quinta-feira, 28 de março de 2013

Menino morre após ser atingido por tiro na cabeça em haras

Um menino de 13 anos morreu em um haras de Campinas (SP), na tarde desta quinta-feira (28), após ser baleado na cabeça. Segundo a Polícia Militar, um segurança da propriedade fez disparos contra um grupo de cinco garotos que foi ao local para nadar em um lago. Gabriel Brito Motta não resistiu ao ferimento e morreu no local.


"Pernanbuco" Segurança da Fazenda

Um outro rapaz, de 18 anos, ferido nas costas e perna, foi socorrido pelo Samu ao Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, onde está em observação. Ele não corre risco, segundo a assessoria da unidade médica.
o G1 publicou, com base em informações da Polícia Militar, que o haras fica na cidade de Indaiatuba. O local está no limite entre Campinas e Indaiatuba, mas, no boletim de ocorrência, o registro considerou que o haras fica na área de Campinas. A informação foi corrigida às 22h10.

A polícia chegou ao Haras da Corte, próximo ao Aeroporto Internacional de Viracopos, após denúncia anônima. Segundo a PM, testemunhas disseram que o suspeito, de 29 anos e conhecido pelo apelido de "Pernambuco", havia ameaçado os jovens na primeira vez em que eles foram ao haras. O segurança foi encontrado na residência dele, no Jardim Nova Iguaçu, e assumiu os disparos à polícia. Ele teria alegado que os jovens "foram para cima dele".

"Ele veio de moto, pegou a arma e apontou. Na hora a gente correu, saiu pulando... Acertou os tiros em um garoto que estava atrás de mim e também o meu amigo", explicou um dos adolescentes que estavam no local.

No haras, a polícia localizou a arma usada no crime, uma espingarda calibre 12 e com numeração raspada, além de quatro munições intactas e uma deflagrada.

A ocorrência será registrada no 1º Distrito Policial (DP). Segundo a Polícia Civil, o suspeito deve ser indiciado por homicídio doloso e levado para a cadeia anexa ao 2º DP, no São Bernardo.

O local e horário do enterro da vítima não foram confirmados até a publicação da reportagem. A assessoria do Haras da Corte não foi encontrada para comentar o assunto.
Fonte: G1

quarta-feira, 27 de março de 2013

Coreia do Norte corta comunicação com Sul e vê guerra "a qualquer momento"


Tanques do Exército da Coreia do Sul executam manobras militares em Pocheon, a 46 km da capital do país e cerca de 15 km distante da zona desmilitarizada que divide as duas Coreias. A Coreia do Norte disse nesta quarta-feira (27) que deve cortar o último canal de comunicações com sua vizinha do Sul devido à possibilidade de uma guerra acontecer "a qualquer momento". O aviso vem dias após o governo norte-coreano ameaçar um ataque nuclear contra a Coreia do Sul e os EUA.
A Coreia do Norte vai cortar o último canal de comunicação com o Sul porque uma guerra pode estourar "a qualquer momento", afirmou o país nesta quarta-feira, dias depois de advertir os Estados Unidos e a Coreia do Sul sobre um ataque nuclear.


O movimento é o mais recente em uma série de ameaças belicosas da Coreia do Norte em resposta a novas sanções da ONU, impostas após um terceiro teste nuclear realizado em fevereiro, e de exercícios militares "hostis" entre os EUA e a Coreia do Sul.
O Norte já tinha parado de responder às chamadas em uma linha direta com o Exército norte-americano, que supervisiona a fortemente armada Zona Desmilitarizada (DMZ), e a linha da Cruz Vermelha, que era utilizada por governos de ambos os lados.
"Na situação em que uma guerra pode estourar a qualquer momento, não há nenhuma necessidade de manter comunicações militares entre o norte e o sul, que foram estabelecidas entre as Forças Armadas de ambos os lados", afirmou um porta-voz militar, segundo a agência de notícias norte-coreana KCNA.
"Não existe nenhum canal de diálogo e meios de comunicação entre a República Popular da Coreia do Norte e os EUA e entre o norte e o sul."
As Coreias do Norte e Sul ainda estão tecnicamente em guerra, após o conflito civil entre 1950 e 1953 terminar com um armistício, e não um tratado. Recentemente, o Norte afirmou que suspendeu a validade do armistício.
O "canal de diálogo" é usado diariamente para registrar sul-coreanos que trabalham no projeto industrial Kaesong, onde 123 empresas sul-coreanas empregam mais de 50.000 norte-coreanos para produzir bens domésticos.
É o último projeto conjunto que resta em operação entre as Coreias, após o Sul cortar a maior parte da ajuda e do comércio em resposta à morte a tiros de um turista sul-coreano e o naufrágio de uma embarcação naval sul-coreano, que foram considerados de responsabilidade do Norte.

Fonte: Uol

Jovem que postou fotos de topless no Facebook como forma de protesto é ameaçada de morte

Uma jovem tunisiana de 19 anos que postou duas fotos de topless no Facebook como forma de protesto está sendo ameaçada de morte em seu país.  

Amina publicou na internet, há duas semanas, fotos com os seios de fora com as mensagens: "f***-se sua moral" e "meu corpo pertence a mim, não é fonte de honra para ninguém".
Ela também criou no Facebook uma página dedicada ao Femen (grupo feminista criado na Ucrânia) na Tunísia.  
As fotografias provocaram protestos indignados em seu país. O líder islâmico Adel Ami pediu que Amina seja apedrejada até a morte e disse que suas atitudes vão trazer má sorte, "epidemias e desastres", e "podem ser contagiosas e dar ideias para outras mulheres".   
A líder do Femen, Inna Shevchenko, chegou a afirmar que foi informada de que os parentes de Amina a internaram em um hospital psiquiátrico em Túnis. Mas, de acordo com o jornal francês Le Figaro, a advogada de Amina, a tunisiana Bochra Beladjamida, garantiu que ela está bem e em casa, ao lado dos pais.
Diversos jovens ao redor do mundo estão preocupados com a segurança da tunisiana e marcaram uma mobilização internacional para o dia 4 de abril. No Facebook, dezenas de homens e mulheres já publicaram fotos com os seios de fora e palavras de apoio a Amina.
Uma petição online, que já obteve mais de 95 mil assinaturas, também foi criada, com o objetivo de pedir ao governo tunisiano que garanta a segurança da jovem. "Pedimos que sua vida e liberdade sejam protegidas e que aqueles que a ameaçaram sejam imediatamente processados. Amina nos representa", diz a página da petição.  

De acordo com o código penal tunisiano, Amina pode ficar mais de seis meses na prisão por distribuir fotos de topless.

