O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos informou
que 10 mil pessoas podem ter sido expostas a um vírus mortal, que
provoca a “síndrome pulmonar por hantavírus” (HPS, na sigla em inglês),
durante visita ao Parque Nacional de Yosemite, no oeste da Califórnia,
este verão.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem informou que a doença
se tratava da “Febre do Nilo Ocidental”. Entretanto, seu nome correto é
“síndrome pulmonar por hantavírus”. A informação foi corrigida às 10h47
do dia 2.)
Pelo menos seis casos da doença foram confirmados. Dois infectados
morreram, segundo o Departamento de Saúde Pública da Califórnia. As
vítimas tinham em comum hospedagem no mesmo acampamento do parque.
A doença é rara, mas extremamente perigosa - ela mata cerca de um terço
dos infectados. Ela é transmitida pela saliva, urina ou excrementos de
ratos.
A direção do parque está contatando as 2,9 mil pessoas que estiveram no
alojamento “Curry Village” entre os dias 10 de junho e 24 de agosto.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA estima que o parque
foi visitado por 10 mil pessoas durante o período, número que inclui os
visitantes do acampamento.
Segundo a direção do parque, o acampamento foi desinfetado, mas permanece fechado por tempo indeterminado.
A HPS tem um período de incubação que varia de duas a quatro semanas
após a exposição ao vírus - mas em alguns casos pode chegar a seis
semanas. Os sintomas incluem febre, dores musculares, dor de cabeça
intensa, tosse e problemas gastrointestinais.
Não há nenhum tratamento específico para a doença – entretanto, o diagnóstico rápido aumenta as chances de sobrevivência.
Fonte: G1
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