A relação foi encontrada com Wanderson da Silva Tavares, o Gordinho, no início do ano. O criminoso é apontado como líder de um grupo de extermínio que agia em São Gonçalo e Niterói, na região metropolitana, e que contava com a participação de PMs. Gordinho foi preso no Espírito Santo.
Além da juíza, a lista tinha os nomes do promotor Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, do titular da 72ª DP, delegado Geraldo Assed Estefan e de três inspetores da Polícia Civil. Na mesma relação, eram citados também quatro PMs suspeitos de participar do grupo de extermínio liderado por Gordinho e de uma informante da quadrilha.
Segundo a denúncia do Ministério Público, a quadrilha chefiada por Gordinho sequestrava traficantes das localidades do Complexo do Salgueiro, Menino de Deus, Chumbada, Trindade, Santo Cristo e Coruja, todas em São Gonçalo.
O grupo exigia resgates aos comparsas e familiares das vítimas, mas mesmo após receberem o pagamento, elas eram assassinadas e seus corpos queimados. Cinco PMs foram presos em agosto suspeitos de participarem do bando.
Delação premiada
Segundo o processo que corre contra Wanderson na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ele foi beneficiado por delação premiada por aceitar colaborar com a Justiça.
O suspeito, inclusive, não participou da última audiência do caso, realizada no dia 26 de junho, porque a defesa alegou que ele temia ficar junto a outros réus, inclusive os PMs.
Fonte: Último Segundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não deixe de comentar !!!!!!