Duas pessoas foram indiciadas pelo naufrágio do barco Imagination no Lago Paranoá, que aconteceu no dia 22 de maio deste ano. O piloto da embarcação, Airton Carvalho da Silva Maciel, de 28 anos, e o dono do barco, Marlon José de Almeida, de 44 anos, vão responder por homicídio culposo pela tragédia que deixou nove mortos. Ambos podem pegar de 1 a 3 anos de prisão. A pena ainda pode ser aumentada de 1/6 à metade devido a quantidade de mortos.
Segundo o inquérito do delegado Adval Cardoso, da 10ª Delegacia de Polícia, que esteve à frente do caso, houve uma manutenção inadequada da embarcação, agravada pelo excesso de pessoas. “Eles (Airton e Marlon) não assumiram os riscos, mas sabiam da possibilidade de um acidente. O dono da embarcação confiou nas habilidades do piloto e nos utensílios, as bombas de água e os quatro tubulões (equipamento usado na flutuação) a mais, para impedir a tragédia. Mas isso não foi suficiente”, explicou o delegado.
A superlotação também foi identificada como uma das causas do acidente. Na noite da tragédia o Imagination transportava 122 pessoas, quando a capacidade era de 92. Além desse excesso, havia um jogo de sofá e um conjunto de blindex na parte inferior da embarcação, que não tinham sido instalados até a última vistoria da Marinha, no ano passado. Segundo Adval Cardoso, se a Marinha tivesse vistoriado novamente o Imagination, o que deveria ter sido solicitado pelo proprietário, o número máximo de pessoas permitido seria ainda menor.
Durante a investigação, a polícia também constatou um descuido na forma de armazenar os coletes salva-vidas. Havia 12 equipamentos a menos do que o número de passageiros e eles não estavam acessíveis no momento do acidente, além de não haver instruções de uso. Quando a embarcação começou a afundar houve um blecaute, o que dificultou ainda mais as pessoas a colocarem os coletes. Segundo a polícia, a tragédia só não foi maior porque a embarcação mais próxima começou o trabalho de resgate imediatamente e avisou os bombeiros.
Ainda de acordo com o delegado, o relatório da perícia já está pronto, mas não foi emitido porque irá passar por uma revisão dos termos técnicos periciais, o que deve ser feito até sexta-feira (26/8), quando então será encaminhado à Justiça. A expectativa é de que na quinta-feira, o proprietário do barco seja ouvido mais uma vez.
Segundo o inquérito do delegado Adval Cardoso, da 10ª Delegacia de Polícia, que esteve à frente do caso, houve uma manutenção inadequada da embarcação, agravada pelo excesso de pessoas. “Eles (Airton e Marlon) não assumiram os riscos, mas sabiam da possibilidade de um acidente. O dono da embarcação confiou nas habilidades do piloto e nos utensílios, as bombas de água e os quatro tubulões (equipamento usado na flutuação) a mais, para impedir a tragédia. Mas isso não foi suficiente”, explicou o delegado.
A superlotação também foi identificada como uma das causas do acidente. Na noite da tragédia o Imagination transportava 122 pessoas, quando a capacidade era de 92. Além desse excesso, havia um jogo de sofá e um conjunto de blindex na parte inferior da embarcação, que não tinham sido instalados até a última vistoria da Marinha, no ano passado. Segundo Adval Cardoso, se a Marinha tivesse vistoriado novamente o Imagination, o que deveria ter sido solicitado pelo proprietário, o número máximo de pessoas permitido seria ainda menor.
Durante a investigação, a polícia também constatou um descuido na forma de armazenar os coletes salva-vidas. Havia 12 equipamentos a menos do que o número de passageiros e eles não estavam acessíveis no momento do acidente, além de não haver instruções de uso. Quando a embarcação começou a afundar houve um blecaute, o que dificultou ainda mais as pessoas a colocarem os coletes. Segundo a polícia, a tragédia só não foi maior porque a embarcação mais próxima começou o trabalho de resgate imediatamente e avisou os bombeiros.
Ainda de acordo com o delegado, o relatório da perícia já está pronto, mas não foi emitido porque irá passar por uma revisão dos termos técnicos periciais, o que deve ser feito até sexta-feira (26/8), quando então será encaminhado à Justiça. A expectativa é de que na quinta-feira, o proprietário do barco seja ouvido mais uma vez.
Fonte: Correioweb
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