Fonte: R7

Brasília - Mãe tentou matar bebê afogado na privada antes das tesouradas, diz polícia

jovem de 21 anos que confessou ter matado o filho recém-nascido a tesouradas no último domingo (24/3), no Riacho Fundo, afirmou também que antes tentou matar a criança afogada em um vaso sanitário. Em conversa informal com uma assistente social do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), onde ela foi atendida, ela disse que tentou dar descarga, mas o recém-nascido não desceu. Por causa do tamanho da criança, a jovem não conseguiu atingir seu objetivo, que era dar um sumiço na criança, já que sua família não sabia da gravidez. Como o primeiro plano não deu certo, a jovem, então, matou a criança com tesouradas e a escondeu dentro de uma bolsa. As informações foram divulgadas pela titular da 29ª Delegacia de Polícia, Alessandra Figueiredo, em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (26/3). A mulher continua internada no HRSam por complicações pós-parto e deve ser ouvida pela delegada do caso assim que se recuperar. A família alega que a jovem cometeu o crime por estar sofrendo de depressão pós-parto. A jovem confessou o crime e disse estar desesperada. Segundo o delegado-adjunto Alexander Oliveira se o laudo do Instituto Médico Legal (IML) mostrar que a criança nasceu morta, a jovem não será indiciada. Porém, se ficar confirmado o assassinato,  aprofundamento nas investigações deve levar a polícia a concluir se indicia a mulher por homicídio simples ou um infanticídio. Na segunda possibilidade, a pena é menor, pois fica comprovado que a mãe cometeu o crime devido a um desiquilíbrio emocional, decorrente do parto. 

Fonte: Correio Braziliense

Polícia ouve nesta quarta família de menino morto em Barra do Piraí, RJ

O delegado José Mário Salomão Omena, titular da 88ª DP (Barra do Piraí), disse que os familiares de João Felipe Eiras Santana Bichara, de 6 anos, encontrado morto dentro de uma mala, serão ouvidos nesta quarta-feira (27), inclusive o pai da criança, Heraldo Bichara. Em uma das versões dadas à polícia, a manicure suspeita de matar João afirmou que teve um relacionamento com ele.

João Felipe foi encontrado morto na casa da manicure Suzana Oliveira nesta segunda-feira (25), em Barra do Piraí, na Região Sul Fluminense. O menino foi enterrado na manhã desta terça (26).
Manicure diz que não agiu sozinha
"Não fiz isso sozinha", disse a manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, de 22 anos, após ter sido presa em flagrante na casa onde morava.
A mala encontrada, bem como toalhas, que teriam sido usadas para asfixiar a criança, foram encaminhadas para a perícia. A suspeita prestou depoimento e as investigações vão continuar. A polícia acredita em  vingança.
De acordo com a polícia, a manicure foi presa em flagrante e indiciada pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, emboscada e por ocultação de cadáver. Ela não tem passagem pela polícia. As investigações revelaram que a manicure agiu sozinha.
A família da criança, que é dona de uma imobiliária na região, usou a página do Facebook para pedir informações sobre João Felipe enquanto ele estava desaparecido. Após a morte ser confirmada, uma foto ilustrando o luto dos parentes foi colocada na página. Muito abalada, a família não quis dar entrevista.
De acordo com a polícia, a manicure foi presa em flagrante e indiciada pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, emboscada e por ocultação de cadáver. Ela não tem passagem pela polícia. As investigações revelaram que a manicure agiu sozinha.
A família da criança, que é dona de uma imobiliária na região, usou a página do Facebook para pedir informações sobre João Felipe enquanto ele estava desaparecido. Após a morte ser confirmada, uma foto ilustrando o luto dos parentes foi colocada na página. Muito abalada, a família não quis dar entrevista.
A família da criança, que é dona de uma imobiliária na região, usou a página do Facebook para pedir informações sobre João Felipe enquanto ele estava desaparecido. Após a morte ser confirmada, uma foto ilustrando o luto dos parentes foi colocada na página. Muito abalada, a família não quis dar entrevista.
A manicure, que frequentava a casa da família de João Felipe havia dois anos, confessou o crime. À tarde, ela ligou para a escola do menino, se fez passar pela mãe dele e conseguiu que fosse liberado. João foi morto asfixiado em um hotel.
Suzana apresentou cinco versões diferentes para o crime, entre elas a de que pediria resgate para pagar uma dívida do irmão com traficantes. Ela também alegou que teria tido um caso amoroso com o pai da criança.
Na manhã desta terça, Suzana reafirmou aoG1 que teve um relacionamento amoroso com Heraldo Bichara, mas não quis dizer por quanto tempo. A manicure contou que comentou com o amigo Rafael, taxista, que queria dar um susto no pai do menino para que ele parasse de “ficar atrás dela”. “Ele não era do tipo que sabia ouvir um não”, disse a manicure sobre o pai da criança. O taxista teria chamado um outro homem para participar do “susto”. Segundo Suzana, este homem, cujo nome ela não informou, teria dito o que ela deveria fazer, o que teria que dizer quando ligasse para a escola.
Embora Suzana tenha dito que não cometeu o crime sozinha, as investigações indicam que ela não teve ajuda de ninguém. O caso continua sendo investigado na 88ª DP (Barra do Piraí)
Conhecida da família
Há dois anos, Suzana frequentava a casa da família da vítima como manicure. Segundo a polícia, por volta de 14h30 de segunda, ela ligou para o Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira, onde o menino estudava. Se fazendo passar pela mãe da criança, teria dito que a babá se enganou ao levá-lo para a escola porque ele precisava ir ao médico e pediu que João Felipe fosse colocado em um táxi. Pouco depois, o corpo da criança foi encontrado em uma mala dentro da casa da manicure.
De acordo com a polícia, Suzana levou a menino para o Hotel São Luiz, no Centro da cidade, e o asfixiou. Para não gerar suspeita, Suzana chamou outro taxista para levá-la em casa. Só que como durante o trajeto, o menino não abriu os olhos, nem se mexeu, o taxista achou estranho e avisou à polícia. As investigações só foram iniciadas depois que a mãe de João Felipe foi à escola buscá-lo no fim da tarde.
Ao G1, a manicure disse que não se identificou quando ligou para o Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira,  mas afirmou apenas que o menino teria que ir ao médico. Quando chegaram ao hotel, os dois rapazes que a ajudavam - o taxista e o amigo - decidiram que iam pedir resgate pelo sequestro. A suspeita diz que não concordou e os outros dois disseram que iam ter que “dar um jeito na criança”, porque senão seriam reconhecidos.
A escola alegou ao RJTV que a mulher que ligou se passando ser mãe da vítima tinha riqueza de informações sobre o menino e sobre a rotina da criança. Afirmou ainda que os funcionários não estranharam o pedido de mandar a criança pelo táxi, porque a família tinha o hábito de fazer isso.
Investigações
"Não tem uma lógica matar uma criança de 6 anos de idade, a não ser atingir seus pais. Não tem motivo para rasgar roupa do morto, cortar e jogar no lixo. E, além disso, como se não bastasse, ainda ocultou o cadáver dentro de uma mala. Isso é inadmissível. Portanto, as penas aí somadas, com certeza passam de 30 anos", disse o delegado José Mário Salomão Omena.

