O caso de Eliane Cristina Maciel Martins, de 29 anos, gerou indignação e levantou debates sobre o acesso universal à saúde pública. A paciente faleceu na segunda-feira (16) em uma Unidade Básica de Saúde de Ribeirão Preto (SP) após sofrer uma parada cardíaca provocada por complicações renais.
Eliane aguardava transferência para o Hospital São Francisco, com o qual possuía convênio, mas o médico responsável pela regulação do Samu recusou o envio de uma ambulância, alegando que o transporte deveria ser feito por um serviço particular. A paciente permaneceu duas horas na unidade de saúde antes de seu estado se agravar.
O telefonista do Samu, Gerson Ferreira de Carvalho, denunciou o caso, afirmando que havia uma ambulância disponível, mas o socorro foi negligenciado. O Hospital São Francisco informou que acionou sua ambulância assim que recebeu o chamado, mas o atendimento não foi realizado porque Eliane já havia falecido.
O secretário de Saúde de Ribeirão Preto, Stênio Miranda, declarou que será aberta uma sindicância para apurar o ocorrido, reforçando que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve atender a todos, independentemente de convênio médico.
O episódio gerou revolta entre familiares e profissionais da saúde, reacendendo discussões sobre negligência médica e o direito ao atendimento emergencial.
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