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Noruega em Choque: Ataques Terroristas em Oslo e Utøya Matam


O chefe da polícia norueguesa, Anstein Gjengdal, anunciou na sexta-feira, 22 de julho de 2011, o envio de forças antiterroristas a um acampamento da juventude do Partido Trabalhista (AUF) na ilha de Utøya, próxima a Oslo, após relatos de disparos no local. Segundo a agência pública de notícias NRK, o ataque deixou pelo menos cinco pessoas feridas, com a polícia confirmando várias mortes e dois feridos graves. O atirador, que utilizou uma arma automática, agiu horas após a detonação de uma bomba no centro da capital, que matou oito pessoas e feriu mais de 200.
De acordo com o site de notícias VG, o suspeito, identificado posteriormente como Anders Behring Breivik, um norueguês de 32 anos com ideologia de extrema direita, abriu fogo indiscriminadamente no acampamento, onde estavam reunidas cerca de 560 pessoas. Ele usava um uniforme falso de policial e apresentou identificação forjada para acessar a ilha, alegando realizar uma verificação de segurança após o atentado em Oslo. A polícia deteve Breivik em Utøya, e ele foi acusado de ambos os ataques, que resultaram na morte de 77 pessoas – oito no atentado a bomba em Oslo e 69 no massacre em Utøya, a maioria adolescentes.
O primeiro-ministro Jens Stoltenberg, que planejava discursar no acampamento no sábado, descreveu a situação em Utøya como "crítica" à NRK. A ex-primeira-ministra Gro Harlem Brundtland também participaria do evento na sexta-feira, mas sua presença foi cancelada. Stoltenberg, que não estava no local durante o ataque, conhecia muitas das vítimas, incluindo amigos e o meio-irmão da princesa herdeira Mette-Marit, mortos em Utøya.
A NRK relatou que um grupo desconhecido, autodenominado "Ajudantes da Jihad Global", reivindicou os ataques, relacionando-os à publicação de charges de Maomé por jornais noruegueses. No entanto, as autoridades confirmaram que os atentados foram obra de Breivik, um extremista de direita anti-islâmico e contrário ao multiculturalismo, agindo sozinho. Ele publicou um manifesto de 1.500 páginas, intitulado 2083: Uma Declaração de Independência Europeia, detalhando suas motivações e preparativos, que incluíam a compra de fertilizantes para fabricar a bomba e treinamento com armas.
Os ataques, os mais letais na Noruega desde a Segunda Guerra Mundial, chocaram o país.

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