Fonte:G1

segunda-feira, 25 de março de 2013

Escalas sem compromissos oficiais de Dilma no exterior custaram R$ 433 mil

Escalas em viagens internacionais da presidente Dilma Rousseff em que ela não teve compromissos oficiais e, em alguns casos, realizou passeios turísticos custaram R$ 433 mil aos cofres públicos.
O valor inclui despesas apenas com hospedagem e diárias em visitas a Atenas (Grécia), Praga (República Tcheca) e Granada (Espanha), que ocorreram durante escalas de viagens de Dilma e sua comitiva à Ásia.
Em nota, a assessoria da Presidência disse que as visitas da presidente a Atenas, Praga e Granada foram "escalas obrigatórias de caráter técnico", programadas conforme os limites de autonomia do avião presidencial.
Dados do Ministério de Relações Exteriores obtidos pela BBC Brasil por meio da Lei de Acesso à Informação revelam ainda que as 35 viagens presidenciais em 2011 e 2012 custaram R$ 11,6 milhões. Desse montante, R$ 7,8 milhões se referem a gastos com hospedagem e R$ 3,8 milhões a despesas com diárias, item que inclui alimentação e transporte. Os valores incluem também gastos com a preparação das viagens.
A viagem sem compromissos oficiais de Dilma mais cara, ao custo de R$ 244 mil, foi para Atenas, em abril de 2011. A presidente e sua comitiva passaram uma noite na capital grega antes de prosseguir para a China.
Na ocasião, ela visitou o Partenon, um dos principais pontos turísticos do país, e fez visita de cortesia ao então premiê George Papandreou. Interpelada por jornalistas, ela se recusou a responder perguntas, dizendo estar "a passeio".
Na volta da viagem à China, Dilma parou em Praga. A escala, que durou duas horas, custou R$ 75 mil.
Em março de 2012, a presidente voltou a fazer escala prolongada em viagem à Ásia. Antes de ir à Índia para uma cúpula dos Brics, ela passou por Granada, cidade turística no sul da Espanha.
Acompanhada pelos ministros Aloízio Mercadante (Educação) e Antonio Patriota (Relações Exteriores), Dilma visitou a Alhambra, complexo de palácios de arquitetura mourisca considerado patrimônio da humanidade pela Unesco.
A viagem, que durou cerca de sete horas, custou R$ 89 mil. Os gastos da comitiva que acompanhou o ministro de Relações Exteriores somaram outros R$ 24,5 mil.
A primeira lista que o Itamaraty enviou à BBC Brasil com gastos de todas as viagens presidenciais continha ainda despesas em Marrakech (Marrocos) e Amã (Jordânia), ocorridas entre março e abril de 2012, mesmo período da viagem de Dilma à Índia.
Após a Presidência ser avisada da reportagem, o ministério enviou nova tabela, excluindo as despesas nas duas cidades. O órgão não explicou a mudança. A presidente, no entanto, não visitou os dois países.
A assessoria do Planalto não respondeu que critérios nortearam a composição da comitiva presidencial nas escalas em Atenas, Praga e Granada e nem por que Dilma foi acompanhada por ministros em passeios turísticos.
Segundo a assessoria de Dilma, as escalas não foram incluídas na agenda oficial porque apenas o local de partida e o destino final das viagens presidenciais são registrados.
O órgão afirma ainda que a presença da presidente em qualquer ponto do Brasil ou do exterior, independentemente do tempo de permanência, "deve ser precedida por equipes com profissionais responsáveis por garantir sua segurança e o atendimento das necessidades da comitiva, o que explica a ocorrência de despesas com essas equipes técnicas".
Na semana passada, os gastos da viagem de Dilma a Roma para a posse do papa Francisco geraram críticas e pedidos de explicação entre opositores. A visita, que custou R$ 324 mil, durou três dias.
Outras viagens presidenciais tiveram custos muito mais elevados. Em dezembro de 2011, uma visita de Dilma a Paris que também durou três dias custou R$ 1,23 milhão. A presidente se hospedou com sua comitiva no hotel Bristol, um dos mais luxuosos da capital francesa.
A viagem de Dilma a Londres durante as Olimpíadas, em julho de 2012, custou R$ 1,08 milhão. Em setembro de 2011, uma visita a Nova York durante a Assembleia Geral da ONU custou R$ 917 mil, gasto ligeiramente superior a visita à mesma cidade no ano passado (R$ 884 mil).
Em suas viagens, Dilma tem optado por pernoitar em hotéis, evitando se hospedar nas casas de embaixadores brasileiros.
A viagem mais barata da presidente, em junho de 2011, foi para Assunção, capital paraguaia. A visita, durante cúpula do Mercosul, durou um dia e custou R$ 84 mil.

BBC

Roubos com morte crescem 114% em fevereiro na cidade de São Paulo


Os casos de latrocínio (roubo seguido de morte) mais que dobraram na cidade de São Paulo no mês passado, em relação a fevereiro de 2012. Ao todo, foram 15 casos em fevereiro deste ano, em relação a sete casos em fevereiro do ano anterior --aumento de 114%.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira (25) pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e mostram também aumento nos registros de tráfico de drogas na capital paulista, em fevereiro deste ano –682 casos --, em relação a fevereiro do ano passado --658 casos –e até a janeiro deste ano, quando haviam sido registradas 663 ocorrências do tipo.

Homicídios intencionais crescem

Segundo a SSP-SP, as estatísticas também apontam para crescimento do número de homicídios na capital e no Estado, em janeiro e fevereiro deste ano, em relação ao primeiro bimestre de  2012.
o primeiro bimestre deste ano registrou um aumento de 15,06% nos homicídios dolosos no Estado em comparação ao mesmo período de 2012: foram 787 casos, 103 a mais que os 684 do mesmo período de 2012.
Já na capital, foram 187 assassinatos intencionais nos dois primeiros meses de 2012, diante de 162 registrados no primeiro bimestre do ano passado.
A taxa de homicídio por 100 mil habitantes, calculada com base nos últimos 12 meses --março de 2012 a fevereiro de 2013 --ficou em 11,67. Porém, em fevereiro, foram contabilizados 371 casos no Estado, contra 416 de janeiro deste  ano.

