Conflito no sul das Filipinas: aumento da violência e crise humanitária

Roberto Farias
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Nos últimos 10 dias, o sul das Filipinas tem enfrentado uma escalada de violência entre o Exército e guerrilhas muçulmanas da Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI), resultando em pelo menos 187 mortes. Entre as vítimas estão 60 civis, 100 rebeldes e 17 soldados, segundo autoridades locais. O episódio é considerado o pior em anos no país de maioria cristã.

Leila de Lima, chefe da Comissão de Direitos Humanos, destacou que 20 civis foram mortos na cidade de Piagapo durante uma perseguição militar aos guerrilheiros. No entanto, ela afirmou que o número de vítimas pode ser maior, devido à dificuldade de acesso às áreas afetadas pelos combates.

A violência foi desencadeada após a suspensão de um acordo territorial entre o governo e os rebeldes pela Suprema Corte, o que intensificou as tensões. Além das mortes, mais de 360 mil pessoas foram desabrigadas em cinco províncias da ilha de Mindanao, com metade delas abrigadas em instalações temporárias.

O governo filipino reafirmou seu compromisso com a paz e solicitou à Malásia que mantenha monitores de paz na região após o término do mandato da equipe internacional de monitoramento do cessar-fogo. Enquanto isso, a crise humanitária e os impactos econômicos da rebelião continuam a desafiar o desenvolvimento da região.


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