terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Mulher acusa empresário baiano de agressão

Uma mulher de 30 anos acusa o empresário baiano e ex-namorado dela, Cristiano Rangel, de agressão física. Segundo o advogado da vítima, Aída Nunes foi agredida na madrugada do dia 12 de janeiro, na casa do empresário, no bairro da Barra, área nobre de Salvador. Cristiano Rangel ficou conhecido por já ter namorado a atriz Luana Piovani.
Em entrevista ao G1 nesta terça-feira (22), o advogado do empresário, Fabiano Pimentel, informou que Cristiano Rangel nega as acusações feitas pela ex-namorada. 
A ocorrência de agressão foi registrada na Delegacia de Atendimento Especial à Mulher (Deam), no bairro de Brotas. A vítima também passou por exame de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT) da capital. De acordo com o advogado da amazona, ela foi agredida, principalmente, na cabeça e no rosto.
Também em entrevista ao G1, Artur Guimarães, advogado da vítima, informou que Aída está muito abalada e que prefere não comentar muito o assunto. Segundo o advogado, ela relatou que na madrugada do dia 12 de janeiro comemorava seu aniversário com um grupo de amigos, no bairro do Rio Vermelho, quando Cristiano Rangel chegou sem ser convidado para a festa e a induziu a ir para o apartamento dele. 'Ela estava lúcida, mas foi obrigada a ir com ele", explicou o advogado.
Fabiano Pimentel, advogado de Rangel, apresentou a versão do empresário para o ocorrido. “Rangel e Aída se encontraram por acaso em um bar, cada um sentou em sua mesa e assim ficou por toda a noite. Na hora de ir embora uma prima pediu que ele voltasse ao bar, pois Aída estava se desentendendo com outras pessoas no bar. Ele retornou, pagou a conta dela, e resolveu levá-la a casa de uns tios, pois ele percebeu que ela estava embriagada, sem condições nenhuma de dirigir", disse.
Segundo Pimentel, o empresário estava acompanhado de um amigo, que dirigiu o seu carro enquanto ele amparava Aída no banco do carona. A vítima teria se negado a ir para a casa dos familiares e foi para o apartamento do ex-namorado.
O advogado de Aída informou que, ao chegar na residência do empresário, ela foi agredida por ele e depois trancada no apartamento.
O G1 teve acesso ao boletim de ocorrência do caso. De acordo com o documento policial, a vítima teria sido espancada pelo empresário e ficou no apartamento até o começo da manhã de sábado (12), quando a jovem teria sido resgatada por uma prima e levada ao Hospital Português, onde recebeu atendimento médico. O advogado de Aída informou que ela aproveitou o momento em que Rangel deixou o local por alguns instantes para ligar e pedir socorro a uma pessoa, e fugir. "Eles conviveram juntos. Ela conhecia a casa e sabia que existia uma chave extra. Foi com essa chave que ela conseguiu deixar o apartamento", relatou Artur Guimarães.
O advogado do empresário explica que Cristiano Rangel relatou que a ex-namorada teve uma crise de ciúmes ao ver que um quadro dado de presente por ela a Rangel não estava mais na parede do apartamento e começou a quebrar objetos que estavam no imóvel. "Ela partiu para cima de Rangel, que a segurou. Ela desferiu uma mordida no ombro dele e fez vários arranhões. Ele disse que a soltaria se ela se acalmasse, ela concordou, mas assim que foi solta voltou a atacá-lo, e nessa hora se desequilibrou, até pelo alta ingestão de álcool. Caiu e bateu com a cabeça. Ele a carregou, colocou na cama, passou gelo. Ele não a agrediu", afirmou Fabiano Pimentel.
O advogado acrescentou que Cristiano Rangel também registrou uma ocorrência de agressão em uma delegacia, e que passou por exame de corpo de delito.

Informada por um seguidor do Twitter sobre o caso envolvendo o ex-namorado, Luana Piovani comentou na rede social: “Tô completamente chocada, horrorizada. Se ele fez isso, tem que responder por isso. Ela [vítima] que seja forte e não desista da justiça. Vamos ver como encararão a Maria da Penha [Lei], pois não acho justo só casadas terem essa guarita.”

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Segundo o advogado de Aída Nunes, ela namorou com Rangel por quase dois anos. O casal chegou a morar junto entre abril e novembro de 2012, quando o relacionamento chegou ao fim. Artur Guimarães afirmou que Aída relatou que ameaças e uma agressão anterior a ocorrida no dia 12 motivaram o fim do romance. "Ela chegou a registrar uma queixa de agressão contra ele antes dessa, mas não deu prosseguimento ao processo", disse o advogado da vítima.
De acordo com Artur Guimarães, Aída ainda tem sequelas da agressão e não retornou ao trabalho por conta do abalo físico e psicológico. Ainda segundo o advogado da vítima, ela deve passar por um exame complementar que deve ser acrescentado aos documentos do inquérito policial que apura a agressão.

Fonte: G1

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