Segundo a denúncia do Ministério Público, três soldados e um oficial da Polícia Militar teriam torturado, assassinado e escondido os corpos das vítimas. Os jurados entenderam que só o tenente Mauro da Costa Ribas Júnior teve envolvimento no crime. Ele foi condenado a 32 anos de prisão.
Silva e Heida sumiram no dia 10 de setembro do ano passado. O irmão de Heida viu os dois sendo abordados por policiais militares na Avenida Atlântica, na Zona Sul. Poucos dias depois, os corpos deles e o carro onde eles estavam foram encontrados queimados em Parelheiros.
A Corregedoria da PM encontrou vestígios do sangue das vítimas no porta-malas do carro da corporação usado no dia pelos acusados. As investigações também apuraram que existia uma rixa entre Heida e o tenente. A briga teria ocorrido durante uma partida de futebol, cinco anos antes do crime.
O tenente Mauro da Costa Ribas Júnior e os soldados Christiano Hideki Kamikoga, Wagner Ribeiro Avelino e Rafael Joinhas dos Santos estão presos desde novembro do ano passado no presídio Romão Gomes, da Polícia Militar, acusados pelos crimes.
Durante a quinta-feira (17), a reportagem do G1 não conseguiu encontrar o advogado dos réus, Celso Vendramini, para comentar o assunto. No processo, os quatro réus chegaram a alegar inocência em suas defesas e disseram que não mataram Heida e Silva.
Fonte: G1
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