segunda-feira, 5 de setembro de 2011

22 mil alunos sem aulas em Teixeira de Freitas devido a greve de professores

TEIXEIRA DE FREITAS - Os 1,2 mil professores da rede municipal de ensino de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, entraram em greve por tempo indeterminado ,deixando mais de 22 mil alunos sem aulas.
Eles fizeram uma passeata pelo centro da cidade, para alertar a população sobre os problemas que vêm enfrentando e querem que a prefeitura equipare o piso salarial deles ao nacional, no valor de R$ 1.187,97 (40 horas semanais), dentre outras reivindicações.
A categoria quer também unificação do Plano de Carreira e Estatuto de todos os trabalhadores em educação (merendeira, pessoal de apoio, auxiliar de portaria, vigilantes, bibliotecário, secretário escolar); fim do turno intermediário existente na Escola Amigos de Aracruz; construção da escola municipal do bairro Colina Verde; funcionamento da creche do bairro Tancredo Neves e dos laboratórios de informática; pagamento de gratificação pela função de diretor, vice e coordenador escolar; e criação da junta médica.
Eles pedem ainda a manutenção dos prédios escolares.“Estamos nessa batalha para conseguir algo do governo desde abril deste ano, e já fizemos duas paralisações de advertência, mas não adiantou nada. Esperamos que a prefeitura municipal possa abrir a negociação para resolvermos logo isso e não prejudicar os alunos, ainda mais em final de ano”, disse a coordenadora da APLB (Associação de Professores Licenciados da Bahia), Francisca Brasília Marques.
Por meio de nota pública, assinada pelos secretários Ednilton Barreto (Administração), Daniel Santos (Educação), Rodrigo Cruz (Finanças) e Eder Silva (Planejamento), a prefeitura afirmou que os professores estão “confundindo a população”. Informa que a prefeitura paga R$ 1.127,01 por 20 horas semanais. A nota comunica que “a Prefeitura de Teixeira de Freitas já reajustou o salário dos professores no mês de fevereiro de 2011 em 7,36%, referente ao acordo firmado em novembro de 2010 entre representantes da APLB e da Prefeitura”.
A nota foi enviada para a reportagem pelo secretário Ednilton Barreto, segundo o qual não há mais o que negociar com os professores. Sobre os outros pontos das reivindicações, ele disse que a prefeitura não vai comentar. “O que eles querem é aumento salarial, as outras questões são só para dizer que não é só isso”, afirmou.
Fonte: Radar64

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