Tráfico de drogas

Outro crime que registrou aumento no Estado foi o de tráfico de entorpecentes. No primeiro bimestre deste ano, foram 7.909 casos, contra 6.789 casos no mesmo período do ano passado.
Fonte: UOL


Vazamento de gás em banheiro mata neta de Candido Portinari Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/vazamento-de-gas-em-banheiro-mata-neta-de-candido-portinari-7935662#ixzz2OXuFZWw5 © 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

RIO - Maria Candida Portinari, de 16 anos, neta do pintor Candido Portinari, foi encontrada morta na tarde deste domingo no banheiro de sua casa, em São Conrado, na Zona Sul do Rio. A família suspeita que tenha ocorrido um vazamento de gás no aquecedor. Ela morava com seus pais, Maria Edina e João Candido. O pai encontrou a jovem por volta das 16h e teria pedido ajuda a um vizinho, médico, que tentou reanimá-la.
— Meu pai entrou em desespero. Foi um trágico acidente. Ninguém poderia imaginar. Ela era uma jovem alegre e brincalhona. Adorava ficar na internet e ver os filmes de Harry Potter — disse o arquiteto João Carlos Portinari, de 46 anos, irmão de Maria.
O Corpo de Bombeiros informou que chegou à casa da família Portinari, no condomínio Povoado das Canoas, por volta das 16h10m, após receber um chamado por causa de um vazamento de gás. Segundo os bombeiros, a vítima ainda estava viva e teve uma parada cardíaca enquanto era socorrida. O corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML).

Fonte: O Globo/Rio

Motorista sem habilitação e alcoolizado mata skatista, diz polícia

O estudante Gabriel Luiz da Silva Pinto, de 15 anos, morreu após ser atropelado em Guarulhos, na Grande São Paulo, na madrugada deste domingo (24), enquanto andava de skate. O motorista Tiago da Silva, um comerciante de 26 anos, fez o teste do bafômetro, que constatou que ele estava alcoolizado. 
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado no 1º Distrito Policial de Guarulhos, o motorista não tem carteira de habilitação. Ele foi preso em flagrante. Procurado pelo G1, Mário Benedito da Silva,  pai do atropelador, afirmou que a família não vai se pronunciar e que já foi contratado um advogado para defender o filho.
estemunhas disseram à polícia que Tiago da Silva dirigia em alta velocidade seu carro, um Volkswagen Saveiro, pela Rua Noel Rosa, no Jardim Paraventi, quando atingiu o estudante perto da calçada. O acidente aconteceu por volta das 3h.

Após o acidente, enquanto uma pessoa anotava os dados do carro, o motorista retirou a placa traseira e agrediu a testemunha.

Segundo o relato dos policiais, o motorista tinha os olhos vermelhos, hálito etílico e fala desconexa. Ele foi submetido ao bafômetro, que constatou que ele tinha 0,71 mg de álcool por litro de ar expelido.

Fonte: G1

Policiais de SP são acusados de tomar dinheiro e drogas de quadrilhas

Em São Paulo, investigadores que deveriam reprimir o tráfico são acusados de atuar como bandidos e tomar dinheiro das quadrilhas.
O homem acorrentado que aparece no vídeo faz um apelo em espanhol. Diz que os sequestradores exigem cerca de R$ 600 mil para libertá-lo e que os parentes estão desesperados: “Minha família chora muito”.
A polícia encontrou o vídeo no celular do boliviano Heber Escalante, preso 20 dias atrás em Cáceres, Mato Grosso, quando tentava entrar no Brasil pela Bolívia.
O telefone também armazenava fotos, que mostram muita droga e armas potentes.
Acusado de ser um dos principais fornecedores de drogas e armamento para uma facção criminosa que age em São Paulo, o boliviano Escalante tem um apelido no mundo do crime: Senhor das Armas.
Segundo as investigações, ele poderia estar na cadeia desde outubro de 2012. Mas policiais civis de São Paulo exigiram propina para não prendê-lo.
‘Foi um golpe’, diz a Polícia Federal. E o esquema dos policiais bandidos, segundo a PF, funcionava assim: Alexandre Lages é investigador do Denarc, o Departamento de Combate ao Narcotráfico, em São Paulo. Ele é acusado de fazer parte de uma quadrilha formada por policiais unidos a traficantes. As investigações mostram que Alexandre se passava por empresário interessado em comprar drogas. E que criminosos, geralmente da Bolívia ou Colômbia, vinham ao Brasil fechar o negócio.
Heber Escalante, o Senhor das Armas, ficou hospedado em uma casa no Guarujá, litoral de São Paulo, onde teria se comprometido a vender 700 quilos de cocaína para o grupo.
Segundo a Polícia Federal, assim que pegaram parte da droga, os policiais corruptos se identificaram. E, em vez de prender o boliviano em flagrante, pediram propina para deixá-lo sair livre. Por telefone, uma mulher que diz ser testemunha do achaque conta o valor do acerto: “Eles fizeram acerto, de R$ 2 milhões. Ele não é empresário. É a Denarc”, diz.
Em fevereiro, a Polícia Federal acompanhou de perto outro golpe. Segundo as investigações, Alexandre Lages fingiu, de novo, ser comprador de cocaína. A entrega seria no estacionamento de um shopping, na capital paulista.
Imagens mostram quando policiais abordam os ocupantes de um carro. Em seguida, todos vão embora.
Um dos policiais é Glauco Fernandes, que trabalhava na delegacia de investigação sobre entorpecentes de Sorocaba, interior paulista. O outro se chama Gustavo Gomes, do Denarc de São Paulo.
Segundo as investigações, havia 50 quilos de cocaína em um carro e 218 quilos em mais dois veículos: 83 em um e 135 em outro.
Por telefone, Gustavo e Alexandre mencionam esses números.
Alexandre: O carro está com 1-3-5.
Gustavo: Eu sei. Tem esses 8-3 mais os 50 que já estão aí.
Alexandre: Certo.
Mas no boletim de ocorrência consta que foram apreendidos apenas 30 tijolos de cocaína, cerca de 38 quilos. O resto, diz a Polícia Federal, foi dividido entre policiais e traficantes da quadrilha.
Três pessoas que foram contratadas para guardar e levar a droga até eles acabaram presas. Mas, segundo a Polícia Federal, o mesmo não aconteceu com os donos da cocaína.
As investigações mostram que a droga pertencia a dois traficantes brasileiros, que caíram no golpe dos policiais. Os dois criminosos, diz a Polícia Federal, não foram presos porque também pagaram propina. O valor: R$ 500 mil. Eles ainda estão foragidos.
De acordo com as investigações, parte da droga negociada com esses dois traficantes e que não foi apresentada na delegacia foi localizada dois dias depois.
Eram 133 quilos, que estavam a caminho de Sorocaba. Na época da apreensão, em fevereiro, foram presos em flagrante os policiais Alexandre Lages, Glauco Fernandes e Michael Ruiz, também do Denarc.
Na tentativa de esconder outras provas do crime, Alexandre ligou para a mulher: “Abre meu cofre. Tira tudo que tem dentro, bota em uma sacola. Não queria saber o que tem porque isso não te interessa”, avisou.
A mulher do investigador obedeceu. Mas no mesmo dia, a Polícia Federal fez buscas e encontrou dólares e 175 quilos de cocaína dentro de sacolas que estavam no carro do casal e em um depósito do apartamento deles.

