Policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Homicídios (DH) realizam na manhã desta quarta-feira (29) uma operação na Favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, para fazer buscas pelo corpo da modelo de 20 anos, que está desaparecida desde o dia 9 de maio.
Durante as investigações, a polícia quebrou o sigilo telefônico da jovem. A jovem foi vista pela última vez numa estrada, perto de casa, na Vila Canoas, em São Conrado, Zona Sul do Rio. Os policiais consideram a modelo desaparecida, mas também não descartam a possibilidade de ela ter sido morta por traficantes da Rocinha.
De acordo com policiais, 100 agentes da DH e 30 da Core estão participando da operação. Segundo a Delegacia de Homicídios, policiais fizeram pequenas incursões na região durante os fins de semana, no lugar onde possivelmente o corpo da modelo estaria escondido. As denúncias sobre o local onde estaria o corpo foram obtidas através do Disque-Denúncia.
Suposta ligação com tráfico
As investigações indicam que ela tinha ligação com o tráfico. Segundo a polícia, a jovem transportaria drogas da Rocinha para outras favelas da quadrilha. Os traficantes acreditavam que a beleza da modelo ajudava a não levantar suspeitas do envolvimento dela com o crime.
A polícia foi informada de que ela estava com uma amiga quando sumiu. Essa outra jovem também teria sido assassinada apenas por tê-la acompanhado à favela. Até agora ninguém registrou queixa sobre esse desaparecimento.
Mas o que poderia ter motivado traficantes a matar a modelo ainda intriga a Divisão de Homicídios. Já se chegou a cogitar que a jovem teria sido namorada de um policial militar, o que teria desagradado Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico na Rocinha, um dos criminosos mais procurados pela polícia do Rio.
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