Natasha Harris bebia entre 6 a 10 litros do refrigerante por dia -
quantidade que é duas vezes acima do limite recomendado para a ingestão
diária de cafeína por um indivíduo adulto.
Harris, que tinha oito filhos e já havia perdido todos os dentes por excesso de cáries, bebia Coca-Cola o dia inteiro.
Segundo sua família ela seria "viciada" na bebida, chegando até a sofrer "sintomas de abstinência", como tremedeiras.
Para a Coca-Cola, não é possível provar que o seu produto teria contribuído para a morte de Harris.
O médico legista que determinou as causas de seu
falecimento, porém, disse que se não ela tivesse bebido enormes
quantidades do refrigerante, não teria morrido "nem quando nem da forma
que morreu".
Segundo o perito, a Coca-Cola foi um "fator significativo" para a deterioração da condição cardíaca de Harris.
Ele admitiu que não é possível responsabilizar
as empresas produtoras de refrigerantes pela saúde de consumidores que
abusam do produto, mas disse acreditar que tais empresas deveriam
alertar seus clientes sobre os riscos da ingestão excessiva de açúcar e
cafeína.
Fabricante da Coca-cola contestou as conclusões do médico legista.
BBC/Brasil
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