O Sindicato dos Professores do Estado do Rio de Janeiro (Sepe) negou, por meio de nota oficial, que algum professor tenha morrido devido à inalação de gás lacrimogêneo durante os protestos em frente à Câmara Municipal do Rio.
O boato surgiu nas redes sociais quando um professor de São Gonçalo, Rodrigo Bezerra, publicou que uma docente teria falecido no Hospital Souza Aguiar após sofrer um ataque cardíaco provocado pelo gás. A informação, segundo Bezerra, havia sido confirmada pelo Sepe e pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Entretanto, o Sepe esclareceu que verificou hospitais e o Instituto Médico Legal e não encontrou registros de óbito relacionados ao episódio. A organização reafirmou que, apesar da violência policial no dia da votação do plano de carreira do magistério municipal, nenhum profissional faleceu em decorrência da repressão.
Os professores que estavam acampados em frente à Câmara Municipal desde a última quinta-feira deixaram o local pela manhã. No entanto, dois atos públicos estão previstos para esta tarde, em protesto contra a violência policial e em apoio à greve da categoria.
Enquanto isso, as assembleias dos professores continuam, definindo os próximos passos do movimento em busca de melhores condições de trabalho e valorização profissional.
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