“Eles não trabalhavam com coisa pequena. Média de 200, 300 quilos de cocaína em cada situação dessa. Não foram uma ou duas não, foram várias”, declara Roberto Boreli Zuzi, delegado-chefe da Polícia Federal - Sorocaba.
Quarta passada (20), mais quatro policiais do Denarc foram presos, acusados de participar do golpe: Gustavo Gomes, Edson Melin e Mariano Pino são investigadores. André Souza é o chefe deles. Os quatro alegam inocência.
O advogado destes quatro policiais contesta as escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal: “É fácil a gente falar se você pegar a parte editada da coisa. O Alexandre era um dos investigadores que trabalhava na delegacia. Qual o vínculo dele com os outros quatro? Eu não vejo. São coisas distintas”, diz Gilberto Vieira, advogado dos quatro policiais.
O Fantástico também procurou a defesa dos três policiais presos em fevereiro. Por telefone, o advogado de Alexandre Lages diz que o inquérito não foi concluído, que desconhece o teor completo da investigação e que, por isso, não vai se manifestar.
Já o de Glauco Fernandes afirmou que o policial é inocente e estava no exercício de suas funções, que é prender traficantes e apreender drogas.
O defensor de Michael Ruiz não foi localizado.
O advogado de Heber Escalante, o Senhor das Armas, disse que ele nega ser traficante e ter pago propina aos policiais. Alega ainda que o celular, com as fotos e o vídeo de um seqüestro, foi comprado de uma outra pessoa: “Existe uma espécie de mercado das pulgas, de compra e venda de usados. E ele não se deu conta que aquilo já existia no celular”, declara Hilton Tozetto.
“Ele realmente é um traficante, um vendedor de armas e aí é um outro ponto da investigação que vai ser levantado de agora em diante”, diz Roberto Boreli Zuzi, delegado-dhefe da Polícia Federal.
O vídeo já foi encaminhado à Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal. E quanto aos sete policiais acusados de corrupção: “Esse grupo, realmente, está fora do mercado”, garante Roberto Boreli Zuzi, delegado-chefe da Polícia Federal.

Fonte: G1

Acidente deixa carro 'entalado' em casa na Grã-Bretanha

Um acidente em Suffolk, no leste da Grã-Bretanha, deixou um carro "entalado" em uma casa.

O motorista do carro foi levado ao hospital com ferimentos graves na cabeça.

Ele perdeu o controle do Audi TT vermelho e se chocou contra a casa em alta velocidade. Parte do carro ficou presa na altura da janela do imóvel, que foi parcialmente destruído.

Três pessoas estavam dentro da residência no momento do acidente, mas nenhuma delas ficou ferida.

"Quando cheguei lá e vi o carro preso, pensei: isso parece grave'', disse à BBC Keith Shales, de 66 anos, que vive em uma rua próxima ao local.

"Já tinha visto fotos de carros que se chocaram contra casas antes, mas nunca dessa forma, saindo da calçada, passando pela cerca viva e subindo em outros carros estacionados. Imagino que ele devia estar quase um metro e meio acima do chão. Nunca tinha visto algo assim", afirmou.

Os danos obrigaram os moradores da casa a deixarem o local até que engenheiros inspecionem o imóvel para verificar se a estrutura foi danificada.

Fonte: G1

domingo, 24 de março de 2013

Homem só nota faca nas costas três anos após ser esfaqueado


Médicos no Canadá retiraram uma lâmina de faca das costas de um homem três anos após ele ter sido esfaqueado durante uma briga.
Billy McNeely, dos Territórios do Noroeste canadense, disse à mídia local que vinha sofrendo coceiras e ligeiras dores nas costas, mas que não tinha ideia de que a lâmina continuava alojada ali.
No início desta semana, no entanto, ao coçar as costas, ele percebeu a ponta da lâmina de 7,5 centímetros.
''Já passei um tempo na cadeia no passado'', afirma. ''Os guardas costumam passar um detector de metal por você e toda vez que ele passava pelas minhas costas, ele disparava'', conta.


Em abril de 2010, McNeely se envolveu em uma briga e foi esfaqueado cinco vezes, disse ele em entrevista à agência de notícias Canadian Press.

"PROBLEMAS NERVOSOS"

Médicos do setor de emergência de um hospital local fizeram pontos em seus ferimentos, mas nunca se deram ao trabalho de realizar um exame de raio-X.
Após ter procurado tratamento para aplacar as dores constantes que sentia, médicos lhe disseram que ele estava sofrendo de problemas nervosos.
Mas ao coçar as costas, McNeely, 32, sentiu que sua unha havia batido em alguma coisa que ele não sabia o que era. Ele pediu que sua namorada desse uma olhada.
''Eu disse a Billy: 'Tem uma faca nas suas costas''', disse a namorada, Stephanie Sayine.
Agora, McNeely está pensando em processar o Departamento de Saúde local.

Fonte: BBC

Apoio à maconha se espalha nos EUA; já são 18 os Estados em que droga é liberada



O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou que a partir do mês que vem nenhum usuário de maconha vai passar a noite na delegacia, como acontece até agora. "Será registrado, como uma infração no trânsito." "Nossos policiais poderão ser remanejados para atividades mais prioritárias", afirmou.
Há dois meses, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou em seu discurso anual sobre o Estado que apresentaria projeto para legalizar a maconha.
Ambos anúncios foram acompanhados de polêmica quase zero, sem protestos, como tem acontecido nos últimos tempos nos cantos mais liberais dos Estados Unidos.
Segundo o instituto Gallup, 49% dos americanos aprovam a legalização da maconha, quase o dobro do que em 1995 (25%). Assim como o casamento gay, já aprovado por 53% dos americanos, a aprovação cresce a cada ano.
Em novembro, os eleitores do Colorado e de Washington aprovaram em plebiscito o uso da maconha em caráter "recreativo". Os governos estaduais têm até o final deste ano para regulamentar o cultivo, a produção, a venda e a distribuição da erva.
Apesar de a lei federal americana considerar a maconha ilegal, o presidente Barack Obama falou à TV em dezembro que não era "prioridade" perseguir usuários de maconha nos dois Estados.
Em 18 Estados e no Distrito de Columbia, onde fica a capital, Washington, a maconha para uso medicinal já é legalmente liberada.
Por enquanto, só a DEA, a agência de combate às drogas, pediu ao secretário de Justiça e procurador-geral, Eric Holder, para que não deixe de cumprir as leis federais por cima das estaduais recém-aprovadas. Holder ainda não se pronunciou, mas poucos acham que ele contrarie Obama.

