Em 2011, o Google anunciou a aquisição da Motorola Mobility, divisão responsável pelos dispositivos móveis da Motorola, por US$ 12,5 bilhões. A transação, que representou um ágio de 63% sobre o valor das ações da empresa, foi considerada um movimento estratégico para fortalecer o Android e ampliar a presença do Google no mercado de smartphones.
A compra ocorreu em um momento de intensas disputas de patentes, com empresas como Microsoft e Apple questionando a propriedade intelectual do Android. O CEO do Google, Larry Page, destacou que a aquisição da Motorola ajudaria a proteger o sistema operacional contra ameaças anticompetitivas, reforçando a carteira de patentes da empresa.
A Motorola, que já possuía uma longa trajetória de inovação na indústria de telecomunicações, foi uma das primeiras fabricantes a apostar no Android como sistema operacional exclusivo para seus dispositivos móveis. A parceria entre as duas empresas prometia acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias e aprimorar a experiência dos usuários.
Apesar da aquisição, o Google garantiu que o Android permaneceria uma plataforma aberta, permitindo que outros fabricantes continuassem a utilizá-lo em seus dispositivos. O CEO da Motorola Mobility, Sanjay Jha, afirmou que a transação criaria novas oportunidades para funcionários, clientes e parceiros, fortalecendo a inovação no setor.
Com mais de 150 milhões de dispositivos Android ativados globalmente na época, a fusão entre Google e Motorola representava um marco na evolução da computação móvel, consolidando o Android como um dos sistemas operacionais mais influentes do mercado.
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