De Presidente a Prisioneiro: Collor Encara Realidade Brutal dos Presídios Brasileiros
O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello agora enfrenta um novo capítulo na sua trajetória, mas desta vez longe dos holofotes. Após uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Collor foi preso e encontra-se no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió, Alagoas.
Collor, condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, foi acusado de receber R$ 20 milhões em propinas para beneficiar contratos da BR Distribuidora. O caso remonta à época da Operação Lava Jato e envolve episódios entre 2010 e 2014.
No entanto, além da sentença judicial, Collor agora se depara com a realidade de um sistema prisional abarrotado e em condições insalubres. O presídio onde está detido é apenas mais um reflexo de um problema estrutural no Brasil: sua capacidade é para 773 pessoas, mas abriga mais de 1.500 detentos. Relatórios apontam infiltrações, falta de itens básicos, instalações elétricas expostas e a presença de pragas como baratas e escorpiões.
Embora ocupe uma cela especial devido ao status de ex-presidente, Collor não está imune à crítica de uma sociedade que debate as falhas e os desafios do sistema carcerário nacional. Sua prisão não apenas reacende o debate sobre corrupção, mas também destaca a necessidade de melhorias nas condições dos presídios do país.
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