sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sucesso de campanhas anteriores contra gripe prejudicaram atual, diz ministro


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse na última quinta-feira (24) que a redução de pessoas contaminadas pela gripe no período de 2010 a 2011 pode ter contribuído para que a campanha de vacinação deste ano não tenha sido bem sucedida — ou seja, não tenha atingido 80% do público alvo.
Na manhã de ontem, quando foi anunciada a prorrogação da campanha até 1º de junho, dados demonstraram que 15,8 milhões de pessoas haviam sido imunizadas, o que representa somente 52,4% do público alvo, que são grávidas, pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos de idade e profissionais da saúde da rede pública e privada. 
— Tivemos a pandemia em 2009 e 2010, que chamou a atenção, sobretudo no ano de 2009. Naquele momento, tivemos um volume bastante importante de pessoas vacinadas. Conseguimos reduzir muito os óbitos no ano passado por conta das vacinas e porque o ministério tomou a decisão de distribuir os remédios contra gripe, o Tamiflu. Às vezes, isso reduz a sensibilidade da sociedade sobre o risco da gripe, declarou o ministro Alexandre Padilha.
Ele também lembrou que ampliar o público alvo da campanha pode ser outro fator que contribuiu para a meta não ser atingida. 
As gestantes foram as que menos aderiram à campanha. Por isso, o ministro declarou que a vacina é segura.

— Eu mesmo tomei no dia 5 de maio, como todo profissional de saúde. É uma vacina feita da proteína do vírus, não é um vírus ativo. Quem não pode tomar são aqueles que têm alergia à proteína do ovo. As pessoas que estejam tomando algum remédio que possa reduzir a defesa do corpo devem consultar o seu médico, aconselhou Padilha.
Fonte: R7

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