APOIO REPUBLICANO
Já há quem pense em faturar com o novo momento da maconha no país. Denver, capital do Colorado, ganhou seu primeiro clube para degustadores da erva, o Club 64, que usa o número da emenda 64, a da legalização, e pode ser frequentado por maiores de 21 anos.
O setor turístico do Estado, que abriga a famosa estação de esqui de Aspen, já imagina um "maconha-tour" de simpatizantes ao Colorado.
Uma associação local começou um curso prático de plantio de maconha na União dos Estudantes de Tivoli, na mesma cidade.
Também há um componente econômico na virada de um grande opositor à erva. O líder republicano no Senado, o senador Mitch McConnell, do Kentucky, juntou-se a dois senadores democratas e a outro republicano para apresentar uma emenda que legaliza o plantio de maconha.
Até recentemente, McConnell dizia que a "maconha pode matar".
Na semana retrasada, ao apresentar sua proposta, disse que "os agricultores do Kentucky podem se beneficiar enormemente das possibilidades da produção de canabis." Em Oregon, uma lei estadual já permite plantações que servirão para a demanda do vizinho Estado de Washington, onde o consumo foi liberado.

AJUDA POP
Também como no casamento gay, a cultura pop teve seu papel em ampliar a aceitação.
Depois do sucesso do seriado "Weeds", onde uma dona de casa vendia a erva, em um dos filmes de maior bilheteria do ano passado no país, "Ted", o protagonista e seu amigo ursinho de pelúcia passavam fumando maconha em boa parte da história, chapados, sem julgamento. Sinal de prestígio, o diretor, Seth McFarlane, foi o apresentador do último Oscar.
"Estamos vivendo enorme mudança de costumes e muita gente que jamais fumou maconha acha injusto prender milhares de pessoas que fumavam um baseado. Acabaremos tratando como álcool: taxando, regulando e impedindo o acesso a menores", diz Ethan Nadelmann, diretor-executivo da Aliança para Políticas de Drogas.

Fonte: Folha de São Paulo

Presidente do conselho fiscal dos taxistas do DF é morto a facadas

O presidente do Conselho Fiscal dos Taxistas do DF, César Luis Cristino foi morto por volta das 12h deste domingo (24/3) a facadas após uma discussão no restaurante de apoio aos taxistas, localizado próximo ao Aeroporto de Brasília. A identidade da vítima foi confirmada pela presidente do sindicato Maria do Bonfin Santana.

Segundo testemunhas, ele e o taxista Miguel Augusto Mariano, teriam começado a briga depois de um desentendimento. O motivo desse desentendimento ainda não foi esclarecido. O suspeito desferiu a facada em Cristino e fugiu.
A vítima, que era policial reformado, nem chegou a ser levada para o hospital e morreu no local. A 10ª Delegacia de Polícia foi acionada.

Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 21 de março de 2013

Itamaraty teme por brasileiros no corredor da morte na Indonésia



A retomada das execuções de prisioneiros condenados à pena capital na Indonésia na semana passada levou o Ministério das Relações Exteriores a intensificar a atenção dada a dois brasileiros que estão no corredor da morte.
Marco Archer Cardoso Moreira e Rodrigo Muxfeldt Gularte foram condenados em última instância à pena de morte por tráfico de drogas e somente uma clemência presidencial poderá salvá-los do fuzilamento.
"O governo brasileiro acompanha com atenção a situação dos presos brasileiros na Indonésia e, respeitando as leis do país e as diferenças culturais existentes, procura prestar toda a assistência consular possível, tendo em vista o caráter humanitário da questão", afirmou à BBC Brasil a assessoria do Ministério das Relações Exteriores.
A preocupação se deve ao fato de o procurador-geral do país, Basrif Arief, ter afirmado à imprensa que o país irá fuzilar outros nove condenados até o final do ano e que até 20 presos poderiam vir a ter suas penas executadas antes de 2014.
Na quinta-feira da semana passada o africano do Malauí Adami Wilson foi fuzilado por tráfico drogas. Ele tentou entrar no país com um quilo de heroína em 2004 e foi acusado de coordenar uma gangue internacional de dentro da prisão.
Até então, a última vez que a Indonésia havia executado um condenado fora em 2008, quando os terroristas responsáveis pelo ataque a bomba à praia de Kuta, em Bali, foram fuzilados.
"Estamos preocupados com os comentários do procurador-geral, de que pelo menos outras nove pessoas serão executadas", disse à BBC Brasil Josef Benedict, da ONG de Direitos Humanos Anistia Internacional.
Tecnicamente, os brasileiros ainda não poderiam ser fuzilados, pois o pedido de clemência presidencial ainda está sob avaliação, mas falta transparência quanto à situação dos presos que aguardam no corredor da morte.
"Nós estamos incertos sobre quem será o próximo a ser executado e quando. Pedimos ao governo da Indonésia que seja transparente e disponibilize qualquer informação à respeito das próximas execuções", disse Benedict.
Em junho de 2012, a imprensa indonésia chegou a noticiar que Marco Archer Cardoso seria executado em julho, mas a informação foi desmentida pelo embaixador brasileiro após uma reunião pessoal com o procurador-geral Basrief Arief.
O carioca Marco Archer Cardoso Moreira foi preso em flagrante ao tentar passar a fronteira com 13 quilos de cocaína escondidos dentro dos tubos estruturais de uma asa-delta, em 2004.
Igualmente esportista, o surfista catarinense Rodrigo Muxfeldt Gularte foi pego ao tentar trazer cocaína dentro da prancha.
O advogado indonésio que defende os dois brasileiros, Riak Akbar, disse em janeiro à BBC Brasil que o processo de pedido de clemência não foi concluído e que havia esperança de que a pena de morte pudesse ser convertida em prisão perpétua.
"Eu espero que ambos sejam perdoados pelo presidente Susilo Bam-bang Yudhoyono e tenham a pena alterada", disse Akbar.
Em dezembro de 2012, 113 presos aguardavam no corredor da morte na Indonésia - deste, 71 condenados por tráfico de drogas e muitos deles estrangeiros.

Fonte: BBC-Brasil

Número de vítimas da dengue no DF cresce 75%, nos primeiros três meses do ano


A Secretaria de Saúde do Distrito Federal divulgou nesta quinta-feira (21/3) o boletim epidemiológico da dengue. Nas primeiras 12 semanas de 2013, o número de casos confirmados chegou a 957, entre 2.908 suspeitas. O total de vítimas da doença neste ano, até agora, é 75% maior do que em igual período de 2012. O total de notificações de suspeitas também cresceu significativamente, sendo 141,5% maior do que no ano anterior.

Entre os casos confirmados, 522 foram contraídos em outros estados e 435 são autóctones, ou seja, a infecção aconteceu dentro dos limites do DF. O secretário de Saúde, Rafael Barbosa, explicou que os números servem de alerta para que a população colabore para a prevenção. "Os nossos agentes constataram que entre 80 e 90% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão dentro das residência. Nós estamos pedindo 10 minutos por semana dos moradores para que procurem e eliminem os focos da dengue. Sem isso, não conseguiremos baixar os números", pediu.

