A cidade de Homs, na Síria, tornou-se um símbolo da brutalidade do conflito que assola o país. Moradores que conseguiram fugir do distrito de Baba Amr relataram cenas aterrorizantes de execuções sumárias realizadas por forças do governo.
Uma mãe descreveu o horror de ver seu filho de 12 anos ser morto por soldados, um dia após a retirada dos combatentes rebeldes da região. Segundo testemunhas, 35 homens e crianças foram presos e assassinados, enquanto familiares assistiam impotentes.
A situação humanitária em Baba Amr é alarmante. Não há água, luz ou comunicação, e as temperaturas despencaram, dificultando ainda mais a sobrevivência dos que permanecem na cidade. A Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho tentaram entrar na região para prestar socorro, mas foram impedidos pelo governo, que alegou a presença de minas e explosivos.
A Luta por Ajuda e a Reação Internacional
Organizações internacionais, incluindo a ONU e a Human Rights Watch, alertaram para uma catástrofe humanitária em Homs. Milhares de pessoas fugiram para o Líbano, buscando abrigo e segurança.
Enquanto ativistas denunciam tortura e assassinatos de jovens a partir de 14 anos, o governo sírio insiste que Baba Amr foi "sanitizado" de grupos terroristas. A comunidade internacional segue pressionando por uma solução, mas a violência continua a devastar vidas inocentes.
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