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Governo Enfrenta Pressões do Funcionalismo Federal para Reajustes em 2012

Apesar das ameaças de greve e das demandas apresentadas pelos servidores públicos, o governo federal sinalizou que não atenderá a reivindicações de reajuste linear no próximo ano. Com o orçamento de 2012 em fase de finalização, o Ministério do Planejamento enfrenta um déficit estimado em R$ 25 bilhões, agravado pela correção de 14% no salário mínimo, que aumentará os gastos da Previdência em R$ 23 bilhões.

Negociações e Dificuldades

O secretário de Recursos Humanos, Duvanier Paiva Ferreira, afirmou que as demandas gerais e específicas dos servidores estão sendo analisadas, mas destacou que o aumento da folha de salários não é prioridade. Ele justificou que, entre 2007 e 2008, foram realizados 48 acordos para reorganizar a estrutura remuneratória do Executivo, e agora é necessário avaliar as mudanças antes de definir novos reajustes.

Impactos Econômicos

Economistas alertam para os desafios fiscais do governo. Felipe Salto, da Consultoria Tendências, destacou que a política de postergação de gastos, como ocorreu com o salário mínimo em 2010, não é sustentável. Além disso, a inflação preocupa, segundo Leonardo dos Santos, da Austin Rating.

Greve e Prazos

Os sindicatos, liderados pela Condsef, pressionam por respostas concretas antes do envio do Projeto da Lei Orçamentária Anual ao Congresso, previsto para 31 de agosto. Caso não haja avanços, a categoria promete iniciar uma greve nacional em agosto.


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