As cidades mais preocupantes são Ceilândia, com 69 casos autóctones, Taguatinga, com 42, e Sobradinho II, com 36. Hoje pela manhã, 70 trabalhadores e 40 caminhões recolheram lixo como restos de móveis, pneus e entulho das casas na M Norte, em Taguatinga.

Fonte: Correio Braziliense

PSC tem até terça para decidir sobre saída de Feliciano, diz Henrique Alves



O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta quinta-feira (21) que espera uma decisão do PSC sobre a renúncia do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos, no máximo, até a próxima terça (26). Nesta quarta, após mais uma sessão conturbada do colegiado das minorias, o peemedebista fez um apelo à liderança do PSC para que Feliciano deixe o comando da comissão.“Posso assegurar que essa Casa vai encontrar uma decisão a curtíssimo prazo. A comissão de Direitos Humanos, pela sua importância, não pode ficar nesse impasse. Eu espero até, no máximo, terça-feira, uma decisão. Agora, passou a ser também responsabilidade do presidente da Câmara dos Deputados”, ressaltou o potiguar, ao final de um evento, no Legislativo, em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down.Feliciano é pressionado para renunciar por movimentos sociais e por parlamentares. O deputado é alvo de protestos pelo país em razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas, o que ele nega. Feliciano responde a dois processos no Supremo Tribunal Federal, por discriminação e estelionato.Na visão de Henrique Alves, a crise no colegiado de direitos humanos se tornou “insustentável”. A sessão desta quarta (20) da comissão teve de ser encerrada antecipadamente por conta dos protestos promovidos por militantes de movimentos sociais. Feliciano conseguiu se manter no recinto por apenas oito minutos.“Virou um clima de radicalização que esta Casa não pode aceitar. Essa Casa tem que primar pelo equilíbrio, pela serenidade, pela objetividade, pelo trabalho parlamentar. E do jeito que está, se tornou insustentável. Eu asseguro que a situação será resolvida até terça”, avaliou o presidente da Câmara.Líder do PSC, o deputado André Moura (SE) disse ao G1 que Feliciano se comprometeu com o partido a “colocar a cabeça sobre o travesseiro” para pensar sobre a eventual renúncia. Moura descarta a possibilidade de o deputado por São Paulo deixar o cargo durante o final de semana.Segundo ele, os dois devem voltar a conversar sobre o assunto no início da próxima semana. Depois de obter uma posição de Feliciano, Moura ainda vai debater sobre a possível substituição na presidência da comissão com o restante da bancada do PSC.“Teremos novidade na próxima semana. Pode ter certeza”, observou Moura.

Fonte: G1

quarta-feira, 20 de março de 2013

Câmara decide aumentar cota dos deputados e criar novos cargos


Em meio à tentativa do novo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de tentar criar uma agenda positiva, a Mesa Diretora da Casa anunciou nesta quarta-feira um pacote de medidas que, no papel, pode gerar mais custos.
A principal delas é o reajuste da chamada cota mensal de atividades parlamentares. Os recursos da cota são usados no pagamento de passagens aéreas, telefone, serviços postais, assinatura de publicações, combustíveis e lubrificantes, entre outros gastos dos deputados. Os parlamentares apresentam as notas fiscais dos serviços e são ressarcidos pela Câmara.
Na reunião de hoje, a segunda de Alves como presidente, a direção da Câmara definiu que um texto estabelecendo o tamanho do aumento deverá ser apresentado nos próximos dias pela área técnica da Casa para que as mudanças dos valores pagos aos 513 deputados entre em vigor.
Segundo a Folha apurou, uma das hipóteses com maior aceitação da cúpula da Casa hoje é que o reajuste no valor seja de 12,72%, o que representaria o acumulado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2011 e 2012. A utilização de um outro índice, como o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), não está descartada.
Um estudo preliminar apresentado hoje durante a reunião da Mesa aponta que caso a opção seja mesmo pelo IPCA o impacto anual com o reajuste será de cerca de R$ 23 milhões.
O valor da cota paga pela Câmara aos deputados varia de Estado para Estado, principalmente, em razão do preço das passagens aéreas.
No Distrito Federal, por exemplo, onde a cota é menor, o custo mensal passaria dos atuais R$ 23 mil para R$ 25,9 mil, caso seja aplicado o IPCA. Para o Acre, onde a cota é maior, o custo mensal passaria dos atuais R$ 33.500 para R$ 37.700.
O "cotão" foi adotado em 2009 pela Câmara como uma das medidas da reforma administrativa depois de denúncias de abuso no uso da cota de passagens aéreas e no uso da chamada verba indenizatória.
Também está em análise um aumento do auxílio-moradia, que hoje é de R$ 3.000 por mês.


NOVOS CARGOS
Além do aumento do benefício, integrantes da Mesa também apresentaram três projetos de resolução prevendo a criação de 44 cargos comissionados que deverão ser distribuídos entre o PSD (30), a Corregedoria (8) e o novo Centro de Estudos e Debates (6).
O impacto com criação dos novos cargos de indicação política será de R$ 8,7 milhões, em 2014. Os projetos ainda deverão ser votados em plenário.
HORA EXTRA
Na reunião também foi aprovado um novo ato que altera as regras para o pagamento de horas extras dos servidores, comissionados e secretários dos gabinetes dos deputados.
De acordo com o texto do ato, o controle da frequência passará a ser efetuado por meio de sistema eletrônico que permita a compensação em banco de horas. Os serviços extras não poderão exceder a duas horas diárias, 44 mensais e 220 anuais.
A prestação do serviço extra em dias não úteis também não poderá exceder a jornada diária de 10 horas. A expectativa de integrantes da Casa é que se economize cerca de R$ 24 milhões com a medida.
Fonte: Folha de São Paulo

Manifestantes protestam na Câmara dos Deputados


Um grupo de manifestantes protesta, na tarde desta quarta-feira (20/3), na porta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Com gritos e palavras de ordem, os manifestantes reclamam por terem sido impedidos de entrar no local e acompanhar as discussões. Houve empurra-empurra.
A reunião da comissão ocorre pouco depois de ter sido lançada, na manhã desta quarta-feira (20/3), a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, com o objetivo de assegurar espaço político para a discussão de temas ligados à diversidade e às minorias, pautados pelos movimentos sociais.
Para os parlamentares que integram a iniciativa, com a nomeação do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos, o debate ficou inviabilizado na comissão oficial da Câmara dos Deputados.

terça-feira, 12 de março de 2013

Garota passa por cirurgia no joelho e morre horas depois no PS de Cuiabá

Uma adolescente de 15 anos de idade morreu no domingo (10) após passar por uma cirurgia no joelho no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). A estudante Alessandra Xavier Matias tinha sofrido uma lesão no joelho na última sexta-feira e precisava apenas drenar a água que se acumulou no local, mas seu estado de saúde piorou logo após o procedimento, fato que a família atribui a suposta negligência por parte dos profissionais que a atenderam na unidade. A direção do PSMC se recusou a falar com a reportagem sobre o assunto.
Devido a um desnível no chão em sua casa no Bairro Carumbé, Alessandra sofreu uma queda e lesionou um dos joelhos na manhã de sexta-feira. A estudante, que cursava o 1° ano do Ensino Médio, suportou as dores e o inchaço até a noite de sábado, quando seu pai a levou para o PSMC. Lá, de início o médico responsável afirmou que seria necessário apenas drenar a água que havia se acumulado no joelho com uma seringa. Em seguida, requisitou um exame de sangue porque seria necessário, segundo ele, uma pequena cirurgia.
Logo pela manhã de domingo, a estudante foi encaminhada para o centro cirúrgico, onde foi operada por volta das 11h. Segundo o relato do pai, Altair Rodrigues Matias, logo após o procedimento sua filha saiu lúcida, mas, já no quarto ao lado da sala de cirurgia, a garota começou a ter acessos de tosse e não conseguiu comer as frutas que o pai lhe comprou. Uma enfermeira transferiu a garota às 14h para o repouso, onde ela continuou a apresentar reações como tosse e palidez até que vomitou sangue.
Segundo Altair, imediatamente Alessandra foi transferida para a unidade de terapia intensiva (UTI), onde sofreu um infarto. “Minha filha já chegou enfartando. Aí tentaram reanimá-la, mas não conseguiram”, conta.
Causa desconhecida“Eu acho que houve negligência, não houve?”, revolta-se o pai, lembrando que, desde que Alessandra saiu da sala de cirurgia, nenhum enfermeiro ou médico manteve-se a postos para acompanhar a garota, cujas tosses consideravam “normais” quando questionados.
“Eu falei com a enfermeira que falou que ela teve um probleminha e estava na sala de emergência. Eu desci, vim correndo. Quando eu cheguei lá, enquanto não falei que ia quebrar a porta, aí que veio o médico e falou que ela tinha morrido. Eles vieram falar era umas 20h, ela deve ter umas 19h”, relata a mãe, Geny Xavier, que falou com a filha pela última vez por telefone às 13h.
“Como que ela vai pra lá só com um negócio no joelho e morre?”, revolta-se Geny, lembrando que, na declaração de óbito expedida logo após o falecimento da filha, a causa da morte apontada é “desconhecida”. A família registrou um boletim de ocorrência na polícia logo após a morte de Alessandra.
“Ela ficou dois dias na casa do pai só sentindo dor e não aconteceu nada de mais com ela. Só foi ir para lá que ficou assim e aconteceu essa tragédia”, conta, revoltado, o namorado da estudante, Adevanir Santana Farias, de 18 anos. Durante o velório da garota, ele ainda lembrou que os médicos falharam ao verificar se a adolescente sofria de alguma alergia a substâncias anestésicas que lhe foram aplicadas antes da cirurgia, uma vez que a mãe de Alessandra sofre de mal parecido e muito provavelmente a filha também teria restrição a algum medicamento aplicado sem a devida averiguação. O pai da estudante também recorda que um médico chegou a lhe perguntar se a filha sofria de alguma alergia, ao que ele respondeu que ela mesma deveria ser consultada.
“Não tem motivo pra essa menina ter morrido por causa de uma cirurgia no joelho. A gente acredita que isso aí foi negligência. Não podia ter acontecido. Faltou cuidado e amor ao próximo por parte desses médicos, e aí ficou esse sofrimento para a família”, conta o tio Wilson Rosa de Castro, a quem foi negado ver o corpo da sobrinha na saída do PSMC antes de ir para o Instituto Médico Legal (IML), que deve conduzir exames complementares para apurar a causa da morte.
O corpo de Alessandra foi velado na tarde desta segunda-feira (11) na sede da Associação de Moradores do Bairro Bela Vista. Logo, seria sepultada no cemitério São Gonçalo. Procurada, a direção do PSMC se recusou a dar qualquer pronunciamento sobre o caso à reportagem do G1.
A presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM), Dalva Alves das Neves, informou que em casos como o da estudante, basta o episódio ser noticiado pela imprensa ou remetido em forma de denúncia para que seja investigado e, na sequência, seja apurada a conduta dos profissionais envolvidos.
 
Fonte: G1

Moeda americana chega a R$ 1,94 e obriga o governo a intervir

Depois de o dólar ter sido negociado abaixo de R$ 1,94, na última sexta-feira, o Banco Central decidiu intervir. Em uma operação conhecida como swap cambial reverso, equivalente a compra de dólares no mercado futuro, a autoridade monetária adquiriu ontem quase US$ 1 bilhão. Com a intervenção, a moeda norte-americana, que seguia em queda frente ao real voltou para o terreno positivo, e fechou o dia negociada a R$ 1,957, com alta de 0,51%. A entrada do BC no mercado serviu ainda para delimitar um novo piso para a cotação da divisa. Na avaliação de especialistas, o governo agora autoriza, extraoficialmente, um valor mínimo para a moeda entre R$ 1,94 e R$ 1,95.

Para Sidnei Nehme, economista e diretor executivo da NGO Corretora de Câmbio, o governo tem usado o dólar para controlar as pressões inflacionárias e, se o custo de vida pesar ainda mais nos próximos meses, a moeda pode continuar a derreter frente o real. “O quadro econômico brasileiro é bastante complexo, crescer num ambiente em que se procura conter a inflação aquecida é tarefa sujeita ao fracasso”, disse. “Ainda há otimismo em relação a 2013, mas é preciso que o governo torne mais transparente sua política monetária e cambial”, criticou.
 
Fonte: Correioweb

sábado, 9 de março de 2013

Egito condena 21 à pena de morte por massacre em estádio de futebol

A Justiça do Egito condendou à pena de morte 21 envolvidos no massacre do estádio de Port Said, que resultou na morte de 74 pessoas em fevereiro de 2012. As sentenças, já indicadas em uma sessão da corte no início de janeiro, foram confirmadas neste sábado.
No mesmo julgamento, ficou definido que outras cinco pessoas cumprirão prisão perpétua e seis enfrentarão penas de quinze anos na prisão. No total, 28 acusados foram absolvidos.
Na ocasião, torcedores do Al-Masry, clube local, e do Al-Ahly, maior torcida do país, entraram em um conflito que deixou 74 mortos e 254 feridos após uma partida do campeonato nacional. 
Além da rivalidade futebolística, diferenças políticas entre militantes e opositores do ex-ditador Hosni Mubarak, que governou o Egito de 1981 a 2011, motivaram a tragédia. 
Essam Samek, chefe da Força de Segurança da cidade onde o jogo ocorreu, foi um dos condenados a 15 anos de prisão. Outros policiais envolvidos no caso também foram punidos, com penas mais brandas
Port Said é um dos principais redutos de apoiadores de Mubarak no país. Em janeiro, quando as penas dos condenados na tragédia foi indicada, diversas manifestações violentas foram registradas na cidade.

Fonte: Terra

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