SÃO PAULO - A Justiça decretou na noite de sexta-feira a prisão temporária de um dos suspeitos de atear fogo e matar a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, 47 anos, durante um assalto no consultório dela, no Jardim Anchieta, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O crime aconteceu na última quinta-feira. A Polícia Civil também divulgou os retratos-falados de outros dois homens que teriam participado do crime.
O primeiro suspeito, Jonathan Cassiano Araújo, de 21 anos, único dos três que teve o nome revelado foi identificado a partir de imagens da câmera de segurança de um posto de gasolina, onde ele havia sacado R$ 30 da conta bancária da vítima. A confirmação foi feita pela própria mãe do jovem, que esteve na delegacia depois de uma pessoa tê-la avisado de que Jonathan seria o rapaz que aparece nas imagens.
Um quarto suspeito, que teria dado cobertura ao bando, também é procurado. Ninguém foi preso até o momento. Por causa da imagem, no posto de gasolina, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do jovem, que teria ateado fogo à vitima afirmou o delegado geral da Polícia Civil, Luiz Mauricio Souza Blazeck.
A polícia também apreendeu um Audi A3 de propriedade da mãe de Jonathan. O veículo foi usado no crime. O carro foi localizado em uma rua de Diadema, também na Grande São Paulo. o delegado, a mãe do rapaz confirmou que o filho pegou seu carro emprestado e só devolveu na tarde de quinta-feira. O crime ocorreu por volta das 12h30m.
Segundo informações da Polícia Civil, a mesma quadrilha teria praticado ao menos dois outros assaltos a consultórios odontológicos na mesma região.
- Estamos trabalhando, procurando fazer um conjunto de esforços na localidade para elucidar esse caso - disse o delegado seccional de São Bernardo do Campo Waldomiro Bueno Filho.
- Refizemos a rota de fuga deles, procuramos testemunhas presenciais e trabalhamos de uma maneira importante - acrescentou, dizendo que a quadrilha costuma utilizar uma arma prateada nas ações.
Segundo a polícia, um menor já prestou depoimento, mas como testemunha, e foi liberado, segundo o delegado que cuida do inquérito, no 2º Distrito Policial de São Bernardo (Rudge Ramos).
O corpo da dentista foi enterrado no Cemitério da Vila Euclides nesta sexta-feira. O velório ocorreu com o caixão lacrado.
Três criminosos entraram no consultório da dentista enquanto ela atendia uma paciente. Disseram que estavam com muita dor de dente. Ela abriu a porta, e o trio anunciou o assalto. A vítima, sem dinheiro na bolsa, entregou o cartão bancário e a senha para dois dos criminosos - o terceiro bandido continuou no consultório com a dentista. A paciente também foi rendida e encapuzada.
Ao voltar, a dupla teria reclamado que na conta bancária da dentista havia somente R$ 30. Após uma discussão, os criminosos jogaram álcool e atearam fogo na dentista, que morreu no local. Os três assaltantes fugiram no Audi A3, dirigido por um quarto comparsa, segundo testemunhas.
A paciente contou à polícia que ouviu muita gritaria na recepção do consultório, e gritos da vítima apavorada.
- Ela contou que os bandidos disseram que não era a primeira pessoa que tinham matado e que não teria problema em matar mais uma - falou à TV Globo o delegado seccional de São Bernardo do Campo, Waldomiro Bueno Filho.
Solteira, a dentista morava com a família - pai, mãe e uma irmã - numa casa ao lado do consultório. A mãe ajudava a filha, marcando consultas dos pacientes.
Fonte: Yahoo
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