A Força Aérea de Israel bombardeou o sul da Faixa de Gaza nesta quinta-feira, horas depois de uma série de ataques deixar sete israelenses mortos na região de Eilat, próximo à fronteira com o Egito.
Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelos atentados, mas o governo israelense afirmou que os agressores eram da Faixa de Gaza, controlada pelo grupo palestino Hamas, e que tinham entrado no território israelenses pela península egípcia do Sinai.
Os militares israelenses confirmaram o ataque aéreo na região de fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, mas não deram detalhes. Militantes disseram que o bombardeio matou cinco palestinos, mas a informação não foi confirmada de forma independente.
A série de atentados em Israel começou por volta das 12h no horário local (6h de Brasília) e duraram cerca de três horas. De acordo com o porta-voz do Exército israelense, Yoav Mordechai, as forças de segurança perseguiram os supostos agressores e mataram pelo menos sete deles em uma troca de tiros. Com isso, o número total de mortos chegaria a 14.
No primeiro atentado, homens armados que estavam dentro de um carro abriram fogo contra um ônibus que levava militares e civis da cidade de Beersheba para Eilat, próxima à fronteira egípcia. Imagens de TV mostraram o ônibus com vidros quebrados e a porta danificada. Por dentro, poltronas estavam manchadas de sangue e bagagens estavam espalhadas pelo chão.
"Eu estava conversando com alguém sentado ao meu lado quando ouvimos tiros", afirmou uma passageira em entrevista a uma emissora local. "Imediatamente nos abaixamos e percebemos que havia feridos."
Cerca de 30 minutos depois, homens atiraram contra um veículo particular a vários quilômetros de distância. Depois de mais meia hora, explosivos foram detonados embaixo de um carro militar que se dirigia ao local do primeiro ataque.
"A fonte dos atos terroristas é Gaza e nós atuaremos com plena força e determinação contra eles", disse o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, em comunicado.
Barak afirmou que os ataques "mostram a fraqueza do controle egípcio na península do Sinai e o alcance das atividades de agentes terroristas".
O Hamas negou envolvimento, assim como o governo egípcio negou que os agressores tenham chegado a Israel pelo Sinai. "A segurança na fronteira é forte", afirmou uma autoridade egípcia que não quis ser identificada.
Fonte: AP e BBC
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