear contra a Coreia do Sul e os EUA.
A Coreia do Norte vai cortar o último canal de comunicação com o Sul porque uma guerra pode estourar "a qualquer momento", afirmou o país nesta quarta-feira, dias depois de advertir os Estados Unidos e a Coreia do Sul sobre um ataque nuclear.


O movimento é o mais recente em uma série de ameaças belicosas da Coreia do Norte em resposta a novas sanções da ONU, impostas após um terceiro teste nuclear realizado em fevereiro, e de exercícios militares "hostis" entre os EUA e a Coreia do Sul.
O Norte já tinha parado de responder às chamadas em uma linha direta com o Exército norte-americano, que supervisiona a fortemente armada Zona Desmilitarizada (DMZ), e a linha da Cruz Vermelha, que era utilizada por governos de ambos os lados.
"Na situação em que uma guerra pode estourar a qualquer momento, não há nenhuma necessidade de manter comunicações militares entre o norte e o sul, que foram estabelecidas entre as Forças Armadas de ambos os lados", afirmou um porta-voz militar, segundo a agência de notícias norte-coreana KCNA.
"Não existe nenhum canal de diálogo e meios de comunicação entre a República Popular da Coreia do Norte e os EUA e entre o norte e o sul."
As Coreias do Norte e Sul ainda estão tecnicamente em guerra, após o conflito civil entre 1950 e 1953 terminar com um armistício, e não um tratado. Recentemente, o Norte afirmou que suspendeu a validade do armistício.
O "canal de diálogo" é usado diariamente para registrar sul-coreanos que trabalham no projeto industrial Kaesong, onde 123 empresas sul-coreanas empregam mais de 50.000 norte-coreanos para produzir bens domésticos.
É o último projeto conjunto que resta em operação entre as Coreias, após o Sul cortar a maior parte da ajuda e do comércio em resposta à morte a tiros de um turista sul-coreano e o naufrágio de uma embarcação naval sul-coreano, que foram considerados de responsabilidade do Norte.

Fonte